segunda-feira, janeiro 16, 2017

VITÓRIA COM VALOR ACRESCENTADO.

Casillas volta a fazer história no FC Porto



Liga NOS
17ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
18:00h - sportv
Tempo frio s/ chuva
2017.01.15

                       FC do PORTO, 3 - Moreirense, 0
                                    (ao intervalo: 2-0)

FCP_ Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C) Óliver Torres, aos 68' André André, Jesùs Corona, aos 68' Kelvin, André Silva e Diogo J, aos 70' Rui Pedro.
Equipamento: oficial tradicional
Treinador: Nuno Espírito Santo

Árbitro: Fábio Veríssimo, AF Leiria.

GOLOS: 1-0 aos 30', por Óliver Torres, no seguimento de livre direto apontado por Alex Telles defendido pelo guarda redes com a bola a ficar na posse de Iván Marcano perto da bandeirola de canto, que a cede a Óliver Torres à entrada da área depois de se te livrado de um opositor, com o médio portista a rematar forte rasteiro e colocado fazer entrar a bola junto ao poste; 2-0 aos 42', por André Silva, coroando uma real jogada iniciada por Diogo J no primeiro terço do relvado, conduzindo a bola por entre vários opositores em dribles e fintas, cedendo-a perto da área contrária a Jesùs Corona para este concluir com remate forte defendido pelo guarda redes para o lado, onde André Silva em desequilíbrio remata de cabeça para o fundo da baliza. Grande mérito de Diogo J!; 3-0 aos 62', em remate de cabeça de Iván Marcano na emenda de pontapé de canto.

     Os primeiros vinte e cinco minutos da equipa do Futebol Clube do Porto não decorreram de molde a entusiasmar as hostes portistas, insatisfeitos com a baixa intensidade do futebol praticado e a incapacidade em assumir claramente a esperada e exigida ascendência sobre o adversário tido como menos valioso. E se foi do FC do Porto a primeira investida à baliza do Moreirense, foi a equipa de Inácio que no 4' concluiu uma jogada bem delineada que Iker Casillas anulou com uma grande estirada ate perto do poste para deter um remate muito mal intencionado de um moreirense.

    A supremacia do Dragão no jogo entretanto recuperada foi compensada com o golo de Óliver Torres mantendo-se durante o restante tempo da primeira parte e em todo o período complementar, não obstante a resistência oferecida pelo conjunto de Moreira de Cónegos, muito bem organizado e com alguns elementos de boa capacidade técnica e física. Valeu a ação e concentração da defesa da casa a travar as investidas do adversário e os excelentes desempenhos da linha média portista com Danilo Pereira, Hèctor Herrera e Óliver Torres a darem velocidade e assertividade no delineamento de jogadas de ataque, bem como a mobilidade e inspiração de Diogo J e André Silva, os quais só com recurso à falta era possível travá-los, resultando daí a expulsão de Francisco Geraldes aos 45' por ser castigado com duplo amarelo.

   Com exceção do período já referido o Futebol Clube do Porto regressou às vitórias graças a uma boa exibição. Ao contrário do que se possa deduzir face à classificação neste momento, o Moreirense é uma equipa difícil de bater porque possui bons executantes e sabe o que fazer no relvado. Assim se compreende que o Futebol Clube do Porto deveria ter dado mais atenção ao seu adversário de ontem quando foi a Moreira de Cónegos lutar para manter-se na Taça da Liga...

  A par de boa exibições individuais de atletas já conhecidos pela sua valia técnica, o Futebol Clube do Porto mostra melhorias na organização coletiva, podendo melhorar algo mais com os jogadores mais soltos e confiantes. Há ainda um reduzido aproveitamento das situações criadas perto da área adversária com remates desenquadrados com a baliza e um desaproveitamento obsceno dos pontapés de canto, que é difícil de aceitar ou compreender.

  Não tem sido normal esta época, no que respeita aos encontros disputados pelo  Futebol Clube do Porto, ter arbitragens como a de ontem protagonizada pelo leiriense Fábio Veríssimo. Pode ter sido um acaso ou, então, a descoberta de um caminho novo para a arbitragem portuguesa. Fosse o comportamento dos jogadores, o andamento do resultado ou a consciência de Fábio Veríssimo a par dos seus conhecimentos que quis demonstrar possuir, o que é facto é que NÃO HOUVE FACTOS! Milagre!? Esperemos pelos próximos episódios... 

Remígio Costa 

Sem comentários:

Enviar um comentário