quarta-feira, setembro 27, 2017

DRAGÃO REI NO PRINCIPADO.


Mónaco curvado e um Tigre na jaula: FC Porto elogiado pelo mundo fora
Fotografia O Jogo online

Liga dos Campeões
Fase de grupos - 2ª jornada
Estádio Luís II, Principado do Mónaco
Hora. 19:45 - RTP1
Assistência: +-16500 (Lotação oifical: 18500)
Grande apoio de portugueses, com destaque para a claque)
2017.09.28


              A.S. MÓNACO, 0 - FC DO PORTO, 3
                                              (ao intervalo: 0-1) 


FCP alinhou: Iker Casillas, Ricardo Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Sérgio Oliveira, Yassime Brahimi, Aboubakar e Moussa Marega. Substituições: aos 71' Yassime Brahimi por Jesùs Corona e Aboubakar, por Miguel Layún; aos 86'n Diego Reyes, entrou para render Sérgio Oliveira.

Equipamento: alternativo de cor azul claro.

Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitro: Slavico Vincic (Eslovénia)


GOLOS E MARCADORES: aos 31' por ABOUBAKAR, num lance iniciado por Iván Marcano a repor a bola para a área, Danilo Pereira atira forte remate que Benaglio defende com muita dificuldade, e ABOUBAKAR a concluir à segunda tentativa depois da primeira ter batido no guarda redes da casa; aos 69' aconteceu o 0-2 na conclusão de um lance puro de ataque, de novo pelo ponta de lança ABOUBAKAR, encaminhando firme e confiante para as redes do Mónaco a bola que Marega lhe remeteu da direita redondinha como uma lua cheia, dando deferimento a um passe de génio de Yassime Brahimi à saída da área portista. Um golo de antologia digno de figurar num compêndio de bem jogar futebol coletivo; aos 89' foi Miguel Layún quem, com um pontapé de ressaca sem defesa humana, sentenciou o resultado. Marega, antes, tinha rematado forte à mancha do corpo de Benaglio, Hèctor Herrera próximo do poste tenta dominar a bola e virar-se para rematar, acontece novo pontapé defendido pelo excelente guarda redes da casa e o mexicano põe fim ao desiderato aplicando o golpe fatal.

A vitória não oferece qualquer contestação. tão evidente foi a superioridade do Futebol Clube do Porto desde o princípio ao fim do jogo. Ressalvado o período de ajustamentos posicionais, a equipa portuguesa assumiu uma superioridade visível sobre os monagascos campeões em título da França na época finda,  em todo o relvado e catálogo de bem jogar à bola. Adotando um sistema que dificultava ao adversário o domínio das operações que comandam os jogos pelo centro do relvado, procurando jogar em bloco, o Futebol Clube do Porto submeteu o conjunto do Principado a um papel subalterno de anular o adversário, do que de construir e obrigá-lo a defender o mais próximo possível da sua área. No cômputo final dos lances tidos como passíveis de se converterem em golos, apenas um foi claro quanto Radamel Falcao, com o resultado em 0-2, fez tremer a barra da baliza à guarda de Iker Casillas com um remate sem preparação a merecer aplausos. Houve aos 4' um erro de Yassime Brahimi ao "entregar" dentro da área a Falcao, mas nem o nosso antigo grande avançado contou com o lapso de argelino.



Toda a defesa do FC do Porto esteve à altura das exigências dos atacantes do AS Mónaco, quer quando foi necessário defender ou apoiar a equipa nas jogadas ofensivas. No miolo Sérgio Oliveira, a (bem) pensada e feliz aposta de Sérgio Conceição. foi inesgotável no esforço para reduzir a capacidade de organizar o jogo aos jogadores da casa. Danilo Pereira oferece à equipa robustez e segurança, e agora com papel mais atacante espreita o momento certo para visar a baliza. Hèctor Herrera tem pela fulcral na estabilização do jogo da equipa, tanto quando desce no relvado ou se integra nas jogadas atacantes. É tempo dos apoiantes olharem com olhos de ver para o nosso jogador há quatro (!) épocas, porque tem classe e ocupa por direito o lugar de capitão. Depois. há três jogadores que se destacaram por pormenores distintivos inerentes à qualidade do futebol que praticaram e contribuíram para a estrondosa vitória. Cada um a seu modo, Aboubakar pelos golos, Marega pela influência que teve no jogo de ataque da equipa, e Yassimi Brahimi pela irrequietude e magia e génio de improvisação artística merecem ocupar os três lugares do podio.



   
 ARBITRAGEM.

 O trabalho do árbitro eslovénio Slavic Vincic (restante equipa) não teve falhas relevantes. Foi em tudo equitativo e isento. Recorreu com acerto à penalização das faltas com amarelos como se impõe a este nível, mas o mesmo não corroboraria, por sistema, nos campeonatos internos a não ser aos prevaricadores contumazes que todos os que veem futebol muito bem sabem identificar.


Remígio Costa

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