quinta-feira, janeiro 29, 2015

PORTO MELHOROU QUANDO QUINTERO ENTROU.





Taça da Liga 
3ª Jornada

Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015.01.28          



                         FC do PORTO, 4 - ACADÉMICA, 1
                                    (Ao intervalo: 1-0)

GOLOS: aos 6', por Jackson Martínez, recuperando uma bola por erro do defesa perto da área e chutando forte, de pé esquerdo, passando o esférico sob Cristiano; aos 59´de novo por Jackson Martinez a emendar de calcanhar um pontapé de canto num gesto raro que não é para todos; aos 71', N'Bala, concluiu a melhor jogada da Académica em toda a partida, beneficiando da clareira aberta na área do Porto onde Martins Indi, que tinha entrado na partida segundos antes a substituir Marcano estava á procura da mesa para se sentar; aos 75', Gonçalo Paciência, de pé esquerdo e num remate prensado mas bem executado e colocado para fazer constar do currículo o primeiro golo na equipa principal, festejado à maneira de seu pai Domingos Paciência e a ele dedicado em jeito de homenagem.A jogada foi iniciada por Danilo, pincelado com um magistral serviço de Quintero e concluída com um excelente trabalho de pés do avançado Gonçalo; aos 41', Evendro, na transformação de uma grande penalidade inquestionável cometida sobre G. Paciência.

O FCP alinhou: Helton, Danilo, Reyes, Marcano (71' Martins Indi), José Angel, Campaña (Juan Quintero, aos 54'),Rúben Neves, Evandro, Ricardo Pereira, Tello e Jackson Martínez ( aos 61' Gonçalo Paciência)

Árbitro: Tiago Martins (AF de LISBOA).


               A primeira parte da partida não foi muito diferente do que se tem visto fazer à equipa até esta altura; muita posse de bola, dobra de passes transversais e para trás, cruzamentos ou intenção de o fazer mas sem sucesso, ineficácia de remates e insistência na repetição das mesmas jogadas e falta de imaginação para ultrapassar defesas fechadas como a da Académica, cujo primeiro remate (!?) aconteceu aos 38'. Acresce que alguns jogadores terão encarado a partida com menos aplicação do que, provavelmente, nos treinos. O golo de Jackson foi a pedrada no lago.


              O segundo período foi o melhor desta partida sobretudo depois da entrada de Juan Quintero que veio trazer ao ataque a imprevisto e o génio. Dos pés dele nasceram os lances de maior perigo e a subida da exibição da equipa que viria a terminar em muito bom plano.


              Nas apreciações individuais há que salientar o trabalho de Helton, Reyes, Ruben Neves, de Quintero e Gonçalo Paciência e Jackson Martínez; depois, Evandro, Marco e Ricardo Pereira (mais na segunda parte); José Angel um pouco abaixo do que já tem feito mas cumpriu. 


              Cristian Tello, terá sido o que mais se viu e trabalhou com a bola. Muito aplicado no esforço esteve desastrado no remate. Os piores, Danilo e Martins Indi.


              Vitória natural, esperada e indiscutível. A exibição não foi de todo má mas sente-se que o FC do Porto irá fazer bastante melhor. Eu, pelo menos, acredito nisso.

              Ora bem, o sr. Tiago Martins, da AF de Lisboa. Não conhecia este melro e vi quase toda a partida sem sequer saber o seu nome. Depois, ouvi  dizer que subiu este ano ao primeiro escalão e recebeu as insígnias de FIFA (!!!). Deve ser, de facto, um prodígio, vou estar de olho na carreira deste novo artista que pune com um amarelo um jogador do FC do Porto (Jackson Martínez) porque caiu dentro da área da Académica rasteirado, À SUA FRENTE, por um adversário que o atinge com a bota e o desequilibrou. Pune com amarelo entradas por trás na disputa da bola se o faltoso veste de azul e branco e perdoa lance nas mesmíssimas condições se for preta a camisola. A cada cor o seu critério, será o divisa deste produto made in capital corrupta do império?


              Deve ter saído do alfobre proenciano.


               

terça-feira, janeiro 27, 2015

PAPO DA ÁGUIA FICOU MAIS VAZIO.

               Foto O JOGO.
                  Sérgio Oliveira, o dragão caçador de águias.
             
                A inesperada derrota em Paços de Ferreira que esvaziou o papo da águia e caiu no estômago de muitos pregadores dos púlpitos rubros da mouraria como a vitória do Syriza na Grécia a Ângela Merkel, não apagou nem sequer diluiu a deceção que foi o desempenho da equipa do Futebol Clube do Porto na ilha da Madeira, onde saiu derrotada por um Marítimo que foi capaz de vencer a partida com um único remate direcionado à baliza de Fabiano efetuado aos 38', numa partida que teve 90'+4' de duração!

                Para um candidato assumido ao título, que para recuperar seis pontos mais um de atraso para aceder ao primeiro lugar teria que fazer o seu melhor para não perder um ponto que fosse, é indesculpável não o ter conseguido por não ter usado todos os trunfos que lhe são reconhecidos para o conseguir. E não conta a invocação da falta de fortuna porque em contra-ponto também não é razoável e verdadeiro dizer que a equipa dos Dragões foi azarada para além do que é normal acontecer e as grandes exibições anulam.

              O Futebol Clube do Porto não venceu nos Barreiros porque não jogou o que sabe e pode e tinha obrigação e necessidade imperiosa de dar tudo para vencer. Não encontro desculpa plausível que justifique um comportamento circunstancial tão impróprio e não isento de responsabilidades os jogadores e a equipa técnica da liderança de Julen Lopetegui.

              Seria quase impensável que o atual líder mantivesse por mais dezoito jornadas intacta a sua vantagem. Mais jogo menos jogo a(s) derrota(s) chegaria. Não é uma super equipa, longe disso, provo-o a classificação na Liga dos Campeões e o afastamento da Taça de Portugal e sua valia e a do seu técnico estão inflacionadas pelos media capturados da corte alfacinha que sempre lhe fornece a almofada para abafar as fraquezas e as derrotas Agora, como antes. A eles e aos árbitros e a quem os  nomeia com a minúcia do cirurgião num ato operatório. 

             Por isso, hoje, ao iniciar o treino no Olival, todos os responsáveis deveriam fazer uns minutos de reflexão, pensar nos adeptos e seguidores e sentirem alguma pejo quando entram em campo com a camisola azul e branca colado ao corpo e a honrem na tradição do seu nome e da História que transporta.

             

A SÉRGIO O QUE NÃO É DE CÉSAR.

  Eliseu ouviu das boas de Jesus  
 Jornal Record/Cofina Media Eliseu ouviu das boas de Jesus

                  Vale a pena descrever o comportamento de Bruno Paixão no lance que levou à marcação da grande penalidade a favor do Paços de Ferreira a qual viria a ser convertida por Sérgio Oliveira e determinou a derrota (!) do Benfica por 1-0.

                 O lance desenvolve-se na esquina e à entrada da área dos encarnados do lado do auxiliar do árbitro com o conhecido "artista" setubalense a acompanhar a jogada a escassos metros. Quer um quer outro têm visibilidade total porque a jogada resulta de um contrataque e a maioria dos jogadores tinha ficado para trás. Hurtado, do Paços de Ferreira, fora da área, ultrapassa Eliseu, defesa da equipa de Jesus que,. no chão, tenta travar o jogador pacense tocando-lhe no pé; porém, o venezuelano sente o toque mas não cai tentando manter a bola à sua frente dominada e, já bem dentro da área, é de novo atingido claramente pela bota do defesa benfiquista e estatela-se. O Paixão não vê, o bandeirinha também é cego o jogo prossegue alguns segundos com o Benfica a sair e o Paixão atrás a tentar safar-se do local do roubo e, a meio do meio campo do Paços de Ferreira, desvia a cara para a direita no sentido dos bancos dos treinadores como se tivesse ouvido alguém a gritar: - ladrão! Parou. Fez meia volta e aponta para a marca de grande penalidade.

                    O Sérgio Oliveira não tremeu e o César comeu. A Sérgio o que não é de César.

                       Com o jogo terminado, Eliseu saiu do relvado "assistido" pelo seu treinador. O modo gestual como o consolo foi prestado e o rosto do pedagogo não deixaram dúvidas a ninguém sobre a macieza das palavras que o Jesus lhe terá dito... Se à vista foi o que se viu como terá sido em privado..

segunda-feira, janeiro 26, 2015

MARCHA A RÉ NA CORRIDA AO TÍTULO.



I Liga 
Estádio dos Barreiros, Funchal
18ª Jornada
2015.01.25

                         SC Marítimo, 1 - FC do PORTO, 0
                                    (Ao intervalo: 1-0)

GOLO: aos 32', por Bruno Galo, na sequência de um pontapé sem preparação executado dentro da área e sem marcação, na sequência de um mau alívio da defesa portista, forte e colocado sem hipóteses de defesa para Fabiano.

O FC do PORTO alinhou: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi (aos 63' Rúben Neves), Alex Sandro, Héctor Herrera (aos 59' Gonçalo Paciência), Casemiro, Óliver Torres, Quintero (45', Tello), Jackson Martíonez e Ricardo Quaresma.

Árbitro: João Capela (Lisboa)


                     O Futebol Clube do Porto não poderia ter perdido este jogo e nem mesmo o empate seria aceitável para manter uma candidatura credível ao título de campeão. Este fracasso, que não era esperado para a maioria dos portistas, se não afastou definitivamente os dragões da luta pelo primeiro lugar as esperanças de o conseguir são agora muito limitadas. Também contra as melhores espetativas, o comportamento da equipa e da maioria dos seus jogadores ficaram muito aquém do que poderia e deveria ter sido feito o que significa que as causas do insucesso são todas da responsabilidade do grupo e não imputáveis a quaisquer fatores exteriores do jogo incluindo a arbitragem.


                    Não é fácil de aceitar que o FC do Porto tenho estado instalado praticamente durante  todo o tempo de jogo no meio campo do adversário e nem um golo tenha conseguido obter, porque teve oportunidade de o conseguir em vários lances nos quais nem o Salim, nem todos os jogadores maritimista postadis à sua frente conseguiram anular mas acabaram desperdiçados por inépcia dos elementos portistas intérpretes dos lances. Com excepção do momento decisivo do encontro que ocorreu ao minuto 63', no lance iniciado por Tello que rematou ao poste e se sucederam dois remates com hipóteses de golo, Salim salvou o Marítimo com duas grandes defesas, mas, ocorreram lances em que se expôs à violação da sua baliza como num remate na primeira parte de Ricardo Quaresma em que defendeu para a frente, e, aos 54' quando Martins Indi lhe devolveu a bola que ele lhe tinha metido nos pés para a empurrar para o golo. 

                   Não foi pela exibição do  guarda redes dos madeirenses, nem pela barragem de betão do grande treinador  um tal Leonal Pontes, nem pela arbitragem de João Capela, nem por intervenção de Alberto João demissionário: foi pela incapacidade da equipa de Julen Lopetegui e por um excelente golo em lance de gentileza da defesa portista NO ÚNICO REMATE FEITO À BALIZA DE FABIANO EM TODA A PARTIDA!

                  Julen Lopetegui tem que pôr o FC do Porto a jogar de forma prática. Há passes a mais, velocidade de jogo a menos. E pensar bem quem escolher para enfrentar determinadas equipas. E corrigir a mão, quando se tiver enganado ou o jogo o pedir, a tempo.


                 Infeliz Fabiano que não teve que fazer uma defesa em toda a partida e foi batido num único remate do adversária; Danilo, Maicon, Martins Indi e Alex Sandro, andaram por ali sempre de calções na mão (na minha terra anda de "calças na mão" quem se borra de medo); Héctor Herrera, não teve norte nesta partida, tal como Quintero e Casemiro, todos incapazes de criar bolas boas para criar perigo. Óliver Torres e Jackson Martínez, eram abelhas de mel para a voracidade das vespas velutinas. Ricardo Quaresma trabalhou e suou para estar perto do seu melhor nível. Dos reforços, Tello, Rúben Neves e Gonçalo Paciência, não era de esperar melhor. O espanhol merece nota positiva apesar de o jogo não ser propício às suas características. Rúben Neves entrou determinado e corajoso, mas também ansioso; o estreante no campeonato Gonçalo Paciência deu luta numa floresta demasiado difícil para a sua inexperiência.


           Nada correu bem nesta deslocação fracassada. Há razões de sobra para apontar o dedo a alguns comportamento  e decisões pouco felizes, mas não ao João Capela alfacinha lampião e aos auxiliares cujo trabalho, salvo um ou outro desfasamento legal sem relevância para o resultado, não quiseram colaborar na derrota portista. Mais, acho que a partir de agora, todos os árbitros farão nos jogos do FC do Porto boas arbitragens...

                


                 


                  


                   


quinta-feira, janeiro 22, 2015

MACHADO DE PEDRA LASCADA,



Taça da Liga
3ª Jornada
Estádio Municipal de Braga
2015.01.21

                         SCB de Braga, 1 - FC DO PORTO, 1
                                   (Ao intervalo: 01)

FC do PORTO: Helton, Ricardo,  Reyes, Marcano, José Angel, Rúben Neves, Campaña, Evandro, Quintero, Ádrian Lópes e Tello.

Reyes foi expulso por duplo amarelo, aos 28' e 33'. Evandro, foi expulso por vermelho direto, aos 43'.

GOLOS: aos 25', por Evandro, na transformação de uma grande penalidade por falta de Sassô sobre Gonçalo. O SCB, empatou aos 53' por Alan, na conversão de um penalti por encenação caricata de falta do jogador bracarense atribuída pelo Cosme a Martins Indi.

Jogaram ainda no FC do Porto: Tello, a substituir Adrián Lopez, lesionado, aos 10'; Martins Indi, entrou aos 36', saindo Quintero, e, aos 63', Héctor Herrera substituiu Gonçalo.


         O papel interpretado pelo ator principal do que deveria ser uma interessante partida de futebol só não foi perfeito porque  falhou no propósito de fazer com que o Futebol Clube do Porto perdesse o jogo. Com efeito, se tudo tivesse corrido dentro da legalidade, eu estaria agora a escrever que o protagonista da partida foi o guarda-redes do Futebol  Clube do Porto, Helton e o que sobrou no final dos 9O'+6' da honrada e digna equipa dos Dragões e, não de um machado rombo da idade da pedra lascada que os (ir)responsáveis da arbitragem portuguesa destacaram para o AXA. Machado esteve a ponto de, por ele só, destroçar o FC do Porto usando o apito como um machado rombo que bate no cepo tantas vezes quantas puder até ele rachar! Inacreditável como pode alguém tão desqualificado, inábil, contumaz  na prevaricação de incumprimento das leis do jogo  e colecionador de arbitragens fraudulentas contra o FC do Porto, andar a prejudicar o trabalho de um Clube de prestígio internacional que tem o maior palmarés em títulos das equipas portuguesas conquistados nas provas mais importantes da Europa! Tão desacreditado, suspeito e influente no resultado final  neste encontro foi o papel desempenhado pelo Cosme de Braga, que só terá paralelo com o que o Bruno Paixão teve em Campo Maior há muitos anos atrás!

        Sinto o mesmo orgulho que o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa e os demais envolvidos nesta jornada épica do Clube e conforta-me o espírito guerreiro com que os vi a lutar pela gloriosa camisola que vestem, o seu espírito de equipa, a determinação e a garra que foi, é e  continuará a ser o timbre único que nos diferencia dos demais.

domingo, janeiro 18, 2015

COM PENA MAS FIEL.



Oliver Torres a celebrar o golo (SOL)
José Coelho/Lusa
FC Porto vence o Penafiel (3-1)

I Liga
17ª Jornada
Estádio 25 de Abril. Penafiel
2015.01.17


                        FC de Penafiel, 1 - FC do PORTO, 3
                                  (Ao intervalo: 0-2)

GOLOS: 0-1, aos 30', por Héctor Herrera; 0-2, aos 34', por Jakson Martínez; aos 50', 1-2 por Rabiola; e, aos 63', 1-3 por Óliver Torres.

FC do Porto alunhou: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro (65' Evandro), Héctor Herrera, Óliver Torres, Ricardo Quaresma (54', Marcano), Jackson Martínez (83', Evandro) e Tello.

Árbitro; Artur Soares Dias (Porto)


                        Nesta partida o Futebol Clube do Porto teve que superar dois grandes obstáculos: a capacidade de luta da equipa adversária e as condições impróprias do relvado causadas pela chuva intensa que sobre ele se abateu no decorrer do jogo.

                       Naquelas condições o jogo não poderia ser fácil para a equipa do Porto que teria de adoptar uma forma diferente de se impor ao adversário privilegiando o passe "acima da linha de água e lama" em que se tornou o palco do jogo, principalmente no período complementar. Ganharia vantagem quem melhor e mais depressa conseguisse conjugar a resistência física com um tipo de futebol mais direto e prático.

                      Mesmo depois de estar a perder por dois golos de diferença,  a equipa de Rui Quinta abrandou a sua entrega ao jogo e lutou com garra para inverter ou pelo menos retardar a vitória portista. a sua atitude foi em parte compensada com  a redução de 1-2 do resultado que veio premiar a atitude dos penafidelenses, que tinham vindo do intervalo com a mesma determinação com que tinham iniciado a partida. Quando Óliver Torres apontou o 1-3 que fechou o resultado, o Penafiel cedeu à superioridade do seu poderoso adversário.

                      A vitória do Futebol Clube do Porto é inquestionável mas o FC de Penafiel foi um conjunto muito digno, lutador e corajoso. Talvez o 1-2 tivesse sido o resultado mais consentâneo com o que as equipas fizeram, tanto mais que os pupilos de Julen Lopetegui poucos oportunidades flagrantes de golo conseguiram criar.

                     Louve-se o espírito combativo de quase todos os jogadores do FC do Porto numa partida incómoda pelo adversário e pelo estado do relvado. Digo quase todos porque, aparentemente, Danilo pareceu muito preocupado com a sua integridade física do que com a equipa e Tello não disfarçou a sua relutância em "meter o pé" quando era exigido que o fizesse.

                    Grandes foram Óliver Torres e Jackson Martínez Eu elejo o espanhol como o mais valioso só porque ele parece um puto no meio de matulões e faz deles "gato sapato" e assistiu e marcou. Jackson Martínez, tem "peso de medida" para  jogos destes e uma técnica excepcional que fazem dele um dos melhores europeus da atualidade a jogar na sua posição.

                    Não esqueço a rábula que foi o comportamento da defesa no golo do Penafiel. Caricato.

                    Artur Soares Dias é um árbitro preconceituoso. Provou-o ao exibir o cartão amarelo a Casemiro num lance faltoso, é certo, porque o brasileiro saltou com  o braço por cima do ombro do adversário mas não o atingiu. Falta e amarelo só mesmo para quem foi para o jogo com os nomes dos jogadores a quem tinha que os mostrar.

                   Não há ilegalidade em qualquer dos golos obtidos por Herrera e Óliver. Fiquei com dúvidas em relação ao primeiro mas que foram desfeitas mais tarde pelas imagens divulgadas. De qualquer modo, a haver fora de jogo e o golo invalidado, o FC do Porto tinha pela frente mais de uma hora para jogar e ganhar a partida o que é muito diferente de ver validado um golo ilegal a poucos minutos do fim e, com ele, vencer a partida.

quarta-feira, janeiro 14, 2015

MOSTRA O QUE VALES ANTES QUE FALES.

 

Taça da Liga
Fase de grupos - 2º jogo
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015.01.13
Espect,.: 11 510
Árbitro: Rui Rodrigues (AFL)


             FC do PORTO, 3 - CF União da Madeira, 1
                                (ao intervalo: 1-0)

Golos: 1-0, aos 25', por Quintero, servido por Evandro no flanco direito, fletindo para dentro e rematando à entrada da área, de pé esquerdo.2-0, aos 55', por Ricardo Quaresma que entrara no início da segunda parte a substituir o estreante Ivo Rodrigues, na conclusão de jogada individual pela esquerda com remate q ressaltar num defesa do União. 2-1, por Élio, aos 57', num contra ataque que apanhou a defesa portista em contra pé e viu escapar-se o marcador ainda longe da baliza para bater Helton num remate rasteiro. 3-1, por Evandro, aos 85' na transformação de um penalti por derrube a Ricardo Quaresma.


             Não foi muito diferente do que é habitual acontecer no Dragão a primeira parte do jogo de ontem à noite contra o CF União da Madeira,  na II Liga em sétimo lugar e há dez anos afastado do prova principal do calendário português. A equipa azul e branca segue um modelo de jogo que privilegia a posse de bolsa que obviamente obriga à multiplicação de passes na iniciação das jogadas de ataque, muitas vezes levada ao exagero quando feitos para trás e para os lados, tornando o ritmo de jogo algo monótono e fastidioso. Por outro lado, a equipa madeirense trouxe para o Dragão a habitual tática "de espera" do golpe de azar do adversário mais forte, mantendo-se sempre bastante organizada na metade do relvado como é peculiar usar o experiente Vítor Oliveira nas equipas que treina, que esteve perto de resultar com um remate ao poste da baliza de Helton, aos 39'.

             Com o entrada de Ricardo Quaresma a equipa subiu de rendimento e a segunda parte acabaria por salvar a exibição da equipa de Lopetegui; depois de  Óliver Torres, aos 60' chegar ao jogo para o lugar de Rúben Neves, o espetáculo tornou-se muito mais atrativo com os "números" apresentados pelos artistas Quaresma, Quintero, Óliver Torres e até Evandro, num show de dribles, fintas e passes que são o sal de uma boa ementa.

             Foi uma vitória totalmente merecida por números ajustados sem esquecer que a equipa de Vítor Oliveira está preparar-se para regressar à Liga principal, apesar do FC do Porto ter criado um razoável número de situações de golo.

            O FC do Porto alinhou: Helton, Ricardo, Reyes, Marcano, José Angel, Campaña, Rúben Neves, Evando, Ivo Rodrigues, Ádrian Lopez e Quintero. Entraram, Ricardo Quaresma, Óliver Torres e Alex Sandro (88').

            Saúdo o regresso de Helton, igual a si próprio até na "abébia" que deu ao deixar fugir a bola das mãos numa reposição, que proporcionou ao União um livre indireto dentro da área portista, muito mal apontado, para bem do Porto. Rúben Neves jogou depois de afastamento por lesão. Não foi brilhante mas "viu-se".

            Ivo Rodrigues, conheço-o bem do FC Porto B. É bem melhor do que ontem produziu. Teve oportunidades (duas) de marcar, mas faltou-lhe "garra" ou teve "nervos" a mais.

           Dos mais conhecidos foi Juan Quintero quem mais próximo esteve do seu valor. Reyes o que terá levado o jogo mais "a sério". Deu-me a impressão que jogou para chamar a atenção...E jogou muito bem.
Ricardo Quaresma confere mais "respeito" ao ataque, Óliver teve poucos minutos de "recreio". Deve adorar jogos destes para "brincar aos grandes jogadores de futebol". José Angel continua a mostra ser "fiável", Campaña e Marcano, rodam para estarem aptos quando necessário.

           Ádrian Lopez, a deceção! Andou por ali, teve dois bons remates de cabeça para se saber que não tinha saído para o banho, mas ao alcance do guarda-redes. É pouco, é nada, e eu começo a crer que e tão fiável como o banco mau do Espírito Santo.

          Rui Rodrigues, que não conhecia, não deu aso a que tivesse ficado com má impressão a seu respeito mesmo que fique de pé atrás vindo donde veio...

           

            

           

segunda-feira, janeiro 12, 2015

QUERIDA SPORTV.

          Em preito de homenagem ao jogador do FC "Os Belenenses" conhecido por Pepe que faleceu  prematuramente há muitos anos no início da sua prometedora carreira de futebolista, o Futebol Clube do Porto e o Clube de Belém mantêm desde então uma tradição singular que se traduz em cada encontro que disputam os dois clubes com a colocação de uma coroa de flores junto ao monumento àquele atleta no Restelo pela equipa azul e branca a que a equipa da Cruz de Cristo retribui entrando no relvado com a bandeira do FC  do Porto quando o jogo ocorre na cidade Invicta.

           No encontro que decorreu no Dragão no último sábado, a Sportv limitou-se a mostrar a imagem do capitão da equipa de Belém a entregar, no banco de suplentes, a bandeira já dobrada.

           Em protesto contra as arbitragens os Super Dragões não estiveram presente no início do jogo e, com o topo sul deserto, passou no ecran um faxa com uma frase "se roubo de igreja era habitual, agora são roubos de catedral". Com o jogo iniciado e a claque a ouvir-se, a realização ignorou a chegada e escondeu o painel com o desenho de um andor conduzido por árbitros levando em cima o presidente do Benfica e o seu treinador, não exibindo qualquer imagem no decorrer da partida.

           Eu sou assinante da sportv, não sou lisboeta mas sou português, assumidamente portista e suficientemente informado para distinguir o que é a igualdade de direitos e garantias exarados na Constituição que se aplica tanto aos saudosos do cidadão Eusébio da Silva Ferreira como deveria cumprir-se relativamente ao insígne Mestre José Maria de Carvalho Pedroto em igualdade com os seguidores dos dois emblemas que ambos defenderam.

domingo, janeiro 11, 2015

TRÊS PONTOS E TRÊS BRONCOS.



FC Porto superou "autocarro" de Belém com tranquilidade

I Liga
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2015.01.10
Espectadores: 26 509

                           FC DO PORTO, 3 - FC "OS BELENENSES", 0
                                            (Ao intervalo: 1-0)

GOLOS: 1-0, aos 10', por Jackson Martínez, num cabeceamento a centro, da direita, de Herrera;
               2-0, aos 47', por Óliver Torres, à entrada e no centro da área, num remate rasteiro no            
                      aproveitamento de uma perda de bola da defesa de Belém;
               3-0, aos 90'+3', por Evandro, de fora da área num remate junto à relva bem colocado.

FC DO PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, José Angel, Héctor Herrera, Casemiro, (aos 82' Ádrian Lopez), Óliver Torres, (aos 69' Evandro), Ricardo Quaresma (aos 75', Juan Quintero), Jackson Martínez e Tello.


             Os primeiros vinte minutos foram agradáveis de ver com o Futebol Clube do Porto embalado no ataque em troca sucessiva de posição dos seus jogadores e de bola, vendo-se um Belenenses intimidado incapaz de pular a cerca da divisão do campo. Com a obtenção do primeiro golo, os jogadores da casa abrandaram o ritmo e o jogo caiu num toada monótona só quebrada esporadicamente por um ou outro lance de perigo junto à baliza de Ventura e pelas decisões de um árbitro de nível inferior à terceira divisão nacional.

             O golo do irrequieto mas ontem algo intermitente na qualidade das suas intervenções Óliver, buliu um pouco com o ritmo da partida mas nem a perder por dois golos a zero a equipa de Lito Vidigal alterou o plano estratégico que trouxe para o Dragão, mantendo-se recuada sem vontade de passar a linha do meio campo do relvado e o FC do Porto continuava com a velocidade de cruzeiro seguro de que mais cedo ou tarde numa jogada mais conseguida, o golo haveria de surgir. E a monotonia da troca excessiva de toques de bola continuava apenas a ser quebrada de quando em vez pelo apito do magarefe de Braga preocupado em contar  até três as faltas que os jogadores do FC do Porto cometiam, sem que o preocupassem da mesma forma as infrações dos rapazes da Cruz de Cristo. E, assim, chegou-se ao minuto 92' com o Belenenses disposto (finalmente!) a disputar taco-a-taco a partida, criando uma clara oportunidade de fazer o 2-1 não fosse Maicon deitar-se ao comprido para travar a bola que Fabiano não defenderia. Na sequência do lance o FC do Porto aproveita o adiantamento da equipa lisboeta e Evandro, fora da área, remata forte e colocado para o primeiro com a camisola azul e branca.

            Obviamente que a vitória da equipa de Julen Lopetegui é inquestionável. Jogos há, porém que têm tempo a mais quando só uma equipa tem a bola como ontem sucedeu. Além do mais a ninguém ocorreria pensar que a jogar como o fez, alguma vez o Belenenses sairia do Dragão com outro resultado que não fosse o que aconteceu ou pior.

            Em jeito de brincadeira considero Maicon o melhor em campo por ter sido responsável pelo zero do resultado. Como mais profissionais e aplicados, Martins Indi, Jackson Martínez, Quaresma, Héctor Herrera. José Angel muito sóbrio e concentrado é um bom reforço. Tello, procurou fazer sempre bem. Evandrom, continua a mostrar a sua qualidade. Ádrian López entrou com "muitas ganas" e dá indícios de que está pronto a mostrar o que vale. Casemiro, tem que se convencer que só pode cometer duas faltas por jogo: à terceira, leva amarelo. Só o Jardel está autorizado a fazer dezasseis, ou mais...Quintero não foi influente e Fabiano quase não teve que fazer.

            Mota, tens tantas possibilidades de te tornares a um  árbitro competente como eu de vencer, aos setenta e oito anos, a Maratona. Ou te dedicas a tempo inteiro a desossar carne dignamente ou acabarás como capacho dos lucílios e pereiras  à entrada da catedral da ladroeira. Que espécie de escola de árbitros há em Braga que só dá motas a fazer ratés e cosmes de tampas de cérebro lisas?

quinta-feira, janeiro 08, 2015

FC DO PORTO NUM TESTE DE AFIRMAÇÃO CONTRA "0S BELENENSES"

        
A hora de Adrián López? Não jogava tão pouco desde 2006/07

           Ninguém com um mínimo de censo desportivo poderá convencer-se de que a copiosa derrota infringida ao FC "Os Belenenses" pelo SC de Braga ontem à noite no Estádio AXA, é garantia de um triunfo folgado dos Dragões no próximo sábado a contar para a I Liga.  O resultado de 7-1 a favor dos arsenalistas é uma anormalidade mesmo que a equipa de Sérgio Conceição possa ser considerada neste momento em melhor forma do que a de Lito Vidigal e tivesse sido claramente superior em jogo jogado e nas incidências favoráveis em que O ENCONTRO PROPORCIONOU.

             Estará, pois, muito mal avisado quem pensar QUE o encontro que o Futebol Clube do Porto efetuará no próximo sábado à noite no Dragão contra a equipa da cruz de Cristo, é um "assunto arrumado" e o triunfo dos azuis e brancos só deixará os adeptos satisfeitos se superar o que foi conseguido no jogo da Taça no "estádio da pedreira" pela equipa da cidade do Bom Jesus.

            Tendo como seguro que o Futebol Clube do Porto tem tudo para vencer e somar os três pontos em disputa não penso que o conseguirá apenas porque o adversário foi goleado no encontro anterior por um conjunto que, sendo uma excelente equipa como é sem dúvida o SC de Braga, ainda não será tão forte como aquela que o Belenenses vai a seguir enfrentar; penso mesmo que o desastroso resultado de ontem sofrido pela equipa de Belém em nada facilita a vida à equipa de Julen Lopetegui. Bem pelo contrário!

           Jogos de taças a eliminar são muito diferentes dos das provas por pontos. "Os Belenenses", em Braga, tinham necessariamente de jogar aberto, em todo o relvado, jogar para marcar. No Dragão, será bem diferente. Vidigal vai recuar dez, ou mesmo onze jogadores para a frente da sua área na tentativa de travar a avalanche do assédio da equipa da casa à sua baliza, arriscará o mínimo no contra ataque, quererá atrasar o mais que puder sofrer golos nos minutos iniciais. Depois,é esperar para ver "o que a videirinha vai dar".

          Vitória do FC do Porto, sim é expectável, natural e realista. Garantidamente? Não há no futebol certezas absolutas. AINDA MENOS COM RESULTADOS DE 7-1...

quarta-feira, janeiro 07, 2015

ÁDRIAN LÓPEZ, O REFORÇO ÓBVIO DE JULEN LOPETEGUI.

            



                Salvo imprevisto maior, a ausência do plantel do Futebol Clube do Porto de Brahimi e Aboubakar por cerca de um mês por força da sua participação no CAN em representação dos seus países de origem, não deverá causar danos em termos de resultados nos jogos que a equipa tem que realizar durante o período em que o impedimento durar, não obstante a valia que representam para o equilíbrio do conjunto, designadamente do fenómeno argelino, em grande forma nesta altura.

              O Futebol Clube do Porto tem vindo, jogo a jogo, a subir de produção aproximando-se do nível de exigência adequado às dificuldades que se aproximam, o qual se deve naturalmente ao melhor entrosamento e aperfeiçoamento do coletivo mas, notoriamente, pela melhoria de forma dos jogadores que Julen Lopetegui tem à disposição e vem utilizando.numa rotatividade que começa a mostrar-se ajustada e útil.

              Não sendo crível que chegue ao plantel em Janeiro um jogador com categoria bastante para entrar na equipa, é natural que o treinador recorra às soluções que o valioso plantel lhe oferece para suprir a vagas de Yacim e Aboubakar e que ele tão bem conhece. Um deles será sem sombra dúvida uma maior participação de Ricardo Quaresma, cada vez mais  igual, ou melhor ainda, do que antes de ter saído do Clube para o estrangeiro.

             Quem em boa verdade vai ter a sua oportunidade de provar que é um grande jogador é ADRIÁN LÓPEZ. O ex-colchonero tem andado longe da fama e da qualidade que lhe era justamente concedida, é certo, mas o que também é verdade é que vale imensamente mais do que até agora mostrou. Nos dois últimos jogos em que foi utilizado pelo FCP, Ádrian esteve à altura da chamada e no tempo em que esteve em campo foi muito participativo e influente, andando muito próximo de que algumas vezes lhe vi fazer em Espanha  quando Simeone o utilizava para desbloquear defesas fechadas e obter resultados positivos no Atlético de Madrid.

           
             Parece-me não ser ousado prever que o grande reforço de Janeiro do FC do Porto é ADRIÁN LÓPEZ.
           

             

terça-feira, janeiro 06, 2015

FAZER AS COISAS POR OUTRO LADO, COMPENSA.

                  
 16ª jornada: Rui Costa na Luz, Mota no Dragão, Hugo Miguel em Braga


                           A classificação atual da primeira Liga portuguesa é uma embuste. Tem o mesmo mérito que a fortuna de um traficante de droga ou negociante sujo de sucata ou da nomeação de um corrupto para a presidência do conselho de administração de uma empresa pública. Nem o Benfica provou até esta altura da prova possuir futebol para ocupar o primeiro lugar nem a diferença pontual que o separa do terceiro classificado está limpa das ajudas escandalosas de que tem sido beneficiado pelas arbitragens, direta ou indiretamente.

                   Jornada a jornada, todos os problema que a equipa favorita da corte corrupta lisboeta teve que enfrentar nos jogos disputados dentro ou fora da ímpia catedral foram ultrapassados com a ajuda das equipas  de arbitragem. Não só do juiz principal, porque quem mais vem contribuindo para o peditório são os seus "ajudantes" ou juízes de linha. Porque está bem presente ainda na lembrança de quem assistiu ao jogo, revejam em que circunstâncias foi dado pelo servil Baptista em vias de reforma, o segundo amarelo a um jogador local que lhe valeu a expulsão e a inferioridade numérica da sua equipa durante uma grande parcela do jogo e, a anulação de uma jogada de perigo iminente conduzida por Rabiola, em posição inequivocamente legal. É tempo perdido referir outras faltas e faltinhas que não matam à vista mas moem e dão pão...

                  Quer o Futebol Clube do Porto, o Sporting CP ou até o Vitória SC têm demonstrado na maioria dos jogos que disputaram ser mais equipa do que este líder favorecido da classificação geral.

                  Não é possível prever os efeitos que esta abertura do mercado de jogadores ora a decorrer possa  vir a influenciar o valor das equipas na fase decisiva do campeonato. Se o Benfica está a contar com a solidariedade arbitral de que tem vindo o usufruir, não irá recorrer ao mercado poupando ao país a saída de divisas... Se Vítor Pereira (e "seu" Lucílio), num rasgo de honestidade e isenção exigir dos seus nomeados que mostrem trabalho limpo e competente "este" Benfica, a jogar ao nível que lhe tem sido usual, vai chegar a Maio a lutar por uma vaga na Liga europeia com o Vitória SC ou o SC de Braga.


                 



                    

                  

domingo, janeiro 04, 2015

GALO CHURRASCADO PELO FOGO DO DRAGÃO.

1ª Liga
Estádio Cidade de Barcelos
2015.01.03

                         Gil Vicente FC, 1 - FC do PORTO, 5
                                          (ao intervalo: 0-1)



Golos: Casemiro, aos 36', numa "bomba" disparada a mais de 33m da baliza a 102Kh.; 0-2, aos 55', Martins Indi, de calcanhar, num ressalto de bola numa confusão na pequena área; 70', por Brahimi, a centro de Danilo, rasteiro, com o argelino a "encostar" à Jakson; aos 76', 1-3, por Vítor Gonçalves que aproveitou o espaço deixado livre na esquerda e a desatenção de Maicon que o colocou em jogo; 1-4, aos 79', por Óliver Torres que tira da frente um defesa com uma finta corporal, aguardou a saída de Adriano e com um gesto de calma e classe passa-lhe a bola por cima dos braços; aos 87', Jackson Martínez, numa jogada individual de jogador fora de série, fecha os números com o quinto da tarde. Marcaria, logo a seguir, outro invalidado pelo árbitro assistente erradamente porquanto deveria ter visto que o colombiano estava em linha com a defesa gilista.

                      O FC do Porto poderia ter marcado logo no primeiro minuto da partida por Tello e quase sofria o primeiro logo aos 3' quando Viana, livre dentro da pequena área e no chão, atirou um remate de cabeça que a trave defendeu. E, se por volta dos 20' não tivesse mudado de vida e não assumisse o domínio da partida colocando o Gil Vicente em respeito, a esta hora muito se estaria a chorar sobre o leite derramado.

                     Com o golaço de Casemiro e a expulsão de Jander aos 38' por duplo amarelo acabaram-se quaisquer veleidades do Gil Vicente de obter lucro deste jogo.

                     O jogo teve história (todos os jogos têm uma) e longa. Mas é uma história em  que o protagonista é o autor e o intérprete. O Gil, este Gil, está a milhas do Futebol Clube do Porto e só escapou  de ter tantas bolas na sua baliza como um pinheiro de natal tem em casa de rico. É sintomático o número de ataques realizados pelos Dragões que andou pelas quatro dezenas...

                     Cumpriu, pois, a sua obrigação a equipa de Julen Lopeteguii produzindo uma exibição até certo ponto já esperada, pois que, a equipa e os jogadores já vinham a dar claros sinais de melhoria de  forma e entrosamento. O grande perigo em encontros desta natureza é a pouca de motivação dos jogadores como, apesar de tudo e dos avisos de Julen, ainda ontem poderá ter prejudicado a exibição de alguns jogadores.

                     Tello esteve desinspiradíssimo e com tempo a mais em campo. Estava na cara que Quaresma daria outra vida ao ataque, como veio a provar-se. Héctor Herrera, também não merece nota positiva, pouco fez de bom. A Danilo já não basta ser titular na seleção do Brasil, tem obrigação de jogar como tal. Quem parecia estar a treinar foi Alex Sandro. Seja qual for a qualidade do adversário tem que dar mais do que ontem fez.

                     O pequeno Óliver foi o MAIOR da noite. Seria interessante que se fizesse um estudo para se apurar como cabe tanto futebol num físico de puto. Raio de espanhol, parece uma criança que  anda a brincar no meio de adultos patetas!
      
                      Brahimi, Jackson e Quaresma: tão importantes como os três Reis Magos no Presépio.

                     O FCP, alinhou com: Fabiano, Danilo, Maicon, Martin Indi, Alex Sandro, Casemiro, Óliver Torres, Héctor Herrera, BraHImi, Jackson Martinez e Tello. Jogaram ainda: Quaresma, a partir dos 51', no lugar de Tello; Quintero, aos 74', no lugar de Brahimi e Ádrian López, no lugar de Héctor Herrera.

                     Arbitrou o jogo Nuno Almeida, de Faro. Sem influência no resultado uma vez que o golo anulado a Jackson não foi da sua responsabilidade.



                   

sábado, janeiro 03, 2015

GALO DE PÉ DESCALÇO NO JANTAR DO DRAGÃO.

                    
                       Julen Lopetegui sem margem para deslizes.


                 O regresso da 1ª Liga leva a equipa do Futebol Clube do Porto a Barcelos, para enfrentar o Gil Vicente que segue na cauda da classificação geral. As duas equipas são tão equivalentes como um papa-reformas e um Jaguar, um euro e um metical. O jogo é em Barcelos? É. E depois? O relvado é muito diferente do do Dragão? Nas bancadas vão estar mais gilistas a apoiar os "galos", ou adeptos portistas a incitar o Dragão! Os minhotos têm equipa para enfrentar de igual para igual os portuenses? Não têm. Logo, só é admissível um resultado:  vitória clara do Futebol Clube do Porto. Equacionar uma vitória gilista neste noite é sinal de insegurança.

                  Esqueçam todos os habituais lugares comuns de que são onze contra onze, a bola é redonda, o árbitro poderá prejudicar ajudando o mais fraco, pode haver azar e...tretas!. É obrigatório ganhar, ponto final, parágrafo.

                 Não há jogo que se ganhe a dormir, a ver o adversário a correr e a outra equipa a ver, nem é impossível que uma lebre perca uma corrida com uma tartaruga, como conta a fábula. Isso, sim, pode causar um desastre de consequências muito, muito feias. Que não se tivessem esquecido disso os jogadores, a equipa técnica, todos nós, portistas . Era o que faltava!

                Não vai suceder, em Barcelos, nem que a Rosa Ramalho ressuscitasse. o Futebol Clube do Porto vai ganhar porque só ganhando e somando pontos será poderá ser campeão.