terça-feira, dezembro 20, 2016

GRANDE NOITE DE FUTEBOL NO DRAGÃO COM SEGUNDA PARTE ÉPICA DA EQUIPA PORTISTA!

Capa de OJOGO

Liga NOS
14ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
2016.12.19 - 20:00 horas
Sportv1
Tempo: seco e frio
Espectadores: +- 30000


                   FC DO PORTO, 2 - CD Chaves, 1
                                       (ao intervalo: 0-1) 

FCP: Iker Casillas, Maxi Pereira, Felipe, Iván Marcano (C), Alex Telles, Danilo Pereira, Óliver Torres, aos 82' Rúben Neves, Yasine Brahimi, aos 85' João Teixeira, Jesùs Corona, Diogo J. e André Silva.
Equipamento. oficial tradicional
 
Treinador: Nuno Espírito Santo 

Árbitro: Vasco Santos (AF Porto)

GOLOS: 0-1 aos 12', por Rafael Lopes. Do lado esquerdo, perto do bico da grande área, Felipe ao tentar recuperar a bola escorregou e caiu, permitindo que o avançado do Chaves a recuperasse e, com ela controlada e à vontade, bateu forte em direção à baliza. O esférico bateu na bota de Danilo Pereira, ganhou efeito e, em arco por cima de Iker Casillas que entretanto saíra da baliza. O empate surgiu aos 72' numa estupenda entrada de cabeça ao primeiro poste de Depoitre que entrara no jogo aos 64' substituindo Diogo J., dando seguimento a um excelente cruzamento de Alex Telles. O golo do triunfo foi obtido num monumental pontapé de longa distância de Danilo Pereira, aos 77' a fazer entrar o esférico junto ao poste do lado esquerdo da baliza depois de bater no relvado de nada valendo a estirada do guarda redes flaviense. Um golo monumental, de raiva e de vingança perante as  incidências desfavoráveis que a equipa teve que superar no decorrer do jogo, levantadas pela equipa adversária e pela da arbitragem.


         O jogo foi vibrante, emotivo, de grande intensidade competitiva e de incerteza quanto ao desfecho final, com os dois conjuntos a disputarem cada palmo do relvado no limite das respetivas capacidades. Principiou melhor o Futebol Clube do Porto que nos primeiros cinco minutos da partida conduziu a bola nas imediações da área flaviense. Mas logo se notou que o Chaves não vinha cumprir calendário ao Dragão pelas dificuldades que levantava à equipa portista para organizar o seu jogo e pela eficácia nos desarmes e disponibilidade para criar perigo quando partia para a ofensiva. Com o golo feliz aos 12', o Chaves acreditou poder discutir o jogo, cresceu na agressividade na anulação individual dos jogadores da casa beneficiando da complacência do critério de Vasco Santos, e o Futebol Clube do Porto não estava a concluir com eficácia as investidas à baliza dos transmontanos. Entretanto os forasteiros mantinham elevado nível de perigo nos contra ataques em velocidade, e foi uma extraordinária defesa de Iker Casillas que evitou o 0-2 aos 34', e aos 39' e 41' repetiu as pretensões com remates perigosos.

          O período complementar o Futebol Clube do Porto entrou no jogo transfigurado logrando consumar uma exibição como há muito não se via no Dragão! Nervo, raiva, entrega total, emoção, coração, virtuosismo, classe, paixão, portismo! ´Jogos que ficam para sempre na alma e na memória de quem os presencia, deleite de quem aprecia e ama o futebol que fazem acreditar na perenidade deste desporto mágico.

          Aos 53' André Silva rejubila com os companheiros depois de apontar de cabeça o golo do empate e todos ficam estupefactos quando se dão conta de que o lance foi anulado por fora de jogo. Como!? O quê!? Off-side!? Onde' Quem, cretino, cegueta, vesgo, incompetente!' Por que só tu viste ilegalidade no lance? Estavas a pensar em quê, no Pai Natal? Viouchers!? Camisolinhas ou futuro lugar na estrutura da quadrilha!? Vai trabalhar para as obras ganhar a vida honestamente. Até ao fim, depois, foi um girândola das festas da Senhora d'Agonia. Com um minuto de intervalo as jogadas de massacre sucediam-se na baliza do Chaves: 54', 57', quando Maxi Pereira fica esmagado debaixo de um contentor que lhe cai em cima, o Vasquinho Santinhos nem se preocupa com a vítima, faz de conta que não é com ele, André Silva aos 58', aos 59', aos 60' e Iker a defender remate forte, aos 62' responde o Porto, aos 64' Depoitre serve André Silva que voa mas não tão depressa, aos 69, 71', e aos 72´o golpe fulgurante de Depoitre para a reviravolta justificadíssima! Aos 76' Jesùs Corona tira (finalmente!) um excelente cruzamento para Depoitre, mas Filipe agarra no ar. Aos 77' Filipe não teve categoria para travar a bomba de Danilo Pereira, e a justiça divina.

          O comportamento dos jogadores nesta noite de tanta intensidade emocional e de enorme espetáculo foi de tão alto nível que não é justo fazer distinções. Bravo, rapazes! Bom Natal, festas felizes. Obrigado, Porto.

          Ouçam, esta continuidade de erros de arbitragem que vem ocorrendo contra o Futebol Clube do Porto nesta campeonato não pode continuar. Deve ser caso único no mundo uma equipa ver escamoteados por erros grosseiros da equipa de arbitragem QUINZE lances comprovados sucetíveis de sanção máxima em CATORZE jogos! É inacreditável que os dirigentes, a imprensa, as entidades desportivas passem ao lado desta anormalidade desportiva e não usem a sua autoridade para fazer cumprir os regulamentos e meter na ordem os incompetentes que denigrem o futebol.  

1 comentário:

  1. Continuação de Boas Festas.
    Por eetes dias com a azáfama natalícia aqui por casa, nem deu para comentar e enviar mensagens, por isso estou agora a desejar que o Natal seja à medida de quanto o apreciamos. Abraço.
    Armando Pinto

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