segunda-feira, outubro 30, 2017

COM BOA VISTA PARA O GOLO.




Liga NOS 
10ª jornada
Estádio do Bessa, Porto
Sportv - Hora: 20:30 (Sábado)
Bom tempo. Relvado aceitável
Assistência: elevada e c/maioria "onda azul"
2017.10.28


        Boavista FC, 0- FC do PORTO, 3
                                    (ao intervalo: 0-0)

Boavista alinhou: Vagner, Carraça, Rossi, Sparagn, aos 76' Rochina, Talacha, Renato Santos, Idris, David Simão, Kuca, aos 85' Mateus, Fábio Espinho e Usupha,m aos 76' Leonardo Ruiz.
Equipamento: alternativo.
Treinador: Jorge Simão

FC DO PORTO alinhou com: José Sá, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 90'+1' Diego Reyes, Jesùs Corona, aos 71' André André, Hèctor Herrera (C), Yacine Brahimi, Moussa Marega e Aboubakar, Maxi Pereira aos 86'.
Equipamento: alternativo azul celeste
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa)

GOLOS e marcadores: aos 50' por ABOUBAKAR, na decisão de jogada iniciada por Marega a meio do relvado assistindo Jesùs Corona no flanco direito, com este a centrar para a área até Yacine Brahimi, na esquerda a libertar-se de dois defesas e a assistir forte e rasteiro em linha paralela com a baliza, onde surge Aboubakar como uma bala a encostar para o golo; 0-2 aos 80' por MAREGA, com a participação de André André a ganhar a bola no miolo do relvado e a assistir o ariete da avançada portista, o qual parte para a baliza como uma pantera no encalço da presa, ganha posição e serenamente dá o golpe final; 0-3 aos 86' por YACINE BRAHIMI, numa magistral assistência de André André, com o argelino compatriota de Rabaht Madjer a isolar-se a a marcar sem piedade.

      O jogo está largamente escalpelizado e mais ainda comentado, pelo que não pretendo anotar muitos dos pormenores que fizeram deste tradicional derby da cidade Invicta um dos melhores dos últimos anos. Anote-se desde logo a excelente oposição feita pela equipa da Avenida da Boavista, que se bateu olhos nos olhos de princípio ao fim do jogo contra a equipa que é líder invicto do campeonato e aquela equipa que melhor futebol está a praticar na prova. Quanto ao Futebol Clube do Porto, precavido e paciente nos primeiros quarenta e cinco minutos do período inicial, mais afoito e criativo no período complementar, fez-se notar pela classe individual dos seus componentes e pela argúcia do seu treinador ao introduzir alterações no xadrez da equipa que vieram a ser decisivas para a obtenção do triunfo merecido e inquestionável.


      Não se criaram de ambos os contendores muitas oportunidade de golo no primeiro tempo, sendo as mais evidentes a que se verificou aos 6' desviada para canto por José Sá e a criada pelo surpreendente Yusupha aos 22' que tentou de calcanhar junto ao poste desviar para dentro da baliza, mas a que se opôs superiormente o guardião da baliza portista com um felino mergulho. O FC do Porto, mesmo que tivesse mais vezes levado a bola às imediações de Vagner, só verdadeiramente criou uma real possibilidade de golo quando, Jesùs Corona, sem marcação tentou o remate sem preparação fazendo com que o esférico saltasse na relva e saído pela linha de fundo.


       Com mais espaço e abrandamento da fogosidade do conjunto boavisteiro, agora tendo como orientador o presumido e auto-avalizado Jorge Simão, os futebolistas do FC do Porto puderam evidenciar os seus melhores dotes, assumiram claramente o domínio da partida e justificaram amplamente o triunfo obtido. Honra para os vencidos a quem se deseja joguem de ora avante com ainda maior determinação, arreganho e vontade de vencer como no passado  sábado se viu no seu próprio estádio.

         A defesa do FC do Porto deu espetáculo nesta partida. José Sá executou pelo menos três defesas de grau elevado de perigo de golo, Felipe usa um estilo britânico para a anular os adversários, é rápido a decidir e corajoso. Já anda para aí uma campanha quer foram buscar a livros antigos onde está Bruno Alves, odiado porque subia a alturas que outros nem com escadas magirus atingiriam querendo criar etiqueta absurda de jogador violento, como se jogasse num modo comparável a Samaris, Luisão, André Almeida e o "martelo" Eliseu,  para apenas referir o que é real no presente.  É que há que distinguir quem age com o intuito único de bater a bola e se colocar em risco a integridade física do adversário e aqueles que acertam deliberadamente no adversário,primeiro, e às vezes, também na bola e fiquem a gozar com o juiz: Alex Telles e Ricardo Pereira mantêm as linhas laterais sempre ativas, Danilo Pereira, a montanha que é difícil escalar, André André a fazer o tempo de jogo que lhe foi dado com extrema utilidade; Jesùs Corona a criar problemas foi o "saco de boxe"preferido dos adversários, tolhidos do cérebro pelas diabruras do mexicano; Hèctor Herrera nunca esteve tão bem desde que chegou à equipa, Yacine Bhraimi não tem rival em Portugal, Marega e Aboubakar, até preguiçosos são forçados a trabalhar para os tentar travar.


             Hugo Miguel equivoca-se porque deve ter problemas de daltonismo ou é embirrento com o azul e branco. É dual na apreciação de infrações similares e até as assinala quando não existem. O amarelo a Ivan Marcano é resultante de uma personalidade mal formada, que faz autoridade porque não sabe impor-se. O que exibiu a Aboubakar por festejar o golo com os adeptos só se há diretrizes para aplicar na situação vista. O jogo decorreu sem casos de maior, pelo que o VAR saiu incólume da refrega.  

             Deo gracias, não errou!
    

  
     
     

    

1 comentário:

  1. Amigo :

    1ª parte preocupado ... mas , depois , finalmente liberto de preocupações !

    Abraço

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