sexta-feira, dezembro 30, 2016

PORTO (DES) LIGADO


TL: FC Porto-Feirense, 1-1 (destaques)
O MOMENTO DO JOGO COM YASSIME BRAHIMI A INICIAR A MELHOR JOGADA DO FC DO PORTO EM TODA A PARTIDA.


Taça da Liga
2ª jornada
Estádio do Dragão, Porto
19:15h - Sportv1
Tempo: frio e seco
2016.12.29
Espectadores: 41325


              FC do PORTO, 1Feirense, 1
                                   (ao intervalo: 0-0) 

FCP: José Sá, Maxi Pereira, Boly, Iván Marcano, Rúben Neves, Hèctor Herrera (C), aos 79 Óliver Torres, João Teixeira, aos 79' Rui Pedro. Jesùs Corona, Yassime Brahimi e Depoitre.
Equipamento: oficial tradicional.
Treinador: Nuno Espírito Santo (NES)


Arbitro: João Pinheiro (AF Braga)

GOLOS: 1-0 aos 49' por Iván MARCANO rematando de cabeça um cruzamento de Hèctor Herrera para o centro da área com  bola a entrar junto ao poste; 1-1 aos 73', por Flávio Ramos, em remate de cabeça na sequência de um livre direto por falta de Maxi Pereira, marcado sobre a área e elevando-se sem oposição dos centrais portistas e de forma a tornar infrutíferos os esforços de José Sá para deter a bola a entrar junto ao ângulo da baliza.


A melhor jogada do ataque portista ocorreu aos 5' quando Yassime Brahimi, entrando pela esquerda em slaloom com a bola a cede a Depoitre que lha devolve com um pequeno toque e o argelino em progressão para enquadramento a leva, num remate de grande execução técnica, a bater na trave gorando-se a primeira grande oportunidade da partida. A partir deste lance e até ao fim várias ocasiões para abrir o marcador foram criadas pela equipa azul e branca, as quais foram anulados pelas intervenções espetaculares do guardião feirense Vánan Alves, por má conclusão das jogadas levadas até à baliza dos visitantes ou intervenções oportunas dos defesas da equipa da Feira. Mas foi José Sá que  aos 83' e com o marcador em 1-1 evitou maior dano para os Dragões ao voar para sacudir a bola para canto em remate de golo feito!

Numa apreciação final sobre o comportamento da equipa do FC do Porto nesta partida oferece-me dizer que me fez lembrar o princípio de época. Jogo em ritmo moderado, futebol "mastigado", passes mal executados e pior concluídos. Valeu em determinadas fases do jogo a classe e o empenho de alguns jogadores que esperam voltar à titularidade com Hèctor Herrera, ou dar nas vistas como procurou aparecer João Carlos Teixeira ou a demonstração da boa fase que atravessa Yassime Brahimi quiçá para chegar em excelentes condições aos torneio africano. De resto, tudo muito abaixo do exigido sobretudo porque o FC Feirense apresentou-se no Dragão com fundadas aspirações de discutir o jogo mostrando ser  um conjunto muito coeso, com algumas unidades de excelente técnica, combativo e com um plano bem estudado para esta partida que cumpriu de tal modo que o empate é prémio pequeno para a qualidade de jogo que demonstrou. 

José Sá não teve qualquer responsabilidade no golo sofrido e salvou o Porto do escândalo; Maxi Pereira, Alex Telles, Rúben Neves, Iván Marcano, Jesús Corona, não atingiram nível acima do suficiente; Boly teve culpas por falta de marcação no golo Feirense; Depoitre andou por todo o lado menos no sítio certo e nunca, com exceção de um cruzamento com o tempo a escoar que rematou mal de cabeça, foi servido como ele precisa. Jesús Corona apático e desinspirado raramente saiu bem das assistências que tentou. Fez falta à equipa. Óliver Torres não teve tempo para alterar a situação e Rui Pedro não foi boa ideia do NES, para aquele momento do jogo.

Alguém anda a rir-se do Futebol Clube do Porto ao nomear o João Pinheiro para esta partida no Dragão, depois do que fez há dois meses em Setúbal.  Ontem voltou a errar de forma grosseira em desfavor do FC do Porto, ao interpretar de forma diferente da que o Benfica Paixão teve no Estoril ao dar penalti num lance em que o jogador da casa com o braço apoiado no chão corta a bola, com a diferença de que no jogo de ontem a bola iria para a baliza se não tivesse sido intercetada com os braços do defesa do Feirense, noutro lance é Hèctor Herrera que é atropelado dentro da área e o Pinheiro não vê, é baixinho; também Boly leva com a bola na mão dentro da área sem mexer o braço e o Porto teve sorte porque se o Pinheiro do relvado ou o pinheirito da lateral tivessem visto a penalização era certa. Mas não é só na avaliação dos lances dentro da área que o Pinheiro do Bom Jesus falha, também na avaliação de faltas em jogadas no relvado em que confunde infrator com vítima, subvertendo a expressão in dubio pro reo já que na maioria dos lances só ele é que tem dúvidas em julgar faltas a favor do Futebol Clube do Porto.

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