domingo, novembro 26, 2017

AVES À SOLTA CAUSAM ESTRAGOS

 Aves-FC Porto (equipas): Soares titular, mais de dois meses depois
Liga NOS
12ª jornada
Estádio da Vila das Aves 
Sportv - 20:3O horas
Tempo s/ chuva - 12º temperatura
Relvado: irregular
Assistência: cerca de 5 000 
2017.11.25

       CD das Aves, 1 - FC DO PORTO, 1
                                  (ao intervalo: 1-1)

GD Aves alinhou com: Quim, Rodrigo Soares, Defendi, aos 59' Gauld, Diego Galo, Nildo, Vítor Gomes, aos 72 Braga, Carlos Ponk, Paulo Machado, aos 85' Cláudio Falcão, Salvador Agra, Amilton e Arango.
Treinador:Lito Vidigal

FC do Porto alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Héctor Herrera (C), Jesùs Corona, expulso aos 52' por duplo cartão amarelo, Yassine Brahimi, aos 87' André Pereira, Tiquinho Soares, aos 56' Maxi Pereira, Vincente Aboubakar, aos 68' Moussa Marega. Suplentes não utilizados: Iker Casillas, Diego Reyes, André André, Sérgio Oliveira 
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitro: Rui Costa (Porto), VAR: Bruno Esteves.

MARCADOR: 0-1 aos 6' por RICARDO PEREIRA numa assistência de Tiquinho Soares, com o remate já dentro da área a meter a bola por entre as pernas de Quim que saíra do encontro do marcador. 1-1 aos 63' por Vítor Gomes a desviar de cabeça um cruzamento bem medido sobre a baliza na sequência de excelente jogada de entendimento do ataque do Aves.

    Sendo previsível que este jogo na Vila das Aves não iria ser fácil, e não foi como ficou depois claramente provado, o Futebol Clube do Porto andou longe do que seria expectável poder fazer para colher os três pontos em disputa. Contra um conjunto que surpreendeu pelo empenho e organização com que se bateu de princípio ao fim da partida, o líder da prova nunca assumiu o comando e o controle do jogo, e permitiu ao adversário um bom número de oportunidades para alcançar um resultado ainda mais favorável.

     Um tanto surpreendentemente, Tiquinho Soares, de início, e mais tarde Moussa Marega), integraram a equipa depois de terem recuperado de lesões, aumentando o crédito quanto à obtenção de um resultado positivo face ao entendimento e eficácia demonstrados no início da prova. A equipa ganhou mais presença e soluções de ataque, contudo os regressados não deixaram de evidenciar carência de ritmo e  ineficácia na conclusão de alguns lances.


     O Futebol Clube do Porto pareceu desgastado fisicamente, não conseguiu imprimir velocidade ao seu jogo,os jogadores erraram demasiados passes e algumas (raras) boas chances de golo e concretizaram poucos remates enquadrados à baliza. A equipa foi mais reativa que ativa, a expulsão de Jesùs Corona diminuiu a possibilidade de intensificar a procura do golo de desempate e a defesa, onde se tem fundamentado os resultados até agora obtidos não revelou a solidez e entendimento habituais.


     José Sá solidifica progressivamente a posse do lugar, Ricardo Pereira jogou com a energia e empenho que lhe são reconhecidos, Danilo Pereira entregou-se ao jogo com a raça que que o caracteriza, Vincent Aboubakar atuou alguns furos acima do que tem vindo a conseguir, mas voltou a não ser decisivo. Jesús Corona, irreconhecível, deveria ter saído so jogo antes da expulsão. Tiquinho faz falta a Aboubakar.

    Recomeçou a "pacificação" do futebol português. Rui Costa e Bruno Esteves (VAR)roubaram ao Futebol Clube do Porto a melhor oportunidade de somar os três pontos em jogo. Golpe maior não poderiam ter dado (a não ser fazerem explodir uma caixa MB com uma garrafa de gás) ao ignorarem um pontapé no joelho de Danilo Pereira aplicado por um defesa local, dentro da área, tão real quanto  ser manifesta a certeza de que Rui Costa e o amigo Esteves não consideraram a falta porque têm garantida a imunidade das malfeitorias arbitrais que causarem ao Futebol Clube do Porto.


    
   

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