quarta-feira, setembro 28, 2016

FALTOU CUTELO PARA MATAR O BORREGO.


(O JOGO online)                  Danilo Pereira e Slimani

Liga dos Campeões
2ª jornada - 1ª mão
King Power Stadiun, Leicester,Inglaterrra
2016.09.27 - 19:45h
Tempo: ameno e sem chuva
Espectadores: 32000 (esgotado)


            Leicester city, 1 - FC do PORTO, 0
                                           (ao intervalo: 1-0)

FCP: Iker Casillas, Miguel Layún, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, Danilo Pereira, André Andre´(C), aos 63' Hèctor Herrera, Óliver Torres, aos 77´Jesùs Corona, Otávio, Adrián López, aos 63' Diogo J e André Silva. Suplentes não utilizados: José Sá (gr), Rúben Neves,  Depoitre e Boly. Yassim Brahimi e Maxi Pereira, dispensados.

Treinador: Nuno Espírito Santo

LC: Kaspar Schemeichel, Hernandez, Morgan, Huth, Fuchs, Amartey, Malvez, aos 88' Demaray Gay,  Drinkwater, Albighton, Slimani e Vardey, aos 90' + 3' Ahmed Musa.

Treinador: Cláudio Ranier.

 Equipa de arbitragem: Cüneyt Çakir (Turquia), Assistentes: Bahattin Duran e Tarik Orgun



 Marcador: 1-0, aos 25' por Slimani, em remate de cabeça feito no centro da área na sequência de um centro vindo da ala direita com Felipe, de costas para o argelino a encolher-se deixando o marcador à vontade.

               O Futebol Clube do Porto desaproveitou uma boa oportunidade de vencer na Inglaterra pela primeira vez em dezasseis deslocações efetuadas. O Leicester city, campeão em título da Premier Chip, revelou-se nesta partida um adversário menos difícil do que seria suposto ser. O modo como decorreu a segunda parte, principalmente depois das alterações sofridas, mostrou ser possível ao FC do Porto somar os três pontos da vitória.

              A equipa portuguesa levou quarenta e cinco minutos a encontrar-se e só após o regresso ao jogo percebeu que para vencer é imperioso marcar golos. Não basta tentar evitar que o adversário o faça, o que não foi capaz de impedir, nem pode desperdiçar-se uma oportunidade que porventura se consiga criar. Se os ingleses souberam aproveitar numa jogada simples mas eficaz para, com um único golo vencer a partida, o FC do Porto mostrou-se incapaz de concretizar duas ou três jogadas passíveis de obter êxito para evitar sair de Leicester vergado a mais uma comprometedora derrota.

               Nuno Espírito Santo voltou a surpreender ao manter a formação inicial do último jogo no Dragão, contrariando os prognósticos de muitos comentadores que previam mexidas, mesmo que pontuais. A realidade demonstrou que continua a não ser feliz nas escolhas primeiras e  as alterações bem sucedidas que veio a introduzir  no decorrer do jogo confirmaram o fracasso das opções iniciais. Nos acertos como nos desacertos, só ele tem que responder.

               De, Iker Casillas, Felipe, Iván Marcano, Alex Telles, André André, Óliver Torres, Otávio, era expectável que produzissem mais. Adrián López, só por (muito) boa vontade se pode dizer o mesmo. Danilo Pereira, esteve na frente da luta contra as iniciativas em força do inimigo..
               Miguel Layún teve atuação  "à inglesa", na luta sem perda de folgo e usando do modo simplificado e prático do futebol do país de Sua Majestade. André Silva, só contra o mundo no primeiro tempo e com vigilância triplicada à vista, bateu-se com a valentia de quem sente a camisola como sua. Sonhou a glória aos 3' quando fez subir o balão que acabou por detrás da baliza.

                Héctor Herrera, Jesùs Corona e Diogo Jota provaram aos cépticos e aos detractores, em menos de meia hora, que o Futebol Clube do Porto é (muito) melhor equipa do que o Leicester city.  E que, quando as jogadas ocorrem nas imediações da baliza contrária, as possibilidades de obter golo crescem tanto e tão depressa como a dívida externa portuguesa. Os derradeiros vinte minutos de jogo foram de verdadeiro pânico para a defesa da equipa de Cláudio Ranieri e só por injustiça dos deuses o borrego não foi degolado no King Power Stadiun.

                Saúde, para a equipa turca de arbitragem.

RC.     


            

         


          

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