segunda-feira, fevereiro 12, 2018

DE UM A CINCO, A EXIBIÇÃO VALEU QUATRO.


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Liga NOS 
22ª jornada
Estádio Engº Manuel Branco Teixeira, Chaves
Sportv - Hora: 16:00
Relvado: boas condições
Tempo: estado de chuva que não houve no decorrer da partida.
Assistência: 6900 (maioria adeptos portistas)
2918.02.11 (domingo)


                 GD de Chaves, 0FC DO PORTO, 4 
                           (ao intervalo: 0-2)

GD Chaves alinhou com: António Filipe, Paulinho, Domingos Duarte, Nicoloa Maras, Djavan, Filipe Melo, Bressan, aos 62' Stephan, Pedro Tiba, aos 81' Platiny,m William e Davidson, aos 58' Perdigão.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Luís Castro

FCP alinhou com: José Sá, Maxi Pereira, Felipe, Diego Reyes, Ale Telles, Otávio, aos 67' Óliver Torres, Sérgio Oliveira, Jesùs Corona, aos 7u3' Ricardo Pereira, Mouss Marega, ais 63 Majeed Waris e Tiquinho Soares. Não utilizados: Iker Casillas, Osório, Yacine Brahimi e Gonçalo Paciência.

Equipamento: oficial tradicional: camisola de duas faxas azuis e calção e meias brancos.
Treinador: Sérgio Conceição

Equipa de arbitragem: Artur Soares Dias, com os auxiliares Paulo Soares e Bruno Rodrigues. 4º árbitro: Pedro Campos. VAR: Manuel Mota.

GOLOS E MARCADORES. 0-1 aos 15', em jogada corrida iniciada numa recuperação de bola a meio campo por Otávio, entregue a seguir a Sérgio Oliveira para este assistir TIQUINHO SOARES a desmarcar-se para a área e a ematyar cruzado e rente à relva para o lado do poste mais afastado; 0-2 aos 28' numa assistência do lado direito da área com a bola a chegar a TIQUINHO SOAREGS que criou o remate sem deixar que ela batesse na relva e a fez entrar como um bólide sem hipótese de defesa para António Filipe: 0-3 aos 57' por MOUSSA MAREGA, que em cima da pequena área encaminhou para a baliza um toque de calcanhar de Otávio, concluindo mais uma jogada do ataque portista com envolvência de vários jogadores. 0-4 aos 90'+1' por SÉRGIO OLIVEIRA em remate potente de pé direito, à meia volta, já dentro da área a finalizar uma assistência feita de mel do capitão Hèctor Herrera. Belo lance de futebol, antes tentado da mesma forma pelos mesmos intervenientes mas sem o mesmo sucesso, concretizando o objetivo de oferecer ao Sérgio Oliveira a estreia a marcar.

       Com uma primeira parte muito bem jogada pelas duas equipas lançadas para um jogo de toada ofensiva em busca do golo, o Futebol Clube do Porto foi quem mais jogadas criou passíveis de obter sucesso. Converteu duas, de cinco ou seis situações ocorridas, contra uma particularmente perigosa em remate de Matheus Pereira aos 22' travado por José Sá numa excelente intervenção e outra aos 36' pelo mesmo jogador, num lance de alguma confusão dentro da área do Porto com José Sá em dificuldade e Maxi Pereira a desfazer de modo prático.


       No segundo período o ritmo baixou de intensidade mas não o interesse pelo resultado porquanto o FC do Porto manteve o domínio e controle da partida mesmo depois de feitas, progressivamente, as três substituições legais; dos lances ocorridos neste período com probabilidades reais de serem convertidos em golos, destacam-se um remate aos 59' de Tiquinho Soares ao poste e outro de Majeed Waris à barra, um forte pontapé à distância de Tiba feito aos 74' a sair ao lado da baliza, e a assistência de Hèctor Herrera num lançamento em arco por cima da defesa da casa que descrevi antes da jogada do golo obtido por Sérgio Oliveira que este não converteu. Mas outros mais sucederam porque o Futebol Clube do Porto, descontraído e dono da bola, não deixou de olhar para a baliza do Chaves e de causar problemas à defesa dos locais, podendo ter chegado a números que, pela forma com jogaram no primeiro período e lutaram até ao fim, não mereciam fosse mais ampliado.


      A deslocação a Chaves era, previsivelmente, complicada na antevéspera do jogo contra o Liverpool para a Liga dos Campeões. Acabou sem dano para a soma dos pontos em jogo por força da exibição coletiva da equipa e dos jogadores utilizados, onde não entraram Iván Marcano, Danilo Pereira e Vincent Aboubakar, às voltas com diferentes problemas físicos, estando presentes mas na situação de suplentes, Yacine Brahimi (não utilizado) e Ricardo Pereira e Óliver Torres, chamados a jogo aos 73' e 67' respetivamente.


     Com a já habitual segurança na defesa, mais um jogo de zero golos consentidos, Diego Reyes e Maxi Pereira tiveram trabalho de eficácia; a linha intermediária constituída por três predestinados de espetáculo e em forma -Otávio, Sérgio Oliveira e Hèctor Herrera, jogam, fazem jogar a equipa e dirigem a orquestra; Jesùs Corona, amadurece paulatinamente e não passa despercebido, Moussa Marega seria uma ofensa dizer que deu indícios de desgaste porque não parou enquanto andou no jogo e apontou o golo que o levou ao topo do melhor marcador da equipa. Tiquinho Soares mostra-se intratável para os defesas contrários, parece obcecado por ter a bola e mandá-la, furiosamente,  para o fundo dos redes. Marcou dois, podiam ser (alguns mais). Pelos importância dos golos, os dois primeiros da partida, pela luta que dá, e pelo empenho que põem em cada lance, terá o direito a ser considerado o  jogador mais valioso. Mas, quem a mim mais impressiona sobretudo na (nova) era desta equipa, dá pelo nome de Hèctor Herrera, o capitão da proa à popa do navio. Dentro do relvado, entende-se tão bem como como se falasse português desde menino. Waris, Ricardo Pereira e Óliver Torres, entraram bem na partida.


     Artur Soares Dias é uma caso à parte entre os seus colegas quanto aos procedimentos que toma no julgamento das faltas. Não há nenhum igual a ele a atuar com o mesmo critério  em Portugal, é um juiz out-side. Por quê, não há uma linha de conduta a seguir por todos os árbitros? Mal comparado, ontem pareceu querer arbitrar "à inglesa", mas imitou mal porque (regra comum) na terra de Sua Majestade britânica o que é falta é sancionado consoante a gravidade e a evidência, princípio que Soares Dias não assimilou como se pode certificar em lances acontecidos no decorrer da partida. Ele sabe, que contato físico é uma característica permitida no jogo, mas não lhe é permitido perdoar o que a lei manda punir. Falta é falta, e acabou!  E alternar o critério quando lhe dá na veneta confirma o seu ego de árbitro prepotente e avesso à sujeição das regras com o devido rigor. Com fundamento no que atrás fica dito, tenho muitas dificuldades em discernir se houve, ou não, falta no lance ocorrido cerca dos 5' de jogo na área do FCP de Maxi Pereira, uma vez que os jogadores envolvidos se agarravam mutuamente na disputa pela posse da bola.

       Ah! Não houve intervenção, neste jogo, do VAR onde estava Manuel Mota. Para onde o enviaria Artur Soares Dias, desta vez, se o Mota quisesse apontar-lhe um erro? 
     

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