segunda-feira, julho 31, 2017

AUMENTA A CRENÇA NA CURA DA DOENÇA.




(O jogo  online) 


Estádio da Dragão, Porto.
Apresentação do plantel do FCP para 2017/2018
Lotação esgotada
TV Porto Canal - 19:30 horas.
Comentários: Bernardino Barros
Bom tempo - Relvado impecável
2017.07.30 

          FC do PORTO, 4 - Depor CORUNHA (Esp), 0
                                     (ao intervalo: 2-0)

FCP alinhou: Iker Casillas, aos 60' José Sá, Ricardo Pereira, aos 60' Maxi Pereira, Felipe, aos 60' Diego Reyes, Iván Marcano (C)m Alex Telles, aos 60' Miguel Layún, Danilo Pereira, aos 71' Sérgio Oliveira, Óliver Torres, aos 60' Héctor Herrera, Jesús Corona, aos 63' Héctor Herrera, Yacine Brahimi, aos 60' Otávio, Aboubakar, aos 63' Marega, Tiquinho Soares, aos 71' João Carlos Teixeira, aos 90'+1' Rafa Soares.
Equipamento: 1ª parte oficial tradicional; 2ª parte alternativo de cor laranja.
Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitros: Fábio Veríssimo, 1ª parte; Jorge Sousa, 2ª parte.

GOLOS: 1-O aos 14' por Aboubakar: Alex Telles cede a bola a Yacine Brahimi que entra com ela na área e remata cruzado, Jesús Corona em esforço remata ao poste, Aboubakar faz um primeiro remate contra um adversário e, no ressalto, bate para o golo; 2-0 aos 42', por Aboubakar, a concluir uma jogada que principia com centro preciso de Ricardo Pereira que chega a Yacine Brahimi, passa por Jesús Corona que centra rasteiro para o miolo da área onde surge Aboubakar acossado por um defesa a emendar para o golo; 3-0 aos 55' por Jesùs Corona, intercetando a bola entrando com ela na área e a executar remate rasteiro cruzado fora do alcance do guarda-redes Pepe Mell; 4-0 aos 87' por Marega que aproveita um erro de um defesa do Corunha quando pretendia devolver ao seu guarda-redes uma reposição da bola no jogo.

           Uma vitória é importante em qualquer jogo, sobretudo para o adepto comum e não deve ser desvalorizada pelos jogadores e ainda menos pelo responsável técnico. 

           Os triunfos em jogos de pré-época não dão pontos mas contribuem para o aumento da confiança da equipa e estimulam a esperança dos seguidores em celebrar êxitos futuros, se eles resultaram da qualidade das exibições coletiva e individual dos atletas e das boas decisões da equipa técnica.

           É o que esta época está a passar-se com o Futebol Clube do Porto.
          
          Do que se tem visto até agora são notórias e substanciais as qualidades da era Sérgio Conceição, que estão a surpreender e a entusiasmar não só os adeptos, mas também os críticos hostis e os concorrentes tradicionalmente mais competitivos.  O FC do Porto está revitalizado, recuperou o nervo combativo, procura a coesão coletiva, pratica a entre ajuda na recuperação do esférico, é solidária a defender e a investir no assalto à baliza contrária, busca a disciplina tática, possui consciência holística individual e coletiva, plantel com boa percentagem de atletas de nível superior para todas as posições, e sobretudo um treinador bem aceite pelos jogadores e que conquistou a simpatia generalizada da nação portista.
     
           Não são estes resultados que impressionam a concorrência, é a capacidade revelado por quem os faz.

           Esta é a realidade do momento, sendo ótimo que assim seja. Entrar com confiança nas duras lutas que se aproximam é fator positivo para libertar as capacidades para vencer. É imperioso manter a concentração  máxima em todos os confrontos porque não há vitórias "de graça" para o baluarte do norte. Continuarão a entrar no relvado do Dragão equipas dispostas a estacionar autocarros na grande área, atletas atacados por maleitas súbitas tratadas a spray, gelo e água das pedras, profissionais em acertar em canelas, substituídos levadas em maca para fora do relvado, amestrados em mergulhos de piscina, e "padres" comprometidos  em fazer no relvado missas campais, e  novas tecnologias com "olhos vesgos" com que é preciso contar.

           Há que lembrar, ainda, que a época de transferências continua até 31 de Agosto...e algo de importante pode acontecer.

           O jogo de ontem foi bom e aparentemente fácil porque o  anfitrião o tornou assim. Houve sem dúvida muitas coisas boas, momentos de fulgor coletivo e individual do campeão português. O Depor pareceu uma equipa débil por culpa da força que o Futebol Clube do Porto patenteou. Os números não são exagerados face ao tempo passado ao ataque, aos remates e às oportunidades criadas pela  equipa portista, mas deve reconhecer-se que a equipa espanhola criou duas ou três oportunidade para golo  e que dois dos azuis e brancos/laranja foram autênticas "gracias" dos amigos galegos que vestem as mesmas cores.
                           
           Por que não são sempre assim as atuações dos árbitros?
             
Remígio Costa
         

  


  

 

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