domingo, outubro 23, 2016

CRESCER (DEVAGAR) A VENCER, PARA CHEGAR (MAIS) À FRENTE.


(O Jogo online)


Liga NOS
8ª jornada
Estádio do Dragão, Porto.
Hora: 20:30h
2016.10.22
Espectadores: 31 310
Tempo: chuva.


          FC do PORTO, 3 - FC de Arouca, 0
                               (ao intervalo: 1-0) 

FCP - Iker Casillas, Miguel Layún, Felipe, Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, Hèctor Herrera (C), Óliver Torres, aos 65' Rúben Neves, Jesùs Corona, aos 65' Yassin Brahimi, André Silva e Diogo J, aos 80' Silvestre Varela.

Equipamento: oficial tradicional.

Treinador: Nuno Espírito Santo 

Árbitro: Manuel Mota, AF Braga.

GOLOS: 1-0 aos 43', por ANDRÉ SILVA: Diogo J, no flanco esquerdo mete a bola para o centro da área onde o avançado portista atira para a baliza com serenidade; 2-0 aos 78', de novo por ANDRÉ SILVA em jogada de entendimento com Yassine Brahimi, com o André a dar para Jota e a receber deste  a devolução do passe para picar com classe por cima de Bracalli; 3-0 aos 90'+1' por YASSINE BRAHIMI em jogada individual do argelino a entrar na área em dribles sucessivos concluída com um remate de "raiva" perto do poste sem defesa possível. 

COMENTÁRIO:

Meia hora inicial de assédio à baliza do topo sul em ritmo estonteante com Jesùs Corona no flanco direito a baralhar a defesa arouquense em dribles curtos e a levar a bola ao interior do poste da baliza de Bracalli aos, 5' em remate  a concluir jogada individual espetacular. Sempre adiantada em sessenta metros do relvado, a equipa da casa desacelerou o ritmo depois da meia hora de jogo mas continuou à procura de um golo tranquilizador, o que apenas viria a consegui a dois minutos antes do intervalo. Resultado escasso, nesta altura, dadas as oportunidades criadas, com destaque para uma de Óliver aos 10' e, aos 34' e 45', por Diogo J. No recomeço da partida a toada de jogo não se alterou apesar da equipa de Lito Vidigal tentar uns tímidos arremedos de querer entrar no meio campo portista, anulados sem grandes dificuldades. Aos 67', Yassine Brahimi é agarrado por um adversário dentro da área, contudo Manuel Mota achou que o argelino se atirou para o relvado para as orações da noite a Alá e não quis perturbar. Já anteriormente, aos 58', André Silva, isolado dentro da área é puxado pela camisola; contudo, nem o árbitro magarefe nem ao auxiliar apetece apontar a falta que o derrube merece.

A crescer a ganhar é bom. O Futebol Clube do Porto vence a crescer. Ontem esteve mais tempo melhor do que em Brugges, também outra coisa não seria de esperar, não querendo isto significar que os arouquenses jogaram ainda menos do que os belgas. Vamos ver como será nos próximos jogos em Setúbal e no Dragão onde se esperam bem maiores dificuldades do que contra esta equipa bem organizada mas bastante fragilizada orientada por Lito Vidigal

A defesa portista não comprometeu e os seus componentes dão sinais de melhor entendimento e bom nível de autoconfiança; no miolo continuam as maiores fragilidades da equipa porque é neste setor onde o jogo se define. Falta aqui um verdadeiro "catedrático" ainda que Otávio possa vir a assumir este importante lugar e Yassine Brahimi venha a merecer um papel de primeira figura. Como ontem o génio brasileiro não alinhou, a debilidade do coração da máquina foi (ainda) mais notada. Na frente há a esperança de que Óliver Torres, Diogo J e André Silva venham a ser a trindade mais sublime dos últimos anos vista nos estádios de Portugal e da Europa.

Fiquei impressionado com a explosão de raiva de Yassin Brahimi depois da obtenção do terceiro golo, resultante da segunda tentativa para o conseguir sozinho em dribles sucessivos. Se teve intenção de se "vingar" dos assobios com que alguns pretendem mostra-lhe desagrado da sua forma de jogar, compreendo e aplaudo. É sinal de que não está contente consigo próprio e a explosão é natural.

Se os jogadores lhe tivessem complicado o trabalho, Manuel Mota voltaria a mostrar a sua falta de qualidade para ser juiz de futebol. Não basta apenas soprar na gaita.  

2 comentários:

  1. Estamos a voltar a ganhar confiança... o que já diz muito. Pessoalmente estou com esperanças numa boa época.
    Armando Pinto

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  2. Amigo :

    Não nos deixaram ficar mal ...

    Abraço

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