segunda-feira, março 30, 2015

O MAIOR FOI MOUTINHO!



Fase de Apuramento para
o europeu de 2016
Estádio da Luz, Lisboa
2915.03.29

                        PORTUGAL, 2 - Sérvia, 1
                                (Ao intervalo: 1-0)

Golos: 1-0, aos 10, por Ricardo Carvalho, respondendo da melhor maneira a um centro de Coentrão, numa jogada com origem num pontapé de canto; 1-1, aos 61', por Matic, num gesto vistoso com a baliza atrás; 2-1, aos 63', na conclusão de um rápido contra ataque com Ronaldo a servir João Moutinho pela direita, o qual tirou um centro que Coentrão emendou para a baliza junto ao poste direito antecipando-se a um defesa adversário.

PORTUGAL alinhou com: Patrício, Bozingwa, Ricardo Carvalho (16', José Fonte), Bruno Alves, Eliseu, João Moutinho, Tiago, Danni, Nani (85' William de Carvalho), Cristiano Ronaldo (cap) e Fábio Coentrão (aos 78', Ricardo Quaresma).


             A seleção portuguesa com o treinador adjunto Ilídio Vale a substituir o responsável principal Fernando Santos, a cumprir o primeiro de dois jogos de suspensão impostos pela FIFA, não fez uma exibição muito brilhante mas venceu com justiça uma Sérvia que surpreendeu pela negativa, porquanto deixou passar a imagem de poder fazer mais e melhor tendo em conta a qualidade técnica da maioria dos seus jogadores. Todavia, em termo de organização e entrosamento, a equipa dos balcãs esteve melhor do que a formação do novo selecionador Fernando Santos.

              Fernando Santos foi pragmático e calculista:a vitória de Portugal era fundamental para alcançar o objetivo de chegar à França e não havia que correr riscos. Foi ao arquivo, sacudiu o pó de algumas fichas já um pouco coçadas pelo uso e convocou a experiência em detrimento da renovação e apostas duvidosas. E deu-se bem, porque obteve uma vitória e a liderança da tabela classificativa.

             Não foram muito relevantes a exibições individuais e coletiva. Mas nada há em desfavor da entrega e vontade de vencer de cada um. 

             Fábio Coentrão esteve na assistência do primeiro e marcou o segundo da vitória. A defesa com mais ou menos dificuldade aguentou os pequenos rombos com que os sérvios iam atingindo o casco, beneficiando da colaboração sapiente de Tiago. Nani, o costume, Danni pouco visto, Ronaldo a precisar de uma bateria nova e de um "ar" mais feliz. 

             João Moutinho, o mais pequenino, foi o MAIOR.

             E já está Portugal, cantando e rindo, a preparar a mala para emigrar para França. Já lá tem muitos outros mais se seguirão e, quando chegarem estes nem se vão aperceber de que estão fora de casa.

             Aqui, apenas deve ficar a abstenção...

             

               

sexta-feira, março 27, 2015

BRRRR.. TREMO COMO VARAS VERDES!

      Só de vê-lo, é um terror! Assusta mais do que o Cristóvão, o leão predador da selva do Campo Grande!

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OS GUARDIÕES DOS VALORES FAMILIARES.

               
O jovem ídolo hoquista do Futebol Clube do Porto, Helder Nunes, com dois dos meus netos, no final do encontro Juventude de Viana, 4 - FC do Porto, 5, no pavilhão de Monserrate, em Viana do Castelo.
               

          Que maior felicidade poderia um avô desejar
        que ter dois netos tão lindos e seguidores       de bons costumes 
         que, tendo ido ver o Porto contra a Juventude hóquei jogar,
                e ganhar, 
       
         quiseram no final numa foto ficar com o ídolo Helder Nunes.

          para mais tarde rever e recordar!



                
           

quinta-feira, março 26, 2015

COMENTADORES TAGARELADORES, CATEDRÁTICOS CONHECEDORES, DOUTORES E OUTROS DESCARADOS PERTURBADORES.


Ricardo Quaresma, em boa forma
   
             Se a memória não me deixar ficar mal (não que tenha fortes razões para duvidar dela mas a "caixa prateada" já tem a fita algo saturada a acautelar eventuais deslizes...)  direi que foi Artur Jorgeprimeiro treinador português campeão europeu consagrado em Viena de Áustria em 1987, pelo Futebol Clube do Porto, a confessar publicamente que via mas não ouvia os jogos transmitidos pela TV. preferindo ouvir música clássica por não poder suportar os comentadores de serviço.

Oh!, se eu concordo com o dr. Artur Jorge!

Para não alongar o texto e atrasar os meus leitores  na visualização do vídeo cujo conhecimento me foi oferecido por um amigo pessoal e do DRAGÃO; SEMPRE! dir-lhes-ei que, quando se trata de jogos onde participa o Futebol Clube do Porto, o faço sem ruído desde há alguns tempos a esta parte. Conclui que a causa do meu estado emocional e nervoso que, por vezes,  sentia no decorrer e no final dos jogos provinha do barulho de fundo provocado pelos comentários dos Lobos e outros que tais que, depois das partidas iniciadas, nos martelam os ouvidos com previsões táticas, sistemas de jogo, estatísticas minuciosas sobre campeonatos passados, biografia dos jogadores, o seu peso, altura, lesões, clubes por onde andou, os gostos, nascimento dos filhos, os padrinhos, as tias, a família de Ronaldo, "vejam, agora a equipa A, que entrou a jogar em 4x3x3, fez avançar fulano para apoiar cicrano e joga agora num 4x2x4, estou a prever que isto não vai ficar assim, beltrano está a aquecer não tarda a entrar e vamos ter um 1x5x3x1, o jogo está partido, reparem na imagem: todos alinhadinhos à frente; mas, o treinador da equipa B responde e fez...atenção a este lance que está a desenrolar-se pela direita, o jogador que conduz a bola tropeçou, ficou estendido no chão, o jogo prossegue, o jogador continua caído, entretanto o árbitro  interrompe porque o jogador da equipa contrária atirou, propositadamente, a bola pela linha lateral, com o pé esquerdo e o apanha-bolas correu de imediato para a recolar no relvado. O resultado continua dois a dois, nos dez anos anteriores verificaram-se quatro vitórias para a equipa A, três para a B, e três empates para ambas!"

ah!, Lobo, com gostos do teu uivar!


sábado, março 21, 2015

MADEIRA DO NOSSO DESENCANTO.



Liga NOS
Estádio da Madeira (Choupana)
2015.03

                Nacional, 1 - F C DO PORTO, 1
                                                     (Ao intervalo: 0-1)

                Futebol Clube do Porto falhou  aproximação mínima ao líder da prova derrotado em Vila do Conde pelo resultado de 2-l; mas passa a depender de si próprio para o ultrapassar.

           Ter o jogo na mão e permitir que o Nacional reagisse a ponto de poder causar maiores males, foi um desconsolo para quem esperava do Futebol Clube do Porto uma vitória clara e convincente para se afirmar como líder da prova e recuperar o título de campeão nacional.

           A verdade é que o segundo período de jogo disputado na Choupana foi, ao contrário do que se poderia prever depois de ter conseguido vantagem no marcador, bastante mal jogado pelo FC do Porto, tendo mesmo corrido o risco de sofrer uma derrota fatal para as aspirações se não fosse o desperdício de uma lance de "golo feito".

          Não conseguindo a exibição e o resultado desejado, o FC do Porto desperdiçou algumas excelentes ocasiões para marcar e vir da Madeira com apenas um ponto a menos do primeiro lugar. Mas, nem as bolas que bateram nos ferros da baliza de Gotardi, nem algumas exibições individuais menos conseguidas, nem o elevado número de passes falhados e nem os próprias decisões de Lopetegui
são desculpas que se aceitem de bom grado a quem tem obrigação (e a ocasião) de provar ter estofo de campeão!

          Helton, Danilo, Marcano, Maicon e Evandro e Héctor Herrera, tiveram comportamento exibicional dentro da normalidade; Cristián Tello, apareceu no jogo com o golo estupendo que apontou e rendeu o que dele se deve esperar no segundo tempo; Aboubakar não se poupou na luta, mas foi pouco consequente no destino dado à bola; Casemiro, mal amarelado, foi substituído, mas também não deu mostras de estar num bom dia. Alex Sandro viu a sua participação manchada pelo espaço concedido no golo do Nacional e nem o remate perigoso que conseguiu fazer salvam a nota. Brahimi, nada inspirado, não conseguia romper a teia formada por três ou quatro madeirense sempre que estava da posse da bola. Dos que entraram, Ricardo Quaresma agitou com a equipa, deu aso a que se pense que a sua entrada foi tardia, teve muito boas jogadas, levou a intranquilidade ao último reduto madeirense, mas os companheiros não lhe seguiram a chama e o exemplo. Merecia muito mais, o Ricardo. Rúben Neves cumpriu e a substituição para retirar Casemiro do jogo foi correta, já que corria o risco de segundo amarelo. Quintero, foi o flop que não se esperava.

          Tivessem sido todas as arbitragens como a de Manuel Ferreira e o FC do Porto teria o campeonato "no papo". Manuel Machado não tinha necessidade de se expor ao ridículo quando invoca o direito de o árbitro ter parado o jogo para que o seu jogador estivesse equipado para entrar em substituição de um colega. Era o que faltava! Já com o jogo a esgotar o tempo, há um lance em que Ricardo Quaresma parece ser derrubado dentro da área junto à linha de fundo. Já tenho visto penaltis menos justificados, mas, enfim...

GOLOS: 0-1, AOS 45' (houve + 2' de compensação), por Cristián Tello, num belo remate de pé esquerdo de fora e no centro da área. 1-1, aos 62', por Wagner, emendando sem oposição um centro rasteiro nas costas de Alex. Sandro.

FCP: Helton, Danilo, Maicon, Marcano, Alex Sandro, Héctor Herrera, Casemiro (Rúben Neves, aos 53'), Evandro (aos 65', Juan Quintero), Brahimi (aos 73' Ricardo Quaresma), Aboubakar e Cristián Tello.

               Agora, apenas dependemos de nós. Mas a equipa tem que acreditar e provar ser capaz de ultrapassar o "papão" da onda fictícia. Em Vila do Conde, o ainda  líder de favor, é o que mostrou ser no segundo período de jogo: uma equipa banal que só pelo favorecimento fraudulento chegará ao fim na primeira posição.
           
         
 

sexta-feira, março 20, 2015

FC DO PORTO ENCONTRA BAYERN DE MUNIQUE DEPOIS DE VIENA EM 1987.

                           LIGA DOS CAMPEÕES


                               NÃO TEMOS MEDO!

      O sorteio dos quartos de final da Liga dos Campeões hoje realizado volta a colocar o BAYERN DE MUNIQUE na rota do Futebol Clube do Porto.

      Vencemos a equipa da Baviera em 27 de Maio de 1987, em Viena de Áustria, na final da prova,  também contra todas as previsões e expectativas.

       Atualmente, a equipa de Guardiola é a melhor do mundo! É uma oportunidade que Julen Lopetegui dispõe de pôr à prova todas as capacidades da equipa do FUTEBOL CLUBE DO PORTO.

        NÃO TEMOS MEDO!

        Os jogos vão decorrer nos dias 14 e 15 de Abril próximo.

        O sorteio deu o seguinte resultado:

              FC DO PORTO -BAYERN 
              JUVENTUS - AS MÓNACO
              PARIS SG - FC BARCELONA
              ATL. MADRID - REAL MADRID


    

segunda-feira, março 16, 2015

APITO DE LATA NUM CABEÇA DE PRATA.



Liga NOS
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015,03.15
Espect.: 34199
  

                          FC do PORTO, 1 - FC Arouca, 0
                            (Ao intervalo: 1-0)

GOLO: Aboubakar, aos 32', respondendo de cabeça a um cruzamento tirado a régua e compasso por Ricardo Quaresma.

FCP: Fabiano, Ricardo Pereira (aos 12' Helton), Marcano, Martins Indi, Alex Sandro, Héctor Herrera, Casemiro, Óliver Torres (aos 56' Rúben Neves, Ricardo Quaresma (aos 76' Tello, Aboubakar e Brahimi

Árbitro: Jorge Tavares (AFA)


            A necessidade de recorrer aos serviços de urgência hospitalar para tratar de um inesperado problema de saúde, perdi a oportunidade de ver a primeira parte do jogo do Dragão. Desse período do encontro vi imagens e ouvi alguns comentários dos momentos ocorridos mais relevantes de alguns dos protagonistas da partida.

           Aos 12' o árbitro Jorge Ferreira expulsa Fabiano que, fora da área, terá terá tocado na bota de um avançado do Arouca, derrubando-o, considerando que não fora a falta o golo seria certo. Ora, Ricardo Pereira seguia ao lado do avançado arouquense, tinha mesmo ganho a dianteira ao seu adversário o que lhe permitia ficar da posse da bola que, entretanto, tinha ficado do seu lado. Também não é claro o toque de Fabiano, mas, admitindo que tivesse acontecido a imagem mostra claramente que o guarda redes portista nada faz para atingir o adversário.

            Numa outra jogada ocorrida dentro da área arouquense, Ricardo Quaresma é atingido na cabeça com uma patada de um adversário, que levantou o pé à altura do portista. Nem o árbitro nem o seu auxiliar viram a falta passível de punição máxima e amostragem de cartão ao faltoso.

           Não fosse o extraordinário voo de Helton e a sua elasticidade de acrobata e o Arouca teria apontado o golo do empate. Porém o autor do centro está em fora de jogo um metro bem medido, NA CARA DO FISCAL de linha.

          Três erros que marcaram mais uma atuação miserável, nojenta, impossível de não a considerar viciada e e intecional.

          Reduzido a dez jogadores desde muito cedo o FC do Porto reagiu à campeão. Redobrou de garra, chegou ao  golo e no segundo período atuou com muita inteligência e sacrifício conseguindo manter a diferença não obstante a excelente réplica da equipa de Pedro Emanuel, a qual teve a virtude de mostrar poder chegar ao empate a qualquer momento.  Para a verdade desportiva, o resultado não poderia ter sido diferente, além de que a vitória, não obstante as condições adversas que os Dragões enfrentaram, não merece qualquer contestação.

          Não tendo feito uma exibição brilhante, o FC do Porto de ontem à noite foi pragmático, intencional na sua postura e de sentido prático nas jogadas. Apesar das alterações na formação que vinha a seguir, o FC do Porto fez o jogo possível, manteve uma invencibilidade de sete partidas consecutivas e manteve a sua baliza inviolável.

          Ricardo Quaresma esteve ao seu elevado nível e foi exemplo de entrega e concentração não criando qualquer conflito. Helton foi fantástico e não apenas no lance acima referido como na tranquilidade que transmite à equipa.

          Julen Lopetegui mostra toda a sua qualidade em cada jogo que passa e afirma-se como um treinador de nível em todas as vertentes da sua exigente profissão..

 

 

            

quarta-feira, março 11, 2015

FC DO PORTO EM GRANDE ENTRA PARA O GRUPO DAS OITO MELHORES EQUIPAS DA EUROPA.



Danilo: «Graças a Deus foi só um grande susto»

Liga dos Campeões
8ºs de Final - 2ª Mão (1-1)
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015.03.10

              F C do PORTO, 4 - FC Basileia, 0
                           (Ao intervalo: 1-0) 

Golos: 14', BRAHIMI; 47', HÉCTOR HERRERA; 56', CASEMIRO; E, aos 76', ABOUBAKAR.

FCPorto. Fabiano, Danilo, cap. (aos 22', Martins Indi), Maicon, Marcano, Hèctor Herrera, Casemiro, Evandro (79', Ricardo Quaresma), Brahimi, (73', Rúben Neves), Aboubakar e Cristián Tello.

Árbitro: Jonas Erikson


              Este, foi um dos melhores jogos que vi fazer ao Futebol Clube do Porto para a Liga dos Campeões. Nunca alguém terá visto numa única partida desta competição QUATRO golos de excepcional categoria e beleza apontados por jogadores diferentes. São muito raros os jogos em provas desta envergadura em que a superioridade do vencedor não levanta contestação e merece o reconhecimento explicito  do técnico da equipa vencida.

             Quem viu o jogo não merece que o meu comentário possa de alguma maneira beliscar a impressão que o mesmo lhe terá causado, que só pode ter sido de enorme agrado pela magnitude do nível que o Futebol Clube do Porto atingiu para superar o seu valoroso adversário. \Coletiva e individualmente e salvo em pequena percentagem de tempo antes do intervalo e com a partida aproximar-se do seu termo, a única equipa portuguesa que representa o futebol  a nível europeu na presente época, manteve-se sempre muitos números acima do seu opositor não lhe concedendo qualquer hipótese de discutir o resultado.

        O Futebol Clube do Porto foi uma fábrica de futebol de qualidade, com um guarda redes e uma defesa inexpugnáveis mesmo que o internacional brasileiro Danilo tivesse sido substituído logo aos 22' por Martins Indi, lesionado num choque aparatoso com Fabiano. O meio campo esteve assombroso num trabalho árduo de apoio à defesa e assistência aos avançados, numa sincronização de movimentos perfeitos de troca de posição, ora avança tu ora fico eu, bem assessorados ou servindo os laterais Alex Sandro e Martins Indi. No ataque Brahimi dava show de bola, Aboubakar lutava como um leão africano, Tello junto à linha alargava o espaço e punha em sentido a defesa suíça. Grande jogo, grandes lances, posse, bailinho, génio e sofrimento com as entradas "a varrer" dos avinagrados helvéticos.

         É óbvio que no plantel do  Futebol Clube do Porto todos os jogadores têm muita qualidade e características próprias em conformidade com o lugar que ocupam. Todos, sem exceção, estiveram ao mais alto nível e é ingrato destacar os melhores onde a qualidade é muito elevada. Digamos que Casemiro, Brahimi, H. Herrera, foram violinistas, os demais solistas. E Aboubakar? De espantar!!!

        Senhor Julen Lopetegui já sabe muito bem com quem está metido. O sr. está a esfrangalhar o argumento que desde o início jogaram contra si os papagaios da corte alfacinha os quais vinham a invocar a rotatividade dos jogadores para o responsabilizar dos percalços de alguns resultados negativos do FCP, para evitar falar nas cadeirinhas montadas em cima dos camelos onde segue o clube dos favores estatais e camarários na caravana das provas internas onde ainda pensa salvar a época miserável que fez nas provas europeias. Note, que alguns já começaram a virar a agulha e, agora, face à evidência da falência dos seus saberes, falam mais dos prejuízos passados do que dos fantásticos resultados do presente. Eu penso que sei como o Julen pensa: vamos dar tempo ao tempo e deixar que as coisas aconteçam e, talvez, nem sequer seja necessário esperar pelo minuto 92' de um qualquer jogo dos que ainda vão acontecer....

       O jogo não teve um juiz à sua dimensão. E quem mais ficou prejudicado foi o Futebol Clube do Porto. E, se aos 72' Martins Indi cometeu falta punível com penalti, também o Basileia poderia ter sido penalizado da mesma forma logo nos primeiros minutos por derrube a Brahimi e com 0-0 no resultado, não puniu o central da equipa de Paulo Sousa por ter derrubado Casemiro aos 14' no lance que Brahim transformou em golo, não viu uma agressão a Martins Indi e afastou Marcano do próximo jogo por lhe ter dado amarelo por falta nenhuma. E as entradas, são assim na Suécia? Talvez no Qatar... Pronto Xistras, Capelas, Paixões, Cosmes e outros Aimeidas, estais perdoados...
            

 

 


sábado, março 07, 2015

TELLO VIU BRAGA SEM PRECISAR DE CANUDO.

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  Imagem invulgar de um excecional atleta acostumado às alturas. (JN)


LIGA NOS
ESTÁDIO AXA, Braga
2015.03.06

          SC de Braga, 0 - FC DO PORTO, 1
                                        (Ao intervalo: 0-0)


GOLO: Cristián Tello, aos 73' na sequência de uma assistência de ABOUBAKAR para TELLO, o qual, com toda a tranquilidade bateu para a baliza quando Mateus saiu ao seu encontro.


FCP: Fabiano, Danilo, Maicon, Ivan Marcano, Alex Sandro, Héctor Herrera, Casemiro, Evandro (61', Ricardo Quaresma), Yassime Brahimi (/8' Rúben Neves), Cristian Tello e Jaclson Martínez (aos 65', Aboubakar).


              Foi uma equipa personalizada, confiante, segura e a produzir bom futebol a do FC do Porto que ontem em venceu convictamente no Estádio AXA um Sporting de Braga surpreendentemente postado na defesa durante a maior parte do tempo de jogo, notoriamente a pensar no empate ou num lance de fortuna ou de favor de que tirasse proveito ainda maior.

        Julen Lopetegui está a colher os juros do investimento da rotatividade que fez na fase inicial da época e que lhe permite agora ter ao seu dispor uma pleiade de jogadores que lhe conferem soluções de sucesso para esta fase crucial das provas em que ainda está envolvido.

       Marcano, Rúben Neves, Evandro, Aboubakar e até o sensacional C ristián Tello, não foram apostas indiscutíveis no início da época mas rodaram o suficiente para que possam ter lugar importante na subida de rendimento que a equipa vem evidenciando.

      O equipa do FC do Porto pratica um futebol homogéneo, intencional, criativo e até agora muito eficaz. A defesa não sofre golos há meia dúzia de jogos e o ataque já não está tão dependente da classe e inspiração do fenomenal Jackson Martínez. No miolo abundam opções para muitas nuances e o sistema aceita-as com a maior naturalidade.

      Não conhecia ao SC de Braga esta forma de jogar no seu estádio, perante o seu público e com aspirações em ultrapassar o Sporting na classificação. Não duvido que o seu treinador adoptou uma postura de "tração atrás" da sua equipa pontualmente por temer o poderio atual dos Dragões. Fico com uma curiosidade danada de ver se vai repetir na Luz a tática, ou, pelo contrário, vai seguir o exemplo do Estoril Praia...

      Não é justo distinguir jogadores quando a exibição do conjunto é que merece ser enaltecido. Mas Marcano, Casemiro, Crsitián Tello, Jackson Martínez, Evandro e Rúben Neves, merecem destaque.

      Jorge Sousa segue a escola de Artur Soares Dias e vice-versa. Nada que os comprometa com favorecimentos ao clube da terra das respetivas naturalidades. Sousa, implacável para os jogadores portistas nas disputas de bola, condescendente até ao limite com os jogadores da casa. Contem as faltas que Casemiro aguentou no decorrer do jogo... Aos 86', no lance em que de forma ridícula, canhestra, passível de sanção disciplinar, Pardo, ou parvo, pretendeu fabricar um penalti que poderia ter  pervertido uma vez mais a verdade desportiva, tremi, sim, assustei-me, mas Jorge Sousa não ousou sancionar a fraude. Haja Deus!

PS. Não compreendo o azedume ou mágoa, ou seja lá o que for que Sérgio Conceição vota ao Clube que lhe deu pão, formação e visibilidade desportiva. Destilam fel as suas declarações sempre que defronta a sua antiga equipa, sem que se lhe reconheça razão objetiva que as justifique. Lamento, porque se está a apagar da minha memória a imagem que dele formei com a camisola azul e branca vestida.

       

segunda-feira, março 02, 2015

LAGARTOS TORRADOS NO FORNO DO DRAGÃO.





Liga NOS
23ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015.03.01


                 FC DO PORTO, 3 - sporting cp, 0
                    (ao intervalo: 1- 0)

GOLOS: Cristián Tello, aos 31', 58' e 82'

FC do Porto: Fabiano, Danilo, (Martins Indi, aos 84'), Maicon, Marcano, Alex Sandro, Héctor Herrera, Casemiro, Evandro (79' Rúben Neves), Brahimi (AOS 58' Ricardo Quaresma), Jackson Martínez e Cristián Tello.

Árbitro: Soares Dias (AF Porto)


              Quem gosta do jogo e tem condições de vária ordem,  não procura pretextos para  ficar em casa em frente ao televisor porque, viver futebol é sentir-se parte do espetáculo que decorre no palco onde o jogo acontece.  A noite de ontem não seria de todo recomendável para um septagenário abdicar do relativo conforto familiar e percorrer quase duas centenas de quilómetros para estar presente no Dragão em condições que, não sendo de modo algum insuportáveis, não eram isentas de incómodos para níveis etários mais elevados no que respeita ao pormenor da visibilidade do ponto onde se coloca e o estado do tempo que se fazia sentir: chuvinha em forma de nevoeiro difícil de evitar e o fumo dos petardos que em alguns momentos transformava os protagonistas em figuras fantásticas em movimento.


     Vermelhinho, vermelhinho, deixem passar o Arturinho.que tem pressa de chegar longe...
           

            Naquelas condições não se torna fácil seguir os pormenores das jogadas, às vezes nem mesmo sequer se tem a certeza dos seus executantes e sobram dúvidas sobre as decisões do árbitro principal, as quais, neste aspeto, conta a forma como o público no estádio reage como aconteceu ontem no Dragão vezes de mais em relação às decisões do senhor Artur Soares Dias, árbitro da AF do Porto, que parece gozar em reiterar cada vez mais o seu manifesto anti portismo, quando o que se lhe pede e tem obrigação de cumprir, é que seja simplesmente isento e independente em relação a todos os clubes.

   Meus Deus, que culpa tenho eu?

           Neste jogo pode dizer-se que o Futebol Clube do Porto vulgarizou a equipa visitante (foi designada deste modo pelo speaker quando pretendia referir-se ao sporting), tal foi a superioridade evidenciada em todos os parâmetros do jogo.sobre a equipa do treinador-coqueluche Marco Silva, ex-Estoril Praia, clube importante da linha de Cascais. E não tivesse sido o abrandamento que a equipa de Julen Lopetegui adotou depois do segundo golo e a complacência do senhor engenheiro Artur Soares Dias, a bisonha formação do bairro de Alvalade não teria tão cedo preocupações de gastos para manter o stock de bolas de que precisa.



                     Se pisardes o risco "fo........-vos"

          Quem é Lopetegui, quem é Lopetegui, que curriculo tem Lopetegui,  repetia há dias com voz esganiçada um meia leca reciclado lavrador em Palmela depois de ser banido de treinador de futebol por incompetência congénita, num desses estupidificantes "debates" da CM tv onde estive enquanto ao meu olfato  deixou de ser possível suportar o fedor que transbordava do estúdio onde decorria. Pois meu caro senhor, continue interessado em perguntar e a informar-se, porque,  para desencanto de muitos ignorantes como parece também ser, o atual treinador do Futebol Clube do Porto, mais que André Vilas Boas, Jesualdo Ferreira, Vítor Pereira e JOSÉ MOURINHO, e muitos outros consagrados técnicos da atualidade, será em alguns anos um dos MELHORES DO MUNDO!

         Cristián Tello, pelos três golos e pela exibição tem direito a ser considerado o jogador mais valioso da partida. Pena ter falhado aquela "chapelada" ao Patrício...

         Jackson Martínez, a defesa, Evandro, Rúben Neves e Ricardo Quaresma, um pouco mais notados. Brahimi, algo ainda distante da melhor forma. Mas, de um modo geral, os jogadores chegaram a esta fase crucial da época em muito boa forma. Coisas da tal rotatividade...



         Estou fascinado com o à vontade de Julen Lopetegui nas conferências de imprensa. Só mesmo no tempo de José Maria de Carvalho Pedroto, o Zé do Boné!

        "Ninguém me interpelou sobre a arbitragem e eu também não vou comentar porque foi "un gran partido"...

        Entenderam?