segunda-feira, março 31, 2014

GANHA FORÇA A MORALIZAÇÃO DO FUTEBOL PORTUGUÊS.

O Jogo

O Jogo


I Liga
25ª Jornada
Ilha da Madeira
2014.03.30


                                         C. D. Nacional, 2 - FC PORTO, 1
                                                 (Ao intervalo: 1-0)


                  Ficou mais uma vez claro que o plano em marcha para moralizar o futebol português continua a fazer progressos. Viu-se ontem na Madeira, como já antes se verificara, que o Futebol Clube do Porto é o bode expiatório privilegiado através do qual se há-de chegar à suprema justiça nos jogos de futebol em Portugal. O resultado da partida de ontem na Madeira que terminou com uma derrota para o FC Porto foi "construído" pelo árbitro João Capela em dois lances decisivos: sancionou o lance da jogada que deu o primeiro golo dos madeirenses iniciada em nítido fora de jogo, aos 19' e, anulou outro a Jackson Martínez obtido em lance que ganhou de cabeça a um defesa contrário sem vislumbre da mínima ilegalidade.

                Independentemente dos erros do árbitro com influência directa no resultado final da partida, como o do Funchal, o FC Porto não foi capaz de fazer o que habitualmente conseguia em "assaltos" deste jaez: ser capaz de jogar o bastante para ultrapassar o valor do adversário e as arbitragens fraudulentas, em simultâneo.

               Havia razões para crer que o Futebol Clube do Porto não repetiria exibições como a que se viu na primeira parte da partida de ontem. Não esteve bem a nossa equipa, muito longe de mostrar que estava no campo para ganhar a partida. Com um meio campo sem espaço e incapaz de os criar, com Défour e Herrera a jogarem para trás e para os lados, a errarem passes cada vez que soltavam a bola, Quaresma a deambular com muita bola mas sem concluir uma jogada que fosse, com a defesa abrir clareiras por onde passavam os avançados contrários e uma lentidão de tartaruga, só podia dar no que deu: 1-0 ao intervalo.

              A segunda parte iniciou com  o empate, com Ghilás e receber de Quintero, que tinham entrado para os lugares de Défour e Licá, livra-se do defesa do defesa contrário, meter na área e Jackson Martínez recebendo e rodando o corpo envia para dentro.

              O empate fulminante do resultado não abateu o adversário que, dois minutos depois, num contra-ataque em que de novo a defesa portista se deixa bater em velocidade, consegue o 2-1. Foi mau para o FC Porto mas havia tempo para voltar ao jogo e discutir o resultado. Quaresma, atira ao poste um penalti indiscutível e Capela anula outra possibilidade de empate no lance limpo de Jackson Martínez. O Porto massacra, mas só o guarda-redes dos locais "morria" da pressão, requerendo tratamentos urgentes das mazelas que atacam estes farsantes do futebol quando lhes convém. Luís Castro, jogo tudo e tira um Abdoulaye de refugo e coloca, em desespero, Carlos Eduardo. Jackson, aos 83' esteve perto do 2-2, mas estava escrito que a derrota era mesmo a sentença de João Capela.

              Jackson Martínez, Fernando, Ghilás, Quintero, Reyes e Danilo, estiveram ao nível do que sabem fazer. Quaresma, "matou-se" de trabalho durante todo o jogo mas sem construir nada de jeito. Foi como é: génio caprichoso que nem sempre é fenomenal. A "cena" final da partida  ilustra a decepção e inconformismo que terá sentido pela exibição...era evitável mas compreende-se.

             Odeio-o a frase chula mas cito-a porque é ajustada ao momento que os portistas vivem: "Agora, há que levantar a cabeça". E, se não for a que se encontra acima dos ombros, que seja a que melhor convier a cada um...

                 Equipa inicial do FC  Porto: Fabiano, Danilo, Reyes, Abdoulaye, Alex Sandro, Défour, Fernando, Herrera, Licá, Jacksonn Martínez e Quaresma.

                 Ghilás e Quintero foram a jogo logo no início da segunda parte e Carlos Eduardo entrou para substituir Abdoulaye, aos 77'.

                 

quinta-feira, março 27, 2014

NÃO AJOELHOU, MAS REZOU.


O Jogo

O Jogo

2014-03-27 - Diário


Taça de Portugal
1/2 Final (1ª Mão)
Estádio do Dragão, Porto.
2014.03.25

                                     FC PORTO, 1 - SL Benfica, 0
                                          (Ao intervalo: 1-0)

                   O jogo do Dragão disse que o Futebol Clube do Porto não aproveitou a oportunidade de repetir a goleada 5ZERO por mera contingência do jogo. Não chegam os dedos de uma mão para contar as jogadas que só não acabaram dentro da baliza do benfica por caprichos da sorte, que jogou escandalosamente com a equipa de Jorge Jesus.

                  A equipa do Futebol Clube do Porto foi inequivocamente a melhor das três equipas que disputaram esta primeira eliminatória da meia final da Taça de Portugal, e os Dragões conseguiram superar os obstáculos que as duas outras lhe colocaram pela frente. Da Madeira não vêm apenas boas bananas mas também alguns disfarçados sacanas...Bem empurrou, mas não chegou...

                 Hoje, ninguém vai lembrar-se que Mangala não cometeu UMA ÚNICA falta numa partida em que o árbitro vindo do território autónomo madeirense só não exibiu a ele próprio o cartão amarelo, por modéstia.

                 Não espero, nem me causa nenhuma diferença, que a informação centralista capturada em roda livre, escrita e visual,  dê à equipa vencedora o devido apreço pela manifesta superioridade do FC Porto em relação ao benfica super-equipa mundial e poupe no incenso com que vem diluindo o cheiro putrefacto do abutre. Que continuem a alimentar o mito que mantém os seis milhões à espera do Sebastião redentor.

                Tenho dúvidas sobre se o Futebol Clube do Porto saiu de um ciclo ou entrou noutro. Deixo a resolução do dilema para entretenimento dos sábios da bola. São ilações de graça, ainda não pagam imposto. Divertem a "instroiem".

                É ingrato distinguir jogadores quando eles dão tudo de que são capazes para vencer, como se viu nesta primeira mão da 1/2 final. Diria que Varela não teve uma das suas melhores noites em termos de visibilidade produtiva, mas nada a dizer quanto ao generoso esforço dado para a vitória da equipa.

               Fabiano negou com uma defesa extraordinária que o resultado tivesse sido ainda mais injusto na única verdadeira oportunidade que o benfica construiu em toda a partida. A defesa muito bem, com Reyes a revelar-se um central de grande futuro. Um senhor! Herrera, excelente, com um  "Polvo" monstro a mandar.
Quaresma, só por si é um susto constante para qualquer defesa e brilhou como já é normal. Jackson Martínez fez, FINALMENTE, um jogo de acordo com a classe que se lhe atribui. Vulgarizou Luisões e Garays e aterrorizou os guardas de uma fortaleza moura tida como das melhores da Europa. Este é o verdadeiro cafeteiro, o Cha Cha Cha que pode suprir sem receio a falta de Falcao na equipa da Colômbia. Ghilas e Quintero, mantiveram o nível de perigo no campo dos encarnados e mostraram ser opções muito válidas para o futuro próximo.

              O golo do triunfo foi obtido por Jackson Martínez aos 6' de jogo, numa estupenda elevação que deixou nas covas Garay, batendo de cabeça a bola que entrou no ângulo da baliza sem defesa possível.

              Fabiano, Danilo, Mangala, Reyes, Alex Sandro, Défour (Quintero, 86'), Fernando, Herrera, (Carlos Eduardo,75'), Quaresma, Jackson Martínez e Varela (62', Ghilas).

              Marco Ferreira, do Funchal, foi o "amigo" sempre de cartão na mão. Vai longe, o maganão...

            
               

                
                       

terça-feira, março 25, 2014

segunda-feira, março 24, 2014

DRAGÃO COM POUCO APETITE DE PASTÉIS DE BELÉM.


O Jogo

O Jogo

2014-03-24 - Diário

I Liga
24ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
2014.03.23.

                                 FC PORTO, 1 - fc "Os Belenenses", 0
                                                (ao intervalo: 0-0)

                 Não abundam no plantel do FC Porto jogadores de valor acima da média, daqueles de que se espera façam a diferença, que "desatem" uma partida de um novelo de dificuldades, num golpe de pura classe ou por acção influente na resolução dos lances que podem levar ao êxito a equipa que  integra. E se, como ontem se verificou, na formação da equipa o FC Porto não actuaram quatro dos seus melhores jogadores (Helton, lesionado, e  Danilo, Fernando e Quaresma, a cumprir um jogo de suspensão), não surpreende que um adversário nas circunstâncias em que o Belenenses se encontra actualmente venha ao Dragão vender cara a derrota.

                 Pelos impedimentos referidos Luís Castro foi obrigado a fazer alterações profundas na constituição da equipa. Mexeu na defesa, meio-campo e no ataque e teve necessidade de fazer adaptações em posições onde os jogadores mais vezes actuam. Além disso, a equipa veio de Nápoles de um  apuramento para a Liga Europa numa partida física e psicologicamente desgastante, com um período escasso de recuperação para o que é a realidade do futebol português. Posto isto, haveria sempre que ter em conta a situação aflitiva da equipa de Belém e o factor psicológico da mudança fresca do seu treinador.

               Para um jogo daquelas características, impunha-se um ritmo forte e de pressão sobre a bola que o FC Porto não foi capaz de colocar em campo. Impunha-se uma rápida e mais  frequente utilização dos espaços das alas e um maior recurso aos remates de meia distância que Josué tentou mas mal. Não se esperaria, por outro lado, uma atitude diferente da que o Belenenses levou para o Dragão, aglomerando a equipa dentro da sua própria área, usando de muita rispidez nas disputas de bola e apostando nas simulações de lesões para quebrar o ritmo, já de si muito baixo, para tentar num golpe de contra-ataque surpreender. Quase o conseguia, aos 37', num remate enviezado que bateu no poste.

               Aos 44', Jackson Martínez protagonizou o seu melhor momento em toda a partida, ao receber e dominar (bem) a bola, ganhar posição para se isolar à entrada da área, sendo derrubado, levando à expulsão de J. Augusto.

              Partindo para o segundo tempo com mais um jogador, Luís Castro tirou Josué, que não acertava uma, e meteu Quintero. Ghilás, que não rendeu no primeiro tempo o que o treinador desejaria (esteve sempre muito encostado à linha, pouco à vontade, à frente de Alex Sandro, "roubando" a zona ao brasileiro a sua habitual zona de progressão no terreno), passou a jogar mais dentro e perto de Jackson; Varela, evidenciando falta de desembaraço da bola, cedeu o lugar a Kélvin, o ataque melhorou em velocidade, perigo para a baliza contrária e caudal ofensivo, fazendo anunciar o golo que se verificou aos 78' num pontapé forte de Quintero no aproveitamento de uma bola que sobrara que o guarda redes foi incapaz de segurar. Licá, que dois minutos antes entrara para o lugar de Reyes, participou de forma decisiva no lance ao recuperar a bola e ao colocá-la na área.

               QUINTERO, que revolucionou o ataque e foi decisivo para a obtenção da vitória, atirou com estrondo um remate à barra aos 8l', tal como Varela havia feito, de cabeça, aos 30', aqui ao poste, no primeiro tempo. Jackson Martínez marcou um golo, de cabeça, que daria o 1-0, no primeiro tempo, porém o golo foi invalidado por pretensa falta do avançado portista.

               Não foi um bom jogo e dificilmente o seria, nesta altura. O tri-campeão apresentou-se desgastado, vê difícil o caminho para se chegar à frente e não possui alternativas fiáveis para assegurar um nível alto em todos os jogos.

               Fabiano não teve trabalho muito difícil e pouco poderia fazer no remate que viu bater no poste. Ricardo, dá indícios de se sentir bem no lugar de defesa direito e luta com vontade; Reyes, estará a consolidar a titularidade para a próxima época; Josué, quase nada fez de jeito e terá estado em campo tempo a mais. Kélvin, deu vivacidade e acrescentou imprevisibilidade ao ataque, tendo participado muito no jogo; Licá, cumpriu o que lhe terá sido pedido.

              Ghilás, terá estranhado a posição inicial, melhorou no segundo tempo. Mangala, pareceu algo desconcentrado; A. Sandro, mediano. Carlos Eduardo, inconstante, não esteve à altura do que a equipa precisaria , tal como Défour; ambos incapazes de ligar o jogo de ataque; Varela, já tratei acima, muito marcado e cansado.
              
              Jackson Martínez, comporta-se como um trabalhador com salários em atraso.

´             Bem, mesmo, com o jogo a ajustar-se à medida, foi QUINTERO.

              Xistra não é árbitro, é ARBÍTRIO.

               

sexta-feira, março 21, 2014

DRAGÃO ATRAVESSOU O INFERNO SEM SE QUEIMAR.

O Jogo

O Jogo

2014-03-21 - Diário


Liga Europa
Oitavos de final (2ª mão)
Em Nápoles, Estádio S. Paolo, Itália
2014.03.

                 Nápoles, 2 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2


      Nota prévia: um "amuo" inesperado logo pela manhã desta embirrenta (para o meu feitio) ferramenta de comunicação virtual, negou-me o acesso ao DRAGÃO, SEMPRE!, para poder elaborar o post do jogo de Nápoles, em tempo útil. Apesar de tardio, não quero deixar de tecer algumas curtas impressões sobre a forma como vi a passagem pelo "Inferno" onde muito esperariam ver o FC  Porto arder...

     O que a mim mais impressionou foi a bravura que equipa do Futebol Clube do Porto levou para este jogo. Foi notável a coragem evidenciada perante um adversário fortemente mentalizado, e estruturalmente preparado, para "estufar" no braseiro de S Paolo um Dragão trémulo e assustado.

     Os momentos iniciais não foram, de facto, tranquilizadores porque o Nápoles entrou na partida querendo mostrar que estava ali para arrasar, sem dó nem piedade.. O Dragão pareceu confundido, vulnerável, a rectaguarda comportava-se como debutante num concerto de rock, incapaz de acompanhar o ritmo da música da banda napolitana. Ah, meu Porto, que hercúlea tarefa te espera!

    Perda de bola a meio campo, aí vêm eles! Higuaín, entre como foguete na área  sem Reyes, ou Mangala ali por perto. Desvio de classe do ex-Real de Madrid  e Fabiano, a contar o primeiro como titular da baliza.
   
    Talvez não tivesse sido mau o golo napolitano, por duas razões. uma, porque poderá ter contribuído para aumentar o nível de confiança dos pupilos de Rafa Benitez de que mais tarde ou mais cedo outros golos apareceriam; outra, porque impunha ao FC Porto a obrigatoriedade de marcar pelo menos um golo e ter de se superar para o fazer.

   No reenício da segunda parte o Nápoles foi desenvolvendo o seu caudal ofensivo, agora com o FC Porto a dar melhor conta de si, e, com maior ou menor dose de eficácia na decisão dos lances e na assertividade que Fabiano vinha a usar no jgo, o resultado mantinha aberta a decisão final quanto à equipa condenada a sair da prova. Com o jogo da equipa a precisar de gente mais fresca e atrevida, Luís Castro mexe na altura certa e de forma sagaz: tira Carlos Eduardo e faz entrar Josué, aos 62', e, aos 66', troca Varela por Ghilás. Apareceu, finalmente,  o "velho" Dragão, com alma, raça e determinação. Aos 69', alteraram-se as posições quanto ao destino do jogo: Jackson, imita a jogada do golo de Higuaín, GHILÁS esgueira-se como uma doninha e bate de pé esquerdo forte e colocado para Reina "ir buscar".

Aos 72', Defour, acerta no poste um tiro para matar o jogo, mas foi QUARESMA, logo a seguir que mostrou o número de magia do espectáculo: pela direita entra na área, dribla um, simula, ludibria outro, abre a caixinha dos posinhos mágicos com a bota e faz o coelho, isto é, a bola aparecer dentro das malhas pelo ângulo esquerdo da baliza do experiente guarda-redes espanhol. Uma obra de prestidigitação, uma jóia de filigrana do melhor ourives de Gondomar, um momento de encaixilhar para figurar no acervo das obras-primas dos maiores do futebol!

Um tal Zapata, quis ser desmancha prazeres e estabeleceu numa jogada rápida de contra-ataque o 2-2 da consolação napolitana. Com Reyes, melhor posicionado, o lance teria sido desviado para canto.

No momento que atravessa este êxito do Dragão é relevante e deverá causar bons efeitos para o que resta da época. A equipa aumentou os seus níveis de auto-estima, renovou a sua ambição para os próximos objectivos, e faz recolher à pocilga os gordos servos da informação centralista.

   

domingo, março 16, 2014

VENCEU A VERDADE DESPORTIVA!


Por Jorge Amaral | Global Imagens
I LIGA
Estádio Alvalade XXI
23ª Jornada
2014.03.16

                         Sporting CP, 1 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 0

                        Um golo obtido na sequência de uma jogada ilegal, um penalti e uma expulsão perdoados, critério proteccionista na amostragem de cartões e Ala a jogar por fora, deram ao Sporting uma vitória sobre os tri-campeões nacionais sem sombra de pecado. Poder-se-à afirmar que foi um prémio merecido para os bons e um justo castigo para os maus. A paz chegou (finalmente!) ao futebol luso!

                       O FC  Porto foi a melhor equipa em campo. Fez o que está, presentemente, ao seu alcance. Teve bons períodos de jogo, criou cinco claras oportunidades de golo, contra apenas uma do seu adversário, dominou territorialmente o seu opositor, teve em campo o jogador de maior classe, Ricardo Quaresma, e, foi a única equipa  que não foi favorecida pela sorte e pela arbitragem.

                      Depois do desgastante jogo da última quinta-feira contra o Nápoles, não podendo contar com Maicon lesionado, obrigado a uma substituição forçada por lesão (acidental) de Helton, reduzido mais tarde a dez jogadores por expulsão de Fernando a dois minutos do termo da partida por encontrão a um jogador da casa que, deliberadamente, impediu a marcação rápida de um livre, o Futebol Clube do Porto foi, ainda assim, a melhor das três equipas em presença.

                    O FC Porto alinhou com: Helton (Fabiano, aos 58'), Danilo, Abdoulaye, Mangala, Alex Sandro, Carlos Eduardo, (Quintero, aos 58'), Fernando, Defour, Quaresma, Jakcson Martínez e Varela (Ghilas, aos 78').

                    O golo ilegal foi marcado aos 54', num contra-ataque, com o marcador a rematar de cabeça sem oposição.

                      

                      

quinta-feira, março 13, 2014

PORTO INTENSO DE BOM PALADAR.





Jackson: «Tivemos a intensidade a que o Porto está habituado»
(Foto Maifutebol online)

Liga Europa
Oitavos de final (1ª Mão)
Estádio do Dragão
2014.03.13

                                 FC PORTO, 1 - Nápoles (Itália), 0
                                            (Ao intervalo: 0-0)

                                                           Golo de Jackson Martínez, aos 57'


                           Jogo de grande espectáculo esta noite no Dragão, com o Futebol Clube do Porto a vencer pela margem mínima o actual segundo classificado da Liga italiana, numa partida em que se superiorizou ao valoroso adversário na maior parte de tempo de jogo.

                          O FC Porto obteve a sua primeira vitória no Dragão contra equipas europeias desta época, com uma das melhores exibições nos jogos ali realizados. O resultado não corresponde inteiramente àquilo que foi a exibição da equipa nesta partida, que merecia uma vantagem mais ampla para encarar o jogo da segunda mão com maior confiança.

                          Todos os jogadores do FC Porto estiveram bastante acima do nível exibicional dos jogos anteriores, tendo alguns deles atingido o melhor que se lhe tem visto até agora fazer.

                          Um Porto intenso de muito bom paladar que apetece provar  mais vezes.

                         O Nápoles foi o que se esperava. Uma equipa compacta, sólida, experiente, dotada de excelentes executantes, com um modelo de jogo dentro do que têm sido as equipas treinadas pelo o espanhol Rafael Benitez no decorrer da sua carreira.

                     O FC Porto entrou determinado em chegar cedo a um golo, tendo criado na primeira parte boas oportunidades para o conseguir. Aos 12', numa jogada corrida, Jackson obrigou Reina a fazer defesa de recurso e, aos 20', Carlos Eduardo, apareceu ao segundo poste e bateu o guarda-redes espanhol do Nápoles, tendo o golo sido anulado sem qualquer ilegalidade que o justificasse. Com a nossa equipa sempre balanceada no ataque, com Fernando, Carlos Eduardo e Défour a gerir a superioridade do meio campo portista, com Quaresma (muito bem), Varela e Alex Sandro a subir pelas alas, aos 31' e 35', Jackson e o extremo regressado em boa hora só não marcaram porque "Deus não quis".

                     O jogo continuou vivo no período complementar embora já não com o ritmo diabólico imposto pelo FC Porto no primeiro tempo. Logo aos 47' foi Fernando que arrancou do "meio campo" uma missil que Reina parou de forma fantástica. Ricardo Quaresma, logo a seguir (50') remata ao lado e aos 53', 54' e 56' foi Santo António das Antas que "milagrou" a nossa baliza e impediu o empate dos napolitanos por intermédio de Helton e Maicon, que protgonizaram os três minutos cruciais da possível continuidade do FC do Porto na Liga Europa.

                     Aos 57', Jackson Martínez, aproveita com frieza um momento raro de falha de marcação que lhe vinha a ser feita e, de pé esquerdo, conclui uma confusão na área italiana na sequência de um canto, fazendo o esférico entrar no lado esquerdo de Reina, e o Porto adiantava-se no marcador e na eliminatória. A perder, Rafa Benitez não perdeu tempo e manda a sua equipa subir no relvado e o Nápoles mostrou, então, porque é a segunda equipa do competitivo campeonato italiano. O FC Porto não desceu as linhas, continuando a espreitar uma desatenção no bloco adversário que esteve próximo de acontecer quando Quintero, que aos 67' entrou para o lugar de Carlos Eduardo rematou ao interior do poste direito com Reina a ver o esférico a passar nas suas costas e a ser sacudido para longe. 

                     Sucederam-se os remates à baliza do Nápoles, com o rectângulo de jogo mais repartido, mas Helton passou também por "maus bocados", com Maicon a salvar o empate aos 83', o nosso keeper perto de cometer o deslize aos 88' a chutar infantilmente contra um adversário na reposição de uma bola e, aos 92', a ver um avançado italiano chegar "um milímetro" atrasado a uma bola que cruzou a baliza à sua frente.

                    Aos 71', saiu Varela e deu lugar a Ghilas e aos 87' Defour cedeu a posição a Herrera.

                     A justiça da vitória não é contestável. O FC Porto fez mais do que o adversário para vencer neste jogo, estando longe, porém, de considerar a eliminatória decidida a seu favor. Foi excelente obter um resultado a zero, mas a vantagem pode ser insuficiente para ultrapassar um adversário da categoria do Nápoles.

                     O FC  Porto esteve neste jogo muito próximo do que o seu passado lhe exige que faça. Individual e colectivamente, há melhoras sensíveis. O meio campo funcionou muito bem, com Fernando soberbo especialmente na primeira metade, mas sempre de nível superior. Defour dá sinais de muita confiança e com um  pulmão que lhe permite vaguear a todo o espaço do relvado. Carlos Eduardo acelera o jogo de ataque e é um quebra-cabeças para a defesa adversária.

O Jogo

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2014-03-14 - Diário


                     Helton, correu risco de repetir o erro fatal (duas vezes, uma na primeira e outro na segunda), dos jogos internacionais, porém "salvou a honra" em momentos cruciais. Danilo, está cada vez mais confiante e jogador. Maicon não complicou e, Mangala, não tendo dado muito nas vistas, cumpriu. Posso estar equivocado, mas não me recordo de lhe ter sido marcada qualquer falta em todo o jogo, mas,  curiosamente, também não notei que tivesse na testa o rótulo de "alerta vermelho" que os árbitros portugueses vêem...

                     Por que Alex Sandro não joga sempre assim? Muito bom jogo, a fazer lembrar outros quando chegou. 

                    Quaresma realizou um jogo impecável: sereno, afadigado, com muita bola e a dá-la a tempo, rematador e sempre imprevisível. Dá serenidade e confiança e, também, classe a esta equipa.

                    Jackson Martínez, sobretudo no período complementar, esteve perto do melhor que se lhe reconhece. Em forma, há poucos como o Cha, Cha, Cha, na sua posição. Varela não esteve muito feliz na definição das jogadas que encetou, mas ninguém o poderá acusar de falta de aplicação.

                    Quintero, teve mais tempo e merecia o golo que o poste lhe negou. Não se limitou a jogar à frente, porque, pelo menos uma vez, recuperou uma bola à entrada da nossa área para iniciar uma jogada de contra-ataque que quase resultava. Ghilas e Herrera, com mais tempo para o argelino, ajudaram a equipa.

                    Pavel Královec, foi tudo menos isento. O árbitro da República Checa esteve sempre a favor dos italianos. Influenciou o resultado com a anulação de um golo e só ele saberá porquê; teve dualidade de avaliação das faltas em prejuízo da nossa equipa, afastou com um amarelo incrível Alex Sandro do jogo da segunda mão em Nápoles. Colina, nos seus bons tempos, não faria melhor...

                   Alinharam pelo FC Porto: Helton, Danilo, Maicon, Alex Sandro, Carlos Eduardo, (Quintero, aos 67') Fernando, Defour (Herrera, aos 87'), Ricardo Quaresma, Jackson Martínez e Varela (71', Ghilas).

                   Espectadores; 25 520. Tempo seco. Relvado excelente.

                        

terça-feira, março 11, 2014

BASTA!

"É tempo de dizer basta"

                                 BASTA, BASTA, BASTA, BESTA, BESTA, BASTA e ...BESTA!


segunda-feira, março 10, 2014

TREINADORES QUE O "MANHOSO" NOS QUER VENDER.

Mesmo que o boato não tivesse saído do esgoto de um pasquim manhoso alfacinha para gáudio de uma clientela acéfala e, por isso, naturalmente, pouco ou nada exigente, não acreditaria que o actual treinador do Estoril Praia tenha sido abordado para ser treinador do FC Porto. É básico de mais pretender que Pinto da Costa venha a escolher para treinador qualquer um, apenas porque, circunstancialmente, possa andar na crista da onda e a sua competência seja sobrevalorizada para efeitos lucrativos.

Aliás, há fortes razões para crer que o Futebol Clube do Porto já encontrou treinador para alguns anos...

A "notícia" como outras do mesmo alfobre lidas, à pressa, nas letras garrafais da primeira página nos expositores de rua dos quiosques de jornais, tem fins nada claros e sempre o mesmo objectivo: denegrir e desprestigiar o Futebol Clube do Porto e o seu Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.

Não me interessa saber se o treinador do Estoril é ou não profissional competente. Admito que a carreira da equipa que treina e conduziu à I Liga, espelha a sua aptidão no ofício. Mas, não sou capaz de descortinar nele o mínimo de perfil que o identifique como líder de uma equipa com o carácter e envergadura do FC  Porto, nem identidade que se coadune com a cultura da grande nação portista.

Depois, quem não se lembra da reacção de raiva (ódio?) ao golo que resultou do penalti do Estoril-Porto da primeira volta deste campeonato, por mão de Otamendi, ocorrido cerca de dois metros fora da área? Punho cerrado, apontado ao banco do FC  Porto, com um "vai-te f....., pá), bem perceptível?

Fica aqui a minha convicção: comigo, não! Melhor seria ver-te no "galinheiro"... 

Que os seguidores do Dragão não tenham memória curta.




CABEÇAS REDONDAS.

 
 Vai falar às 20:00,  Bruno I, o regenerador. O país vai parar...


Já comentei num blogue que sigo (Dragão até à Morte - FC Porto o Melhor Clube Português), os lances polémicos do jogo do Estádio dos Arcos, na cidade do Sado, em que participaram os sadinos e o sporting, suscitados pelas decisões da equipa de arbitragem chefiada por Vasco Santos, do Porto, um juiz muito louvado no epicentro da informação capturada alfacinha, por te assinalado contra o Futebol Clube do Porto uma grande penalidade que permitiu ao Estoril vencer no Dragão, num acontecimento inédito da história do clube da Linha.

Pois, ontem, ocorreu no Bonfim um autêntico festival de asneiras arbitrais de tal forma grosseiras e aberrantes que parecem surreais. Sequencialmente registadas, a primeira má decisão é a de um golo anulado a Adrian Silva, pelo juiz auxiliar segundo me pareceu, sem que alguém saiba qual foi a falta que ele descortinou no lance para o expurgar. O segundo caso, respeita ao primeiro golo sancionado ao sporting, que o mesmo juiz do lance anteriormente descrito validou, sem que a bola tivesse transposto a linha de baliza, como foi possível ver nas repetidas imagens televisivas. A excelente cabeçada do avançado leonino foi defendida aquem da linha de golo. 

Na segunda parte o desconchavo agravou-se. Capel, como é seu timbre até fora da área, "faz-se" tocado nos seus próprios tornozelos e afunila no chão o nariz. Cómico, se o árbitro se limitasse a rir e mandasse o espanhol para Alcochete treinar como deve ser o embuste. Não, o sr. Vasco aponta para a marca de penalti e o esporting tem no alforge os três pontos que lhe interessava, porque o resultado passa a 1-2. Acabou? Não! Já no período compensatório um sadino, fora do alcance da bola que vê escapar-se-lhe, nem cuidado teve em simular uma rasteira já que os seus pés estavam um palmo, no mínimo, do jogador leonino. Vasco, vasquinho, ali mesmo pertinho, deu um jeitinho, concedeu penaltinho aos couceirinhos e...lá se fabricou mais um golinho e o empatezinho que deve ter tirado o soninho ao Bruninho...

A bola, tal como a Terra, é redonda. A cabeça de alguns árbitros também, como cabaças..


NOTAS RELEVANTES DO FIM DE SEMANA AZUL E BRANCO.

                    

O Jogo

O Jogo

2014-03-10 - Diário



                JÚNIOR, poucos seniores têm tamanha classe!

                Vi no sábado pela TV o jogo disputado no Olival na categoria de sub-19 entre o FC Porto e o Sporting. Foi uma boa partida de futebol com um resultado final bastante simpático para os leões, já que o FC Porto, sobretudo pelo que fez na segunda parte, fez jus ao triunfo. A equipa de Lisboa assentou o seu jogo numa estratégia de não perder e de tentar surpreender em contra-ataques rápidos a equipa portista através da velocidade de dois atacantes muito rápidos.

                 Os jovens do FC Porto de Capucho estiveram perto do golo por algumas vezes, revelando forte vocação atacante principalmente no segundo período da partida, mais notória a partir da entrada em jogo do equatoriano Caballero, um futuro craque.

                Porém, quem mais me surpreendeu e encantou, foi o nigeriano JÚNIOR, um central de 19 anos apenas, com uma silhueta a fazer lembrar o Rolando, emprestado ao Inter de Milão, a jogar como há muito não vejo fazer um jogador naquela posição em toda a Europa! Terá sido este o primeiro jogo completo que realizou, porque, tinha feito a sua estreia na partida anterior com pouco tempo de jogo, mas, contra o sporting actuou como um autêntico patrão da equipa. Formidável!

                
               HÓQUEI, equipa faz valer os seus créditos.

               Ao cair da tarde, no Dragão Caixa, a equipa sénior de hóquei em patins defrontou a Juventude de Viana, tendo vencido pelo resultado de 7-4. Foi uma partida de muito bom hóquei com os meus conterrâneos a oferecer um réplica muito forte, chegando a ameaçar a viragem do resultado a seu favor. Prevaleceu, contudo, a maior categoria dos jogadores azuis e brancos e o excelente momento que a equipa de Tó Neves vive, reafirmando as suas justas pretensões em revalidar o título de campeão, nesta temporada.


               TÓ ZÉ perdeu as chaves da baliza e o empate (pelo menos) gorou-se.

               
               Em Chaves, a equipa B, interrompeu a série vitoriosa de resultados, ao perder com os flavienses por 2-1. Os transmontanos adiantaram-se no marcador na sequência de um pontapé de canto, porém, To Zé, num pontapé de ressaca estabeleceu o empate a uma bola, conferindo alguma justiça à melhor prestação do líder do campeonato. O Chaves adiantou-se de novo no marcador e já depois do minuto 82', o FC Porto beneficiou da marcação de uma grande penalidade que o melhor marcador da equipa, Tó Zé, não conseguiu transformar, por defesa de mérito do guarda-redes adversário.

               Jogando sem qualquer elemento do plantel A, os nossos BB, agora dirigidos por José Guilherme, realizaram ainda assim uma excelente partida só não tendo evitado a derrota por mau aproveitamento das jogadas de golo que produziram. Gonçalo Paciência terá sido a figura em destaque desta equipa, que continua na liderança da segunda Liga, notando-se que sobe de forma a cada jogo que realiza. Aparentemente, as suas actuações são excessivamente individualistas, mas são perfeitamente justificadas já que a sua carreira está em construção, e o tempo de aperfeiçoar a arte é agora. As suas características são bastante distintas do pai, Domingos Paciência, mas é igualmente, ou ainda mais, talentoso que o seu progenitor. Além disso tem mais presença física que incomoda os defesas já que não se furta ao contacto e lhe permite guardar a bola sem dificuldade. Um  grande "craque" em construção!

             
              O DESPERDÍCIO DAS "BOLAS PARADAS".

              É difícil de compreender e aceitar o desaproveitamento das ditas "bolas paradas", que não é pecha apenas nesta equipa mas transversal à dos outros escalões, incluindo a principal. É impressionante o desperdício de tantos livres de canto e no perímetro da área frontal da baliza, marcados sistematicamente mal, repetindo sempre o mesmo erro, como se não houvesse melhor forma de aproveitar estes lances. Não vejo nenhum treinador, seja de que equipa for, que faça alguma coisa para aproveitar o espaço contrário ao de onde a bola é batida, seja de um livre, pontapé de canto ou jogada de contra-ataque, onde ele vai cair depois de sobrevoar a defesa, socada pelo guarda-redes ou desviada por um defesa acabando por perder-se pela linha de fundo ou lateral. Reparem neste pormenor e vejam quantas vezes isso acontece numa partida de futebol.

                

domingo, março 09, 2014

CIMENTO FRESCO PRECISA DE CONSOLIDAR PARA UNIR OS TIJOLOS DA ESTRUTURA.


 

I LIGA
Estádio do Dragão
2014.03.09

                                           FC PORTO, 4 - Arouca, 1
                                                (Ao intervalo: 2-1)

              Altos e baixos não garantem tranquilidade quanto à evolução do estado de saúde do paciente, mas, a vitória afasta para já os riscos de uma recaída fatal.

              Numa partida que chegou a ter alguns momentos de equilíbrio, a vitória normal do FC do Porto ajusta-se ao mérito individual dos jogadores e, até certo ponto, à diferença do valor das equipas na maior parte do tempo de jogo, apesar de ter sido possível à equipa de Pedro Emanuel causar algum amargo de boca do estreante Luís Castro.

             Quaresma apontou dois golos e desperdiçou uma das duas grandes penalidades assinaladas (bem) por Hugo Miguel, mas, quem merece o maior destaque no jogo é a surpresa  no onze inicial, DEFOUR, cuja exibição teria sido brilhante não fossem os sucessivos remates à baliza tão mal executados.

             As alterações de Luís Castro foram bem sucedidas e adequadas à atitude da equipa arouquense que se afoitou mais à frente no ataque, o que beneficiou a entrada em jogo de Quintero pelo dinamismo e perigo que acrescentou às jogadas de ataque do FC Porto, tendo em Ghilas um elemento que colocou a defesa visitante em constante vigilância.

            O que mais precisa a equipa do FC Porto nesta altura é recuperar confiança, matar os medos que dela se apoderaram por força de resultados menos conseguidos e assumir a consciência das suas capacidades.

            Já não há razões para dizer que os jogadores não dão dentro do campo tudo que podem e sabem -Quaresma veio confirmar que nem  todos o faziam, o que é inadmissível em profissionais tão bem pagos- e com outra atitude mais ambiciosa tudo será diferente.

            Como seria de esperar, Luís Castro não fez alterações radicais nem na constituição da equipa nem no seu sistema de jogo. Alterou o modelo regressando ao padrão que era a sua imagem de marca, tendo chamado Defour para lhe dar mais entrosamento e rotina. O belga cumpriu muito bem e o meio campo que tem sido o "calcanhar de aquiles" melhorou "a olhos vistos", com Fernando a regressar aos seus "bons tempos".

            Na defesa, Mangala ocupou a posição de Alex Sandro, ausente neste jogo, indo para o centro Abdoulaye. O senegalês tarda em afirmar-se como um jogador fiável não havendo jogo em que não cometa deslizes e faltas graves para a segurança defensiva. Mangala, está confiante e Maicon dá indícios de estabilização.

            Não sei se este meio campo é decisão para manter. Neste jogo, estive bastante bem com Fernando na posição que melhor conhece e Carlos Eduardo a cumprir na sua acção mais ofensiva. Fez um belo golo a coroar uma excelente prestação.

            A posição de Quaresma e Varela a jogar bem perto da linha não é novidade, porém, foi claro que o novo treinador lhes determinou mais rigor e tempo na ocupação daquele espaço. Ambos estiveram bastante bem e o ataque ganhou espaço nas alas que possibilitavam mais centros para a área. Jackson esta, agora, mais activo e aproxima-se do valor que já antes se lhe tinha visto.

           A entrada de Quintero foi oportuna porque o jogo requeria um jogador de ataque com as suas características. O colombiano esteve excelente, deu dinâmica aos lances e usou o remate de fora da área que se impunha. Pode ter chegado para ele a hora de se mostrar em  toda a sua qualidade. Ghilas, no seu estilo combativo, mostrou-se bastante útil. Licá, apesar de ter tido pouco tempo, ganhou um lance de luta perto da área que causou perigo.

          Não estive no estádio mas, pelas imagens, pareceu-me que Quaresma ouviu alguns protestos vindos da bancada. É lamentável se isso aconteceu, porque os adeptos têm obrigação de conhecer Quaresma. Ele é como é e não mudará. Os génios são assim considerados, porque, fazem coisas que as pessoas vulgares não conseguem, quando e como muito bem lhes aprouver. Quem não entender isto...que fique calado.


            

                  Luís Castro estreou-se com uma vitória, tendo trazido à equipa o antigo figurino e dando minutos a jogadores menos utitilizados.


            FCPorto alinhou: Helton, Danilo, Maicon, Abdoulaye, Mangala, Carlos Eduardo, Fernando, Defour, Quaresma, Jackson Martínez e Varela.
            Aos 65', entrou Quintero para o lugar de Carlos Eduardo; aos 77', Ghilas substituiu Varela e, aos 87', Quaresma cedeu o lugar a Licá.

            Marcador: 1-0, aos 11', por Quaresma, de penalti; 2-0, aos 23', por Carlos Eduardo, que remata em voley num passe de Defour, fazendo um belo golo; 2-1, aos 29´, na sequência de um livre de falta de Maicon que deveria ser a seu favor, com o livre a embater na barreira e a ressaltar para Rui Sampaio, perante o estatismo da defesa; 3-1, por Quaresma, num remate sem preparação sem defesa possível. Um golo "à Quaresma" que limpou o penalti falhado aos 35'; Jackson, fez o 4-1, aos 91', numa emanda para a baliza que ressaltou num defesa e traíu Cássio.

A MINHA LINHA. (FCP - Arouca)






 Ninguém espere que Luís Castro apresente neste jogo da sua estreia no Dragão, alterações significativas na constituição da equipa que irá defrontar o Arouca. Sensato, como prece ser, não arriscará mudanças radicais antes de "tomar o pulso" ao plantel e conhecer as agitações que a mudança de liderança técnica provocou. Antes de galgar a onda gigante há que surfar as mais pequenas para prevenir aflições. Aliás, tendo assumido funções numa semana onde nove (!) internacionais de diferentes países estiveram ausentes do Olival, poucas hipóteses teve de testar (tentar) experiências inovadoras.

                                                      A lista dos convocados não apresenta surpresas. Dos nomes mais utilizados como titulares não consta Alex Sandro, por estar a cumprir um jogo de suspensão. Regressam Mangala, que cumpriu um jogo de castigo ganhando, tudo leva a crer, um lugar na selecção do seu país para o campeonato do Mundo, o que muito o deve moralizar e Defour, restabelecido de mazela normal. Ricardo e Kelvin foram chamados como incentivo, principalmente, o primeiro como reconhecimento da sua prestação nos sub-21.

                                                                  Convocados:
Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Maicon, Diego Reyes, Mangala, Abdoulaye;
Médios: Josué, Quintero, Herrera, Carlos Eduardo, Fernando e Defour;
Avançados: Quaresma, Varela, Licá, Jackson Martínez, Kelvin, Ricardo e Ghilas.

                 Tentando perceber a forma de agir e de pensar de Luís Castro, que tem a vantagem de conhecer os jogadores da equipa principal como os da B, vai deixar de fora Abdoulaye Ba (nem pode jogar contra o Nápoles) e vai fazer entrar Reyes ( viram ontem um tal JÚNIOR, nigeriano, nos sub-19?!. Um espanto!). Sendo assim,  para começar o jogo:

                       Helton, Danilo, Maicon, Reyes, Mangala, Carlos Eduardo, Fernando, Herrera, Quaresma, Jackson Martínez e Varela.

                   
O Jogo

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2014-03-09 - Diário



       

quinta-feira, março 06, 2014

ESCOLHA ACERTADA, digo!

            
O Jogo

O Jogo

2014-03-06 - Diário

            Sempre que aqui, e noutras paragens, falei da esperada mudança de técnico do FC Porto, deixei clara a minha confiança nos dirigentes do Clube, designadamente do seu Presidente Pinto da Costa, em assumiriam uma decisão que melhor servisse os interesses do  melhor clube português e um dos grandes do futebol internacional. 

             Como pensava, a designação do líder da equipa principal seria, em qualquer circunstância, uma decisão assumida no seio da direcção baseada em dados concretos e fiáveis, relativamente ao perfil da pessoa e ao que lhe dela se deveria esperar neste emergência atípica da vida do clube, sem que de alguma forma interferisse o roído criado à volta desta nomeação.

             A designação recaiu em Luís Castro, que integra a sólida e competente estrutura técnica do Futebol Clube do Porto vai para seis anos, a desempenhar nesta altura o cargo de treinador da equipa B, que lidera  o campeonato da II Liga. Desta escolha, vejo mais aspectos positivos do que negativos sopesando a experiência no metier do eleito, habilitação técnica, cultural e postura, o conhecimento do ADN do Clube e do seu povo.

            Escolha acertada, digo.

              

quarta-feira, março 05, 2014

SOLUÇÃO DE RECURSO PARA ESTA ÉPOCA.


(MaisFutebol online)

Oficial: Paulo Fonseca saiu, Luís Castro é o treinador

Clube comunicou a decisão à CMVM

Oficial: Paulo Fonseca saiu, Luís Castro é o treinador

"O FC Porto comunicou esta manhã à CMVM a rescisão do contrato com o treinador Paulo Fonseca, ficando no comando da equipa o técnico Luís Castro, até então responsável pela equipa B. Técnico cessante celebra 41 anos nesta quarta-feira."

NÃO "SALTA A TAMPA" A UM TRIPEIRO FACILMENTE.!




        O Carnaval foi ontem mas para quem gosta de divertimento sobram motivos todos os dias para nos alegrar e aliviar das coisas negativas que a vida quotidiana nos coloca. Nesta "brincadeira" que põe à prova a paciência, não a do ponta de lança dos "BB" do FC Porto, o Gonçalo, mas a de um "segurança" no exercício das suas funções num dia em que estão encerradas as actividades administrativas. 

         Para "aliviar" o "clima" que nesta fase está a interferir na auto-estima da família portista (uma anormalidade para um clube tradicionalmente vencedor) vamos acompanhar o desenrolar desta paródia e louvar a tolerância evidenciada pelo funcionário para o, este sim, irritante interlocutor, surpreendentemente poupado ao típico vernáculo tripeiro quando, em situações análogas, salta a tampa aos portuenses e nortenhos.



terça-feira, março 04, 2014

OS PORTISTAS ADORAM BATALHAS.




Obviamente que existem na falange de adeptos e simpatizante do Futebol Clube do Porto excelentes empresários, exímios profissionais em todos os ramos da vida económica, professores eméritos, competentes funcionários, magarefes que manejam o cutelo com destreza, gerentes de negócios de sucesso, escritores de qualidade, pilotos de aviação, canalizadores, chefs criativos afamados, cangalheiros, engenheiros, pedreiros, arrumadores de automóveis, aposentados, sapateiros, os quais, para além do conhecimento que possuem sobre o seu metier, têm ainda uma virtude acrescida: sabem de futebol tanto ou mais que os profissionais deste desporto e oferecem, de graça, as soluções para resolver num golpe cirúrgico genial qualquer turbulência que perturbe o trajecto vitorioso do Clube.



Não é uma característica exclusiva dos admiradores do FC  Porto, porque, esta facilidade com que palpitamos sobre a resolução de problemas que nos são alheios e conhecemos pela rama é uma qualidade transversal às pessoas que têm remédio pronto para a doença dos outros e correm para o hospital ao primeiro espirro de uma banal constipação.

Porque o FC Porto tem vindo esta época a produzir abaixo da bitola que o colocou no topo do futebol luso tendo, para o conseguir, derrubado o castelo mourisco da corte corrupta imperial, surgem como abutres de todas as latitudes os eminentes profetas da intoxicação informativa a tentar anunciar o "fim de ciclo" do Dragão e o regresso ao forrobobó do passado. Lamentavelmente, não faltam nestes momentos entre os nossos, quem se deixe iludir e participe nesta campanha orquestrada para derrubar o colosso da Invicta. 



Ao longo de trinta anos de sucesso, Jorge Nuno Pinto da Costa, sempre resolveu com vitórias todas as traições, artimanhas e vicissitudes que encontrou no seu caminho vitorioso ímpar. Nunca ninguém conseguiu demonstrar que tinha melhor solução para os grandes obstáculos que teve que ultrapassar, muito mais complexos do que a escolha ou mudança de um  treinador, um pormenor para a sua capacidade e experiência. No que concerne ao momento, que é atípico na tradição do Clube mais vencedor de Portugal, Jorge Nuno Pinto da Costa é o único que dispõe de informação rigorosa sobre o clima reinante na intimidade da equipa profissional de futebol e está em condições de tomar as decisões que devem ser tomadas, colhendo o parecer da estrutura a que preside. Não serão as reacções emotivas dos associados ou quem se diz apoiante, as sugestões inquinadas de interesses da informação desportiva alfacinha, os declarações oportunistas dos que procuram protagonismo mesmo que sejam ou digam portistas, porque, o que deve ser feito sairá de dentro para fora e nunca ao contrário.


Paulo Fonseca continuará ou cessará a sua colaboração de imediato se Pinto da Costa entender que tal decisão é o que melhor convém ao Futebol Clube do Porto.

Todos os grandes clubes passam por fenómenos ocasionais que agitam a estrutura em que assenta, mas, que acabam por contribuir para o seu natural crescimento. Acontecerá assim com o Futebol Clube do Porto, que, independentemente de quem o dirigir no futuro e qualquer que seja a dimensão da resistência que tiver que enfrentar continuará, odiado pelos derrotados como convém, a vencer dentro e fora de Portugal. É o nosso destino.



Não desanimeis, iludidos oponentes, nos  vossos propósito que os portistas adoram vencer batalhas e a paz que vós apregoais para o futebol nunca será obtida com a subjugação do melhor clube português ao regime podre do passado.