segunda-feira, abril 24, 2017

SEQUELAS DO GOLPE DE BRAGA AFETARAM A CRENÇA DO DRAGÃO.



Liga ELES
29ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
Sportv1 - Hora: 20:15
Tempo: bom
Expetadores: cerca de 40000
2017.04.23


                 FC DO PORTO, 0 - FC Feirense, 0

FCP alinhou: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano (C ) Alex Telles, André André, aos 66' Héctor Herrera, Danilo Pereira, Óliver Torres, na 2ª parte Otávio, Diogo J, Tiquinho Soares e André Silva, aos 66' Rui Pedro.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador Nuno Espírito Santo

Árbitro: Rui Costa, AFP

SÍNTESE DO JOGO:

                      A defrontar uma equipa do meio da tabela classificativa no seu próprio estádio,  e tendo oportunidade de encurtar para um ponto a diferença pontual em relação ao líder, a equipa do Futebol Clube do Porto comportou-se no decorrer do primeiro período da partida como um convalescente a sair do hospital a recuperar de um atropelamento. Para agravamento da debilidade mental demonstrada, o Dragão teve que enfrentar um adversário combativo, incómodo no trato agressivo nas entradas e prática persecutória de bulling sobre os seus jogadores, as costumeiras cenas de anti-jogo, e a complacência de uma arbitragem sem personalidade e de inferior categoria.

                A reação, que se tornaria asfixiante nos últimos trinta minutos da partida com o acréscimo de cinco da compensação arbitral, adivinhava-se em função do que se vira no primeiro tempo. Quanto mais tardasse a fratura da muralha defensiva Feirense, que chegou a ter dentro da área todos os seus elementos, mais crescia a ausência de discernimento e de clareza na conclusão das inúmeras situações para o conseguir, apesar dos efeitos positivos resultantes da tardia chegada ao jogo de Hèctor Herrera e de Rui Pedro.

                Registe-se mais uma partida com a defesa inviolável, as prestações esforçadas de Alex Telles, Maxi Pereira e Danilo Pereira. O apagamento de André Silva e a solidariedade de Tiquinho Soares para com ele no rendimento que ontem (não) se notou.

                Nem sei de outras desmotivações que possam explicar a quebra da equipa treinada por Nuno Espírito Santo que justifiquem os falhanços em momentos decisivos além da frustração causada pela tocaia do estádio municipal de Braga, na jornada anterior. O irrisório afastamento federativo de Yassine 
Brahimi da equipa foi um trunfo a menos no plantel, tal como a ausência de Jesùs Corona, em excelente momento de forma, por lesão contraída no treino no Olival.

               O futebol (?) português bateu no fundo. Está convertido num charco de lodo pestilento e num antro de crimes de toda a ordem. Não tem dignidade nem honra. Vale (Azevedo) tudo numa guerra suja (na verdade nenhuma guerra é limpa)  sem quartel, num jogo viciado praticado às claras nos bastidores a coberto de impunidade criminal desafiadoramente consentida senão apadrinhada.

Remígio Costa
                

              

1 comentário:

  1. Mesmo contando com alguns reparos a fazer internamente, o resultado negativo do empate do FC Porto foi fruto de tudo o que os benfiquistas do poder foram fazendo, conseguindo assim afetar o rendimento da equipa portista. O maior mal atual é não haver na orientação da equipa quem seja bom moralizador, no sentido psicológico, ao género de Mourinho e Vilas Boas. Os responsáveis do FC Porto andaram distraídos durante anos e agora vai ser difícil recuperar, tal e tanto o polvo tem seus tentáculos espalhados.
    Armando Pinto
    Memória Portista

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