quinta-feira, dezembro 07, 2017

DRAGÃO PUJANTE, DETERMINADO E CONFIANTE, RETOMA O CAMINHO DA GLÓRIA.


LC: FC Porto-Mónaco, 5-2 (crónica)

​Dragões
Liga dos Campeões
Fase de Grupos (G) 
6ª jornada (última)
Estádio do Dragão, Portugal
TV - Hora: 19:45 
Tempo: Frio e seco
Relvado: impecável
Assistência: acima de 40000
2017.12.06 (quarta feira)


   FC DO PORTO, 5 - AC MÓNACO, 2
                                (ao intervalo: 3-0)

FC do Porto alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (c), André Andrém aos 42' Diego Reyes, Yacine Brahimi, Vincent Aboubakar, aos 74' Tiquinho Soares e Moussa Marega, aos 68' Jesùs Corona. Não utilizados: Iker Casillas, Maxi Pereira e Miguel Layún.
Equipamento: camisola oficial tradicional, calção e meias brancas.
Treinador: Sérgio Conceição.

AC Mónaco alinhou com:Benaglio, Touré, Grik, Jenerson, Kongolo, Ronny Lopes, Meilé, N'Doranna, Ghezzam, Carrilho e Donakhby. Aos 66' Entraram Radamel Falcao e João Moutinho. Também foi a jogo, Baldé.
Treinador: Leonardo Jardim.

Árbitro: Jonas ERIKSON (Suécia)

GOLOS E MARCADORES: 1-0 aos 9' por Vincent ABOUBAKAR, na sequência de livre apontado á direita por Alex Telles, com a chegar à entrada da área e Yacine Brahimi a servir em chapéu para as costas da defesa monegasca com Aboubakar a receber e controlar e a enviar para a baliza com segurança: 2-0 aos 33', de novo por Vincent ABOUBAKAR, na conclusão de jogada coletiva iniciada no início do meio campo com finalização do camaronês; 3-0 aos 45' por Yacine BRAHIMI, numa assistência de Aboubakar e remate colocado do argelino: 3-1 aos 61' por GLIK, na conversão de penalti, com José Sá a acertar no lado escolhido pelo marcador, mas sem travar a bola chutada com muita força; 4-1 aos 65' numa jogada individual de ALEX TELLES concluída com um remate cruzado rente à relva a bater por dentro no poste contrário e Benáglio a ver. Golaço do lateral esquerdino portista. 4-2 aos 78' por RADAMEL FALCAO, desviando de cabeça a bola um cruzamento e entrada "à Falcao"; 5-2 aos 88' por Tiquinho SOARES, elevando-se e rematando forte de cabeça sem defesa para o guarda redes do Mónaco.

     Noite de gala e de grande euforia foi vivida ontem à noite no Dragão para celebrar a passagem do Futebol Clube do Porto à última fase da Liga dos Campeões, com uma vitória estrondosa e exibição notavelmente brilhante obtida sobre o Mónaco de Leonardo Jardim, campeão em título do campeonato francês e atual terceiro da classificação geral.

    O FC do Porto superiorizou-se claramente ao seu adversário quer pela qualidade de jogo que a equipa produziu quer pelas situações criadas para chegar ao golo. Adiantando-se no marcador ainda antes de atingir os 10', os jogadores embalaram a equipa para uma exibição de grande estilo que empolgou a numerosa falange de apoio que quase lotou as bancadas do espetacular estádio do Dragão, vibrando a cada alteração do marcador o qual atingiu a marca de três golos sem resposta nos primeiros quarenta e cinco minutos.

    A toada atacante e o ritmo de jogo abrandaram na segunda parte enquanto o resultado se manteve inalterado, mas perante a marcação do primeiro golo dos visitantes, a equipa reagiu de pronto e repôs a diferença 4' minutos depois do penalti convertido por Glik, repetindo mais tarde o feito quando o "nosso" Radamel Falcao fez, de cabeça, o segundo do Mónaco, na resposta de Tiquinho Soares concretizada aos 88'.

   Se globalmente a equipa do Futebol Clube do Porto logrou atingir um nível de jogo à altura da importância da Liga dos Campeões, individualmente, quase todos os que participaram contribuíram para isso em esforço, técnica e inspiração, merecendo os aplausos que a multidão dos seguidores presente lhes dedicou. 

   O Futebol Clube do Porto ganhou o direito de estar na prova maior do futebol europeu, a 14ª da sua fantástica carreira, sendo o lídimo único representante do nosso país para gáudio e orgulho da naçon do baluarte azul e branco.

  Jonas (!) Erikson, sueco de nacionalidade, dececionou-me. Esperava (muito) melhor qualidade para justificar a fama de perfeição de que goza o pais de origem quanto ao que lá se produz. Em equidade de julgamento, tem a favor as expulsões que ajuizou devidamente. Quanto aos penaltis, sim porque houve penaltis não assinalados e um duvidoso ratificado, e outras situações mal avaliadas, eu não pude evitar ter pensado não ser o Jonas distinto do seus pares que, por cá, são tidos por competentes.

 

   

   

  

1 comentário: