domingo, janeiro 29, 2017

ARRISCAR DEU JACKPOT


 

Liga NOS
19ª jornada
Estádio António Coimbra da Mota, Amoreira, Estoril
Estado do relvado: aceitável. Tempo: chuva moderada
Assistência: acima de 5000, maioritariamente afeta ao FC Porto
18:15 horas - sportv1
2017.01.28


          GD Estoril Praia, 1 - FC do PORTO, 2
                                    (ao intervalo: 0-0) 

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, André André, Hàctor Herrera (C), aos 66' Jesùs Corona, Óliver Torres, aos 66´Rui Pedro, André Silva e Diogo J, aos 36 Yassime Brahim.
Equipamento: oficial tradicional.

Treinador:Nuno Espírito Santo

Árbitro: Manuel Oliveira (Porto)

GOLOS: 0-1 aos 81' na conversão de uma grande penalidade a castigar derrube claro do guarda redes do Estoril Moreira a André Silva e por ele executado com um remate a entrar no centro da baliza e com o guarda redes a lançar-se para o lado do poste esquerdo: 0-2 aos 90'+1' por Jesùs Corona após receção à direita e ter sentado um opositor em finta perfeita e executar um remate de pé esquerdo forte e colocado ao poste contrário, na sequência de uma assistência perfeita de André Silva: 1-2 aos 90'+3' por Dankler sem marcação à entrada da área rematando fora do alcance de Iker Casillas a bola rechaçada no corte de pontapé de canto.

             Morno até à hora de jogo, a equipa do FC do Porto despertou para a vitória com a mexida feita por Nuno Espírito Santo. Vitória inquestionável da equipa que jogou para vencer sobre um conjunto apenas preocupado em anular a ação da equipa do Porto através de faltas (31 no total!!!); a entrada em jogo de Brahim, Corona e Rui Pedro foi fundamental para chegar a um triunfo necessário e imperioso para as contas da prova.

            Arbitragem aceitável até ao momento da aceleração do jogo por parte do Futebol Clube do Porto, deixando-se depois perturbar na última meia hora cometendo lapsos no julgamento de lances na área do Estoril, negando aos 88´um penalti a Rui Pedro puxado pela camisola para além do risco da grande 
área.

           Ao modo e ritmo com que se comportou no primeiro período do jogo o Futebol Clube do Porto dificilmente sairia do Estoril candidato ao primeiro lugar da classificação geral. Com alguma surpresa Nuno Espírito Santo preferiu reforçar o banco com Jesùs Corona e Yassim Brahimi preferindo adensar o meio campo escolhendo André André contra um Estoril  previsivelmente predisposto a imitar Donald Trump levantando um muro à entrada da sua área. NEs cedo se apercebeu do falhanço da opção ao fazer entrar Yassim aos 36' para substituir Diogo J mas o benefício da alteração não resultou de imediato porque a equipa manteve a sua toada pouco acutilante no assalto à fortaleza estorilista A entrada de Jesùs Corona aos 66' deu mais amplitude aos movimentos atacantes dos dragões e aumentaram os buracos do muro com o reforço de Rui Pedro ao lado de André Silva. Assim, aos 53' um remate de longa  distância de André Silva onde não estava Moreira fez balançar o marcador; aos 57' na sequência de um livre apontado por Hèctor Herrera, Rui Pedro foi impedido de se fazer ao lance porque foi agarrado pela camisola; aos 71' em excelente jogada foi anulado (bem) o golo de Rui Pedro e, aos 80', o mesmo jogador deslumbrou-se e o excelente remate perdeu-se rente à barra; a seguir vieram os golos, dois para o visitante e um para os anfitriões, os dois últimos já no período de compensação de 5' concedidos por Manuel Oliveira.

         Com Maxi Pereira muito comedido na gestão da ação, Iker, Felipe, Marcano e Telles comportaram-se à altura das necessidades; Danilo Pereira menos exuberante em relação ao que nos vem habituando  foi de uma utilidade fulcral na contenção dos ataques contrários e uma ameaça dentro da área nos livres a seu favor; na frente André Silva não deu folga aos defensores da equipa da casa, Brahimi foi um problema acrescido para toda a defesa, mas quem efetivamente mexeu com o jogo foram Jesùs Corona e o miúdo maravilha Rui Pedro.

         Manuel Oliveira até estava a realizar um bom trabalho porque a falha maior na primeira parte foi do seu auxiliar ao cortar uma jogada de ataque por fora de jogo inexistente ocorrida aos 45'+1'. Teve que sancionar muitas faltas cometidas pelos jogadores do Estoril que estavam a recorrer à falta sistemática sempre que o Porto entrava na posse da bola e partia para o ataque. Deveria ter ido ao bolso mais cedo ou feito advertências verbais aos infratores. Depois, com a velocidade do jogo a subir, alterou o critério de julgamento nos lances divididos, não considerou faltoso o já referido puxão de camisola a Rui Pedro e decidiu-se tarde pela amostragem do segundo amarelo. Bem, há que reconhecer, na sinalização da falta de Moreira e a correspondente amostragem do cartãoi amarelo.

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