domingo, abril 16, 2017

COMPASSO...DE ESPERA.


 
 (foto O JOGO online)                   
                                             Vermelho me confesso.

Liga NOS
29ª jornada
Estádio Municipal de Braga
Sportv - Hora: 20:30
Tempo: bom
Estado do relvado: bom
Espectadores: 21000+-
2017.04.15  


           SC Braga, 1 - FC DO PORTO, 1
                                      (ao intervalo: 1-0)

SCB alinhou: Matheus, Artur Jorge, Baiano, Ricardo Ferreira, Djaan, Gamboa, Bataglia, Vuceviic, aos 80' Rodrigo Pinto, Cartábia, aos 75' Alan, Pedro Santos, aos 69' Ricardo e Rui Fonte.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Jorge Simão.

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano (C) Alex Telles, Danilo Pereira, André André, aos 83' Hèctor Herrera, Óliver Torres, aos 55' Jesùs Corona, Yassine Brahimi, aos 83' Otávio, Tiquinho Soares e André Silva.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Nuno Espírito Santo (NES)

Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa)

GOLOS: 1-0 aos 6', por Pedro Santos, obtido na sequência de um centro de Cartábia executado do lado direito para o centro da área onde não estavam nem Felipe nem Marcano, batendo de cabeça sem hipótese de defesa, O golo do FC do Porto resultou de pontapé de canta apontado no lado direito por Alex Telles, com Tiquinho Soares a rematar de cabeça de cima para baixo com a bola a entrar junto ao poste.

         SÍNTESE DO JOGO:


         Quando deu conta de que o jogo já tinha principiado há cinco minutos, a equipa do Futebol Clube do Porto já tinha Felipe com cartão amarelo e sofrido um golo apontado com a CABEÇA (!!!) pelo "gigante" de pouco mais de 1,60 centímetros de altura, Pedro Santos. Até ao primeiro remate falhado à baliza do Braga feito por Yassine Brahimi aos 11', quem mais trabalhou foi Hugo Miguel a apitar faltas aos jogadores locais. Pedro Santos, que noutras partidas é vítima preferida dos adversários, neste jogo tomou a forma de lenhador de serviço e a lenha sobrou para os jogadores do Porto, anulando as tentativas para estes conseguirem qualquer jogada com mais de dois toques na bola. Felipe foi amarelado na primeira falta que cometeu e Pedro Santos fez, talvez, uma boa meia dúzia no tempo em que esteve em campo passou incólume. No somatório das apitadelas do músico alfacinha no final do primeiro tempo. o Braga somava VINTE faltas (!!!) e o Porto DEZ (!!!) e, cada uma das equipas contemplada com um cartão amarelo. É obra!

        O "gás" dos bracarenses deu sinais de estar a esvaziar-se a partir da meia hora, mas a equipa do Porto não conseguiu pegar nas rédeas da partida e apenas chegava perto da baliza de Matheus em lances esporádicos individuais de Y. Brahimi e pouco mais, e foram raros os lances de verdadeiro perigo para aquele  que vai ser campeão em menos de três anos. Já no período de compensação de 3', com Óliver Torres em cima da marca de grande penalidade a tentar dominar a bola, esta bate-lhe no braço e o senhor agente em serviço de compromisso não treme e dá ao Braga a oportunidade de por fim ao jogo sem necessidade de se cansar na segunda parte a fazer faxina. Valeu que Santos, perturbado de tanto ter esgalhado nas canelas dos adversários sem ver pelo menos um cartão, atirou ao poste para afinar a pontaria para o tempo que faltava para terminar a partida.

        No segundo período só uma equipa tentou praticar futebol, porque este Braga nem ao de Peseiro se pode comparar e está abaixo do nível das que jogam para uma lugarzinho na Liga europeia. A tática do "intelectual" Jorge Simão para aguentar o 1-0 era básica e adequada ao perfil da arbitragem: pontapé para onde a bola se afastasse, bater de "olhos fechados" em tudo que vestisse de azul e branco, e seja o que o são Miguel quiser! Vá lá, em cerca de 49' do período complementar, conseguiram que Iker Casillas interviesse uma vez!

        Mais do que o desconsolador empate que coloca a maior distância o ambicionado título, o que mais me dececionou foi a exibição individual (com uma ou duas exceções)  e coletiva da equipa do FC do Porto. É ridículo pensar que com tal postura e com tão baixo nível o FC do Porto aspire a vencer "as cinco finais" que vai ter que disputar na competição. Nem nesta, nem nas duas últimas provas em que não poderia ter falhado, o Futebol Clube do Porto tropeçou nas seus medos e nas suas próprias incapacidades e falhou, ficando cada vez mais exposto a novos desaires por falta de crença e agarrado ao que acontecer ao seu mais próximo rival que ajudou a moralizar.

      Para piorar o que já estava péssimo, a cena final junto ao banco portista é inconcebível. Yassine Brahimi, já no banco, foi expulso com cartão vermelho e vai estar afastado no(s) próximo(s) jogo(s). Espanta-me como os os dirigentes, técnicos e atletas se deixaram envolver numa esparrela que só interessava aos locais. É mais uma prova de que o repetido discurso dos responsáveis da equipa é inócuo, inconsequente e, já agora, monocórdico e cansativo.   

      Redijo este comentário sem ter conhecimento de quaisquer comentários sobre o que foi esta partida, além das entrevistas no painel publicitário do costume e da conferência de imprense em relação ao NES, que me entedia por demais com o gasto uso do apelo aos adeptos, os quais, como eu, já esgotaram a paciência e a margem de tolerância que lhe era devida.

         

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