sábado, setembro 23, 2017

PORT(O)IMÃO CHEIA.





Liga NOS
7ª jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal.
Sportv - 20:30 horas
Bom tempo, bom relvado
Assistentes: 38 105, sexta feira, dia de trabalho
2017.09.22 

   FC DO PORTO, 5 - Portimonense SC (Algarve), 2
                                       (ao intervalo: 3-1)

FCP alinhou: Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, aos 74 Diego Reyes, Hèctor Herrera (C), Jesùs Corona, aos 66´Óliver Torres, Yassime Brahimi, Marega e Aboubakar, aos 74' Tiquinho Soares.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Sérgio Conceição

Árbitro: Luís Ferreira (Braga)

GOLOS: 1-0 aos 21' por IVÁN MARCANO. Com a área tapada com jogadores de ambas as equipas, o remate forte de pé esquerdo do avançado portista abriu o marcador; 2-0 aos 23' por ABOUBAKAR. Um primeiro remate de cabeça a desviar uma assistência de Jesùs Corona embateu num defesa voltando a bola à posição do avançado portista que bateu forte para o segundo; 3-0 aos 26' com bis de MAREGA. Pelo miolo Jesùs Corona lança o inspirado maliano, o qual se adianta aos marcadores diretos, e à saída de Ricardo Pereira, toca a bola em jeito por cima; 3-1 aos 36' por Nakajima. Com a defesa do Porto desposicionada a meio do meio campo e a abrir espaço, o japonês escapa-se a Felipe sem dificuldade, enquadra a posição e remata rasteiro ao interior do poste com a bola a ressaltar para dentro, perante um Casillas abandonado; 4-1 aos 50' por YASSIME BRAHIMI. Jogada iniciada na direita pelo argelino, envolvendo depois Aboubakar, Marega e de novo Yassime, a concluir uma jogada de "passe de baile"; 5-1 aos 68' por YASSIME BRAHIMI, Como uma serpente no encalço da presa, o avançado portista controla a bola, solicita a colaboração dos colegas de ataque, recebe bem tratada a bola e ensina-lhe o caminho do golo. Olaré, assim é que é (seguem-se as palmas). 5-2 aos 73' Rúben Fernandes, a concluir na zona de penalti um excelente serviço da direita, batendo Felipe e Iker a somar o segundo, e terceiro das sete vitórias em outros tantos jogos já realizados.

      Raramente visto no Dragão quando recebe equipas de menor projeção, este Portimonense primo-divisionário de regresso ao escalão maior do campeonato português, estacionou o autocarro no parque do estádio entrando no relvado sempre bem tratado sem optar por ocupar o espaço restrito de metade de meio campo, mas, para o utilizar somente com os pés e a cabeça para discutir o resultado do jogo a toda a largura e comprimento dele. Foi assim de princípio ao fim. 

      Ainda não foi neste jogo que os seguidores do Futebol Clube do Porto ficaram absolutamente satisfeitos com o que a equipa produziu. Confortados, sem dúvida, com o robusto e inquestionável triunfo, reticentes quanto à qualidade do trabalho do conjunto e até individualmente se escrutinados pelo que fizeram em toda a partida alguns dos seus elementos. Em vésperas de uma deslocação ao Mónaco para disputar o segundo jogo da primeira mão da Liga dos Campeões, o comportamento das equipas nos jogos internos é, muitas vezes, menos convincente e agradável. O jogo da equipa azul e branca no confronto com a equipa algarvia alinhou pela regra.

      Três golos em cinco minutos entre os 21' e 26' marcaram a partida quanto à incerteza do desfecho final. Daí que o ritmo decorresse em termos de serviços mínimos, houvesse lugar a desatenção, poupança de chuteiras e deferências para com as visitas convidando-os a descontraírem-se , pois que a "casa é vossa, esteja à vontade, sirvam-se. E eles serviram-se, andaram por onde acharam bem andar, a conseguiram "ir ao pote" duas vezes. Até esta altura ainda ninguém se atrevera a tanto.

       Quem teve a pachorra de me acompanhar até aqui, e não assistiu ou não viu como decorreu o jogo, já terá uma ideia do que a mim me foi dado assistir. Em termos territoriais verificou-se mais equilíbrio do que seria expectável acontecer. As diferenças mais acentuadas e que pesaram na balança da justiça dos golos, terá que ser encontrada na superior qualidade individual dos jogadores do FC do Porto,


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        Ricardo Pereira, Alex Telles, o capitão, Hèctor Herrera, o mais esclarecido dos médios e um dos que mais se empenhou em toda a partida (dá que pensar a péssima e injusta atitude de assistentes de bancada relativamente ao excelente papel na equipa do jogador mexicano...), Jesùs Corona e Óliver Torres, notaram-se melhor. Moussa Marega insiste em assegurar uma posição assídua no ataque. YASSINE BRAHIMI, personifica a parábola do filho pródigo: andou perdido mas regressou e segue em alta: BEM ACIMA. Pouco tempo para Diego Reyes (vale a estreia) e Tiquinho Soares, este ainda assim a dar nas vistas.

        Se eu tivesse que avaliar o trabalho do árbitro bracarense Luís Ferreira, de um a cinco premiava-o com 2,4. Sem favor.

      
Fotos "O Jogo" online
Remígio Costa      

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