segunda-feira, fevereiro 27, 2017

PORTO VENCEU O VERÍSSIMO DERBY DA INVICTA CIDADE.

 

Liga NOS
23ª JORNADA
Estádio do Bessa, Boavista, Porto
Sport tv - 20:15 horas
Espectadores: 13549 (maioria de apoiantes portistas)
2017.02.26

                    Boavista FC, 0 - FC do PORTO, 1
                                      (ao intervalo: 0-1)

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Boly, Iván Marcano (C), Danilo Pereira, André André, aos 84' Miguel Layún, Óliver Torres, Jesùs Corona, na segunda parte, Diogo Jota, Tassine Brahimi, aos 71' Otávio e Francisco Soares.
Equipamento: alternativo amarelo
Treinador: Nuno Espírito Santo.

Àrbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria)

GOLO: aso 7' obtido por Francisco Soares na conclusão dentro da área de uma sensacional jogada da equipa, com Óliver Torres na linha média a lançar à direita para Jesús Corona com o mexicano a cruzar tenso para a entrada de rompante do marcador.


             O derby portuense merecia ter tido um árbitro. Não um pretenso candidato a árbitro. Fábio Veríssimo, veio de Leiria até à cidade Invicta sabe-se lá com que intenções para protagonizar um desempenho a todos os títulos de má qualidade, objetivamente persecutório contra os jogadores e equipa do Futebol Clube do Porto. Dando roda livre aos boavisteiros na agressividade com que usavam na recuperação da bola, foi André André a ver o primeiro cartão amarelo em lance em que chega atrasado com o pé à bola, absolutamente casual. Mantendo uma dualidade de tratamento na apreciação de entradas idênticas sempre rigoroso para os Dragões e complacente para os Panteras, Veríssimo viria a negar no decorrer da partida duas grande penalidades em que intervieram Francisco Soares, primeiro e, no segundo período, Maxi Pereira, sendo o defesa direito punido com cartão amarelo por simulação vindo depois a ser expulso com a amostragem de um segundo em jogada absolutamente corrente na disputa da bola, mais parecendo querer equilibrar em número de jogadores as duas equipas uma vez que os boavisteiros estavam reduzidos a dez por expulsão por jogo jogo violento e acumulação de faltas de um jogador. Jesùs Corona ficou no balneário lesionado no tendão de Aquiles por uma entrada "assassina" e o agressor ficou em campo com uma advertência amarela. Mas Verísimo considerou dever penalizar o avançado quando este se dirigia para o túnel no fim do primeiro tempo porque empurrou o seu agressor sem resquícios de violência. Seguiu-se a habitual cena do banco do Estádio do Bessa quando querem armar confusão e lá apareceu o inefável Alfredo a querer abater meio mundo. Nuno Espírito Santo apontou-lhe o dedo ao nariz e o árbitro Veríssimo entendeu que é feio apontar e expulsou o treinador do Porto ficando eu a cogitar a razão por que o terá feito.

             Maxi Pereira foi amarelado em nove anos equipado de vermelho menos de meia dúzia de vezes. Desde que veste de azul e branco já lhe perdi a conta! Não significa nada, é apenas estatística...

             Veríssimo protagonizou um papel de trapalhão de um corso carnavalesco e apenas não estragou um grande espetáculo de futebol porque apesar de perseguido e prejudicado a equipa do Futebol Clube do Porto foi valente, abnegado, estóico e brilhante em todo o jogo, com ênfase para o primeiro período do encontro em que produziu uma das melhores exibições já vistas neste campeonato.

             Não querem que se fale de arbitragens!? Pois não. Mas, se são os árbitros os principais protagonistas dos jogos como calar os protestos dos lesados? 

 

             Claro que foi um excelente derby. Evidentemente que houve momentos de grande espetáculo. Certo que o Boavista FC deu luta até à exaustão. Todos puderam constatar que o Futebol Clube do Porto está em excelente momento, logrou atingir um nível nunca viso esta época no primeiro período, mostrou ter argumentos para disputar o título e vencer a prova mesmo que tenha de vencer também o Conselho de arbitragem, que nomeia o algarvio vermelhão Nuno Almeida para garantir a vitória à equipa da Dona Victória e cumpriu. Viva o Carnaval de Loulé!

            Com Iker Casilhas a brilhar, Maxi e Telles a encantarem, Marcano a comandar e Boly a (bem) assimilar, a defesa menos batida da europa é de espantar. André André, sempre em pé, confia tanto na segurança de Danilo Pereira, como no estilo e precisão de passe d Óliver Torres, á sua beira; Yassine Brahimi, faz com o bola o que que um encantador de serpentes árabe faz da música da flauta, Jesùs Corona, rabisca uns desenhos e deles nasce um quadro de Almada; Francisco Tiquinho Soares joga a bola com um  puto da rua e não lhe interessa mais nada: a sua obcessão é o golo, a sua paixão a baliza "do outro". E o banco do Porto é mais seguro que o NB ou a CGD. Paga juros altos e a tempo, com Diogo Jota, Otávio e Miguel Layún, a trabalhar em conjunto como se fossem só um. E há André Silva, podem ter a certeza que ele aparecerá.

             Grande apoio dos adeptos portistas no Bessa. É muito bom constatar que os apoiantes acreditam.

RC. 

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