terça-feira, dezembro 19, 2017

MAREGA CONHECIA A ROTA DO CAMINHO MARÍTIMO PARA A VITÓRIA


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Liga NOS
15ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Sportv-Hora: 21:00 
Tempo: frio (6º) e seco
Relvado: muito bom
Assistência: 34123
Data: 2017.12.18 (2ª feira)


        FC DO PORTO, 3 - Marítimo, 1
                          (ao intervalo: 2-1) 

FCP alinhou com: José Sá, Maxi Pereira, Diego Reyes, Ivàn Marcano, Ale Telles, Danilo Pereira, Ricardo Pereira, Hèctor Herrera (C) Yacine Brahimi, aos 83' André André, Moussa Marega e Vincent Aboubakar, aos 72´Tiquinho Soares.
Suplentes não utilizados: Iker Casillas, Felipe, Óliver Torres e Hernâni.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Manuel Mota (AF Braga)

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 19´por DIEGO REYES, elevando-se e batendo de cabeça um pontapé de canto apontado por Alex Telles, à régua e esquadro. Foi a estreia do central mexicano na obtenção de um golo ao serviço do Clube. 1-1 aos 26' por Fábio Pacheco, na primeira descida da equipa do Marítimo ao meio campo do FCP, com José Sá a defender um primeiro remate de Carlos Valente, levando a bola para o bico da área ao encontro do jogador do Marítimo, que executou um remate forte a bater em D. Reyes a anular a defesa de José Sá; 2-1 aos 45'+'1 (houve 2' de compensação), numa espetacular jogada em que Yassine Brahimi executa uma assistência magistral para Moussa MAREGA, o qual escapa ao defesa que o marcava, e arranca de pé esquerdo uma "bojarda" imparável para o guarda redes do Marítimo. Lance brilhante desde o início à conclusão! 3-1 aos 78' com Moussa MAREGA a bisar, na conclusão de uma jogada desenhada por Yassine Brahimi, de novo, como maliano do FC do Porto a concluir de pé esquerdo com a bola a passar sob o corpo do guarda redes.

            Sem pressão visível como se pretendeu fazer crer que a equipa iria sentir nesta partida, dada a pontual diferença na posição na tabela classificativa por ter sido a última a jogar na jornada e os dois primeiros terem vencido os seus jogos, o Futebol Clube do Porto enfrentou o Marítimo, quinto da geral e com uma das defesas menos batida do campeonato, denotando segurança, tranquilidade, total conhecimento das características e valor do adversário e antecipada previsão da tática que o treinador Daniel Ramos usaria para anular a superioridade do Dragão. 

           Ninguém esperava outra postura do Marítimo que não fosse defensiva  (o que se compreende e aceita) mas não tão agressiva, faltosa e antidesportiva como depois se comportou. E a "tática" até pareceu poder vir a ser bem sucedida quando na primeira descida que a equipa madeirense se atreveu a fazer ao campo contrário terminou no golo que deu o empate a um golo. Mas o FC do Porto não tremeu nem se enervou, manteve a sua toada ofensiva e de pressão alta, ora alargando o relvado pelas alas ora broqueando a cabeça da barreira de cimento postada na linha da grande área, ora cercando os maritimistas dentro dos quarenta e cinco metros do relvado quando não dentro da sua área maior. Sucederam-se as jogadas de perigo uma na sequência das outras, livres e cantos, cada minuto cheirava a pólvora, e ninguém tinha dúvidas de quem sairia vitorioso da peleja.


          O triunfo do Futebol Clube do Porto não está viciado de qualquer mancha. Dominou o seu adversário do primeiro ao último suspiro da partida, ultrapassou inteligentemente todas as armadilhas montadas pelo seu técnico, foi capaz de contornar com sucesso o "catenácio" montado para enervar e limitar a maior valia dos jogadores portistas, tendo chegado ao fim com um quadro estatístico verdadeiramente arrasador. Nem o argumento de que jogou reduzido a dez elementos desde os 40' aproveita a Daniel Ramos para justificar tão substancial superioridade, já que para defender com a sua equipa o fez, um jogador a menos é um pequeno pormenor.

         Como se depreende do que atrás fica escrito, os jogadores do Futebol Clube do Porto, respiram saúde e confiança. Mesmo que não tenham sido "apertados" José Sá, Maxi Pereira, Diego Reys, Iván Marcano e Alex Telles, foram donos de senhores dos seus domínios. Danilo Pereira faz-se notar pela revelação progressiva da sua técnica pois da solidez física já tem curriculo que baste, Hèctor Herrera deu-lhe para colocar tinta nas botas e desenha maravilhosas figuras, Ricardo Pereira é o carteiro inteligente que distribui o serviço sem se enganar no número da porta do destinatário; Yacine Brahimi diverte-nos e diverte-se a virar do avesso a cabeça dos seus algozes; Vincent Aboubakar e Moussa Marega, só de senti-los por perto já assustam e os adversários devem suspirar de alívio quando chega o intervalo ou o fim do jogo. Até a mim me cansa a vista só de vê-los na Tv porque tão depressa os vejo num sítio do relvado perto da baliza do adversário como a ajudar a cortar a goela a um ou dois adversários. E André André, e Óliver Torres e Tiquinhp Soares, para as (boas) ocasiões.


        Seria fenomenal dizer que o "magarefe" de Braga e a sua equipa atingiram um bom nível de arbitragem. É certo que não teve que julgar lances de penalti, não anulou ou validou golo que viciasse o resultado, procedeu como devia na expulsão. Mas tomei nota de um fora de jogo mal tirado ao ataque do Porto, dois empurrões pelas costas a Yassine Brahimi, que passaram sem punição, a dificuldade em meter ordem o antijogo dos jogadores visitantes e o seu "ar" de moço de recados que nada tem a ver com a postura de "juiz".

          

         

          

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