sexta-feira, dezembro 15, 2017

VITÓRIA, VITÓRIA, É O DRAGÃO.


TP: FC Porto-V. Guimarães, 4-0 (destaques)
 (FotoMaisFutebol)

Taça de Portugal
1/8 da prova
Estádio do Dragão, Porto
Sportv1 - Hora: 20:15
Tempo: chuva moderada e frio
Relvado: Muito bom
Assistência: 19155 espectadores
2017.12.14 (Quinta feira)

   FC DO PORTO - 4 - V. Guimarães, 0
                                (ao intervalo: 1-0) 

FCP alinhou com: Iker Casillas, Maxi Pereira, Diego Reyes, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Ricardo Pereira, aos 52' André André, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, Moussa Marega, aos 79' Óliver Torres e Vincente Aboubakar, aos 71' Tiquinho Soares. Suplentes não utilizados: José Sá, Hernâni, Yacine Brahim e Felipe.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

VSC, Guimarães alinhou com: Miguel Silva, Vítor Garcia, aos 75' João Aurélio, Moreno, Jubal, Conan, Rafael Miranda, Francisco Ramos, Rincon, Sturgeon, aos 81' Kiko, Helder Ferreira, aos 59' Heldon e Tallo.
Equipamento:branco
Treinador: Pedro Martins

Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco). Auxiliares: Nuno Pereira/Jorge Cruz. 4º árbitro: Luís Máximo.

GOLOS E MARCADORES: 1- 0 aos 12' por ABOUBAKAR (g.p.)-Dentro da área, Víctor Garcia luta com Aboubakar pela posse da bola, e ao tentar controlá-la, abre o braço e toca-lhe, cometendo falta de que não me apercebi na transmissão corrida; 2-0 aos 58' por DANILO PEREIRA, na conclusão de livre de canto apontado à direita por Alex Telles, em remate de cabeça. Aos 8' e aos 25' Danilo Pereira viu dois remates seus baterem nos postes, o primeiro na parte interior com a bola a percorrer a linha de baliza; 3-0 aos 64' por ANDRÉ ANDRÉ, a concluir uma preciosa assistência de Hèctor Herrera, o qual levantando subtilmente a bola num arco sobre a defesa do Vitória a levou até AA: 4-0 aos 83' com ANDRE ANDRÉ a bisar, na sequência de pontapé de canto, com a bola a chegar a Tiquinho Soares situado ao segundo poste, com este a devolvê-la no sentido contrário para AA concluir.

     A vitória do Futebol Clube do Porto sobre o Vitória SC de Guimarães não merece contestação. Foi inequivocamente a melhor equipa da noite, numa partida em que o adversário adotou uma atitude competitiva honesta e profissional aplicando todas as suas melhores capacidades para tentar impedir o FC  do Porto de assumir o controle do jogo, lutando de início ao fim pelo melhor resultado. O Vitória de Guimarães, com um início de campeonato bastante inseguro, tem vindo a melhorar a cada jogo que faz sobretudo pela alta valia de algumas das suas pedras , reunindo condições para atingir a breve prazo o nível dos melhores conjuntos da Liga quando o entendimento entre eles corresponder às qualidades técnicas que possuem.

    A equipa portista continua bem e recomenda-se. Joga tranquila, pauta o ritmo que o momento exige, varia as opções táticas, ocupa todo o relvado, pelas alas e pelo interior. E remata. E executa livres como há muito se não via. Todos os jogadores utilizados atravessam um momento bom, física e psicologicamente, e os que há mais tempo se encontram no Clube nunca terão atingido o nível que mostram nesta fase.

   Iker Casillas não foi chamado a resolver situações muito apertadas, exceto uma vez, num remate à distância de Heldon, quando a bola roçou o poste direito da baliza; Maxi Pereira, respira saúde física, Diego Reyes cumpre muito bem o lugar com discrição e eficácia; Iván Marcano, rigoroso no posicionamento é quase intransponível pela relva e pelo ar; Alex Telles, está a atingir nível alto na conversão de livres e como flanqueador lateral, a defender e a atacar; Danilo Pereira, o mais valioso da partida a par do capitão Hèctor Herrera, apresenta-se como proprietário do miolo do relvado mas tanto anda por aí como guarda a retaguarda e assalta "à bomba" a defesa contrária; Jesùs Corona estaria mais confortável à direita, mas há que procurar adaptação a outros espaços; André André é o chamado jogador útil porque aparece disponível quando é preciso; Ricardo Pereira,  está feito como jogador polivalente, Tiquinho Soares foi a jogo como se nele estivesse desde o início, Óliver Torres dispôs de tempo curto para render o que sabe e pode e a dupla Vincent Aboubakar/ Moussa Marega, está a converter-se num "caso de estudo". 

    Amigos: o FC do Porto campeão, regressou. Cuidem-se os cartilheiros, mostrem as coroas na cabeça os "padres".


    Carlos Xistra nem com um jogo fácil conseguiu cumprir. Quis, mas não soube, impor-se pela persuasão e condescendência. Falhou, outra vez. Louve-se-lhe a intenção.


 

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