segunda-feira, abril 09, 2018

AVES ABATIDAS COM DOIS CARTUCHOS


 
 (Foto "O Jogo" online)

Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
TV - Hora: 16:00
Tempo: chuva permanente
Relvado: bom estado
Assistência: 39 213
2018.04.08


              FC DO PORTO, 2 - CD das Aves, 0
                                      (ao intervalo: 2-0)

FCP alinhou com: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, Otávio, aos 77' Óliver Torres, Yacine Brahimi, Vincent Aboubakar, aos 61' Hernâni e Tiquinho Soares, aos 88' Gonçalo Paciência. Não utilizados: Vaná, Maxi Pereira, Diego Reyes e Paulinho.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

AOS 22', levantou-se nas bancadas a assistência, para homenagear com demorada salva de palmas o detentor da camisola azul e branca com o nº 22, DANILO PEREIRA, que estava presente, o qual se encontra em recuperação de intervenção cirúrgica recente ao tendão de aquiles.

Árbitro: Nuno Almeida (AF Faro) - 4º árbitro: Helder Lamas. VAR: Vasco Santos. Auxiliar VAR: Luciano Maia.

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 8' por ALEX TELLES, na conversão de pontapé de grande penalidade por falta de Sonny sobre Ricardo Pereira; 2-0 aos 11' por OTÁVIO, a aproveitar à entrada da área a tentativa de alívio de defesa do Aves em jogada que envolveu grande número de jogadores de ambas as equipas.

        Em três minutos, ficou decidido o resultado da partida. Nos oitenta e quatro minutos seguintes à obtenção do segundo golo foi, principalmente, Adriano Facchini, guarda redes da equipa do Desportivo das Aves, quem segurou os números finais do marcador com, pelo menos, mais meia dúzia de intervenções de grande qualidade a negar a possibilidade de uma goleada que, em boa análise, o Aves não merecia pela forma equilibrada como se exibiu e pelo empenho que mostrou para a obtenção do melhor resultado. 

      Com margem de segurança relativamente confortável, o Futebol Clube do Porto tentou estabelecer um ritmo pouco intenso no desenvolvimento das jogadas sem prejuízo de manter a toada ofensiva e procurar a dilatação dos números. Mas, tal como sucedeu nas últimas jornadas, a ineficácia no remate e a  inoperância na conclusão de lances passíveis de terminarem em golo ainda não foram superadas.

     Com a reconstituição da melhor dupla de centrais a jogar em Portugal e o regresso do melhor lateral esquerdo do campeonato e Iker Casillas na baliza, a equipa portista garantiu uma solidez defensiva de confiança. E maior e melhor presença na área contrária para tirar dividendos nos lances da dita "bola parada" (efetivamente, bola parada não aproveita ao jogo). Ao capitão Hèctor Herrera e Sérgio Oliveira juntou-se, agora, Otávio para dar mais criatividade e irrequietude ao coração da equipa; e no confronto de ontem, Ricardo Pereira fez (muito bem), na direita, o que Jesùs Corona em breve vai continuar...Yacine Brahimi participa, desdobra-se, movimenta-se mas enreda-se demasiado na própria teia que cria...Vincent Aboubakar e Tiquinho Soares apenas precisam de subir os números do ponteiro do conta-quilómetros...Dos suplentes que foram chamados a jogo, Óliver Torres e Hernâni, com mais tempo do que Gonçalo Paciência, foi o habilidoso jovem espanhol quem mais e melhor se integrou no andamento do jogo.

      O louletano Nuno Almeida teve a sorte de não se ter deparado com situações muito difíceis de julgar e logrou, desta vez, atingir nível suportável na atuação. Contudo, não evitou erros escusados, como o de não ter mandado a bola duas vezes para a marcação de cantos e deixar no bolso um cartão amarelo para Tiquinho Soares quando este pisou o calcanhar de um adversário mesmo que o lance tivesse carater acidental. Almeida não tem estilo, nem perfil de ajuizador e apenas é grande na medida da altura. Com a idade que tem já não terá tempo para crescer.

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