domingo, fevereiro 12, 2017

VITÓRIA, VITÓRIA... E CONTINUA A HISTÓRIA.


(O Jogo online)

Liga NOS
21ª jornada
Estádio D. Afonso Henriques, Guimarães
sportv1 - 20:30 horas
Tempo sem chuva - Relvado normal
Espectadores: +-27000 ( record da época)
(Grande apoio da claque dos dragões)
2017.02.11


       Vitória SC, Guimarães, 0 - FC do PORTO, 2
                                  (ao intervalo: 0-1)


FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), André André, aos 83' Óliver Torres, Yassine Brahimi, aos 75' Diogo J, André Silva, aos 55' Jesùs Corona e Tiquinho Sores.
Equipamento: alternativo de cor preta

Treinador: Nuno Espírito Santo.

Árbitro; Carlos Xistra (AF Castelo Branco)

GOLOS: 0-1 aos 36' por Tiquinho Soares, com a jogada a nascer pelo corredor esquerdo onde Alex Telles se liberta de um defesa para centrar para a entrada da área onde está André Silva que a domina e mete de seguida para Soares que se desmarca e remata com serenidade sem chances para Douglas; 0-2 aos 85' por Diogo J que entrara no jogo dez minutos antes em substituição de Yassine Brahimi e já antes tinha criado uma boa oportunidade de marcar, depois de a bola ter sido recuperada por Alex Telles aproveitando uma deficiente reposição do guarda redes vitoriano, e a remeteu para Diogo J em movimento para a baliza, e frente a Douglas que saía ao seu encontro, bateu a bola rente à relva a passar sob o corpo do guarda redes da casa.


       Excelente jogo de campeonato em Guimarães entre duas equipas viradas para o ataque determinadas a lutar pela vitória até ao último lance e última gota de combustível no tanque. Triunfo merecido de quem mais e melhor produziu em todos os momentos da partida e de quem mais vezes soube criar lances para golo, perante um adversário lutador, empenhado e muito bem organizado que deu o máximo das suas reais capacidades para não sair derrotado do confronto.

       No período inicial a partida decorreu com equilíbrio territorial e a equipa portista teve que recorrer ao fato macaco para suster o ímpeto vitoriano, cerceando todas as tentativas de abordagem à baliza de Iker com perigo graças à coesão da defesa azul e branca, sobretudo à extraordinária ação de Ivàn Marcano, a viver um momento de grande forma e total confiança. Neste período o FC do Porto deparou-se com muitas dificuldades em ultrapassar com êxito a defesa da casa, mas soube tirar proveito da mobilidade e argúcia de Soares para se adiantar no marcador.

        Na segunda parte a disposição táctica dos dois conjuntos permitiu maior espaço de manobra aos jogadores, e o Futebol Clube do Porto, tendo travado com sucesso a reação do Vitória nos minutos iniciais, assumiu por inteiro o domínio e controle total da partida até ao fim, explorando com muito acerto de passes e jogadas bem delineadas os espaços abertos na defensiva da casa. Quando Diogo J fechou as contas da loja aos 85' já antes o Vitória tinha sido perdoado e beneficiado do alargamento do prazo do encerramento.

        O mérito do triunfo cabe primeiramente aos atletas que se revelam em boa forma, moralizados e determinados em cumprir o primeiro objetico da época. Contudo grande parte do êxito nesta operação perigosa cabe ao seu comandante, Nuno Espírito Santo. As alterações na equipa que levou para Guimarães resultaram em absoluto e as modificações no decorrer do encontro foram felizes a assertivas. 

        Individualmente achei que Ivàn Marcano foi a maior exibição entre os portistas, bem secundado pelos companheiros do formidável bloco defensivo com menos golos sofridos em toda a Europa. Iker, voltou a mostrar toda a sua classe noutra grande defesa a evitar que a bola transpusesse o risco da baliza mesmo que o lance estivesse anulado por fora de jogo. Diga-se que o Vitória não conseguiu criar uma única ocasião para golo em toda a oartida e tudo o que Iker fez foi segurar bolas e repô-la em jogo. Danilo Pereira é a coluna mestra da equipa, André André foi bem chamado a jogo pela luta que dá e por conhecer o ambiente em Guimarães. Hèctor Herrera protagonizou uma das suas melhores exibições desta época, Yassine Brahimi mostra-se diferente no empenho e na luta e até já incita os colegas. André Silva amadurece a cada jogo e tem papel relevante na frente de ataque. Com a melhoria de entendimento com Tiquinho Soares, mais uma estupenda exibição e novo golo importante para o ganho final, a dupla promete. Diogo J soube aproveitar magnificamente a descoordenação da defesa da casa tornando-se a figura dos últimos quinze minutos da partida, Jesùs Corona, foi útil sem ser decisivo e Óliver Torres teve tempo curto para se evidenciar.

        Carlos Xistra apita a tudo quanto mexe. À portuguesa. Gosta de apitar a faltas e faltinhas e deixa-se enrolar pelas fitinhas, mariquinhas, ridiculazinhas. Quebra o ritmo do andamento das jogadas, trava o que merecia continuar acelerado a bem do jogo. Não basta acompanhar as jogadas de perto, isso consegue-se com preparação física. É indispensável saber ajuizar, julgar, decidir e Xistra jamais o conseguirá fazer porque virtudes inatas não têm alternativas.

        Aí está, continuamos na luta!


      

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