terça-feira, abril 03, 2018

DRAGÃO BATE DE FRENTE CONTRA A TORRE DE BELÉM.

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Liga NOS 
28ª jornada
Estádio do Restelo, Belém (Lisboa)
TV - Hora: 20:00
Tempo: estado de chuva. Temperatura: 14º
Relvado: bem tratado 
Assistência: predominância portista (cerca de 8000)
2018.04.02 (2ª feira)


   FC "Os Belenenses, 2 - FC DO PORTO, 0
                                  (ao intervalo: 1-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, aos 52 Paulinho, Felipe, Osório, aos 72 Danilo Pereira, Alex Telles, Sérgio Oliveira, Hèctor Herrera(C), Yassine Brahimi, Ricardo Pereira, Vincent Aboubakar, aos 56' Gonçalo Paciência e Tiquuinho Soares. Suplentes não utilizados: Vaná, Diogo Dalot, Diego Reyes e Óliver Torres.
Equipamento: alternativo de cor laranja
Treinador: Sérgio Oliveira.

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa) - 4º árbitro - Fábio Filó; VAR: Artur Soares Dias.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 10' por NATHAN na sequência de desentendimento entre Felipe e Osório em que ambos procuraram ao mesmo ficar com a bola, de que beneficiou o médio da equipa de Belém para se isolar, e frente a Iker Casillas atirar para a baliza numa execução simples e eficaz; 2-0 aos 70' por MAURÍDES, acabado de entrar na partida, batendo a bola com a cabeça entre os centrais portistas, vinda de pontapé de canto.


    A exibição global da equipa líder do campeonato há 23 jornadas no decorrer de todo o tempo de jogo, esteve muito longe de corresponder à responsabilidade de um real candidato ao título de campeão. A partida antevia-se difícil, mas poucos portistas imaginariam que o Futebol Clube do Porto regressasse de Belém sem pontuar, e sobretudo sem ter conseguido produzir uma exibição que deixasse tranquilos os seus adeptos quanto ao que ainda falta cumprir até ao final da prova. Neste confronto em que ao FC do Porto era necessário dar, pelo menos, uma imagem de confiança e força anímica saudável e de coesão coletiva, ficou patente uma fragilidade individual e de conjunto incapaz de ultrapassar um adversário determinado, lutador e extremamente bem organizado, feliz sem dúvida, mas que justificou amplamente a vitória alcançada sem mancha nem favorecimento lesivo das regras do jogo.

    O FC do Porto não beneficiou da paragem da competição, apesar de ter recuperado de longas lesões Alex Telles, Tiquinho Soares e Danilo Pereira, e chamado à equipa pela primeira vez Osório, bem como os menos utilizados até agora, Paulinho e Gonçalo Paciência. Pouco acrescentaram (ou nada) ao valor do conjunto, e as exibições mais pareceram do princípio de época. Iván Marcano fez muita falta. Por outro lado, e não obstante o domínio territorial avassalador em quase todo o tempo de jogo (a maior parte decorreu dentro da área da equipa de Silas), as decisões na finalização das jogadas foram quase todas eles imprecisas, denunciadas e fora de tempo, e aquelas que chegaram à baliza foram (muito bem) resolvidas pela qualidade das defesas do guarda redes André Moreira.

    Nada há de melhor do que os reconhecer e aprender com os erros. O Futebol Clube do Porto já mostrou nesta época ser capaz de fazer mais e melhor. Tem ainda seis oportunidades para o provar. Já esgotou a quota para errar para poder manter a classificação de melhor equipa do campeonato.

    Finalmente, uma arbitragem que não influenciou um resultado altamente negativo para o Futebol Clube do Porto.  O árbitro lisboeta Hugo Miguel cumpriu a sua obrigação, julgou com imparcialidade o que entendeu punir, não complicou o que não era de complicar, e o seu trabalho não teve nenhuma influência no resultado. Salvo uma ou outra pequena picardia que em qualquer jogo acontecem, os jogadores também não se excederam no comportamento, e a falta de casos duvidosos deve ter constituído um tédio anormal para o Artur Soares Dias no VAR da Cidade do desporto. E compensou em tempo ajustado, as tentativas de atrasar o andamento do jogo por parte do guarda redes de Belém.


 

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