segunda-feira, janeiro 27, 2014

TEMPO ÚTIL DE JOGO E AS COMPENSAÇÕES PELO TEMPO PERDIDO.

      

  Em jogo jogado, o FC Porto - Marítimo foi uma sensaboria. Não fosse a surpreendente inversão dos números do marcador para o que é habitual acontecer no Dragão, só mesmo a curiosidade  em conhecer como "aquilo" iria terminar poderia manter à frente da TV um consumidor de futebol que não fosse um indefectível apoiante do FC Porto; nem a importância da competição -a terceira na escala das provas do calendário desportivo nacional- nem o valor da equipa de segunda linha, para mais sem alguns dos seus habituais componentes e já sem reais possibilidades de prosseguir para as meias-finais e que veio da Madeira até ao Porto para cumprir o calendário, continham aliciantes que o justificasse.

      A pecha mais degradante para o futebol que se verifica amiúde em jogos desta natureza, é a das interrupções que se verificam por simulações de lesões a que recorrem os jogadores da equipa em vantagem no marcador para diminuir o tempo útil de jogo, quebrar a reacção da equipa adversária à desvantagem, enervá-la e roubar-lhe discernimento; servem-se de tudo: reposições de bola ao relanti, distracção do local onde a ela deve ser reposta para o árbitro corrigir, demora na formação de barreira, etc.. mas é nas pretensas lesões onde a mentira mais rende: são os guarda-redes que se "aleijam" misteriosamente e requerem os cuidados médicos apenas quando estão em vantagem, às vezes mais do que uma vez num jogo, os jogadores que rebolam no chão estando fora da linha para dentro do campo a reclamar assistência, são as bolas jogadas para fora quando algum deles se estende no chão como se morto estivesse e logo se levanta, só para interromper a partida.

       É uma "escola" do futebol português que não se vê nos países onde há profissionalismo e fair-play, que os nossos árbitros toleram e não punem (compensem) como deviam.



O Jogo

O Jogo

      No Porto-Marítimo, e falo de memória, houve pelo menos duas demoradas interrupções para assistência ao guarda-redes dos visitantes; outras tantas para socorrer dois jogadores de campo deitados no relvado, um dos quais, estando para além da linha lateral rebolou para dentro do relvado para que o jogo tivesse que ser  interrompido; a marcação de livres foi sempre precedida de forte meditação do executante como se estivesse a evocar a assistência divina. Foram efectuadas as seis substituições regulamentares. A quando da marcação da grande penalidade gastaram-se à vontade 2 minutos de tempo.A bola terá rolado, em tempo útil de jogo, 35/40 por cento.

      O sr. Manuel Mota concedeu, no final do jogo, 4 (QUATRO) minutos de compensação. É bife!!!

      Nem dei conta da hora exacta a que se iniciou a partida e soube do que se passava em Penafiel pela informação que ia sendo dada na TV. Nem me preocupei em saber que, nesse jogo, o árbitro deu 3 ou 15' de compensação. Fiquei, isso sim, revoltado porque no Dragão o jogo jogado requeria muito mais tempo do que foi concedido, pouco relevando que a partida se tivesse prolongado muito para além do momento em que, em Penafiel, ela tivesse sido dada por terminada com o resultado de 1-3, podendo acontecer que, nesta diferença de tempo, o Futebol Clube do Porto tivesse marcado os golos necessário para prosseguir na prova.

     Tudo o mais é "conversa mole para boi dormir", "seu" Grunho.

      

MELHOR DESTINO EUROPEU 2014.


     www.europeanbestdestinations.org
Está a decorrer on-line uma  votação para eleger o MELHOR DESTINO EUROPEU 2014:

(www.europeanbestdestinations.org) 


.  O processo da escolha do destino consiste na sinalização através de um click numa das cidades ou locais mencionados no sítio. Só é possível votar uma vez no mesmo computador.

Em Portugal podemos votar em Lisboa, Porto e Madeira. É uma pena não fazer parte da lista VIANA DO CASTELO, a "pobre" mais linda de Portugal. 

Não podendo votar na "minha cidade" legítima a escolha recaiu na "outra", a que deu o nome a Portugal: PORTO.



Porto - European Best Destinations - Copyright Matthieu Cadiou European Best Destinations
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Vote !

domingo, janeiro 26, 2014

MALABARISMOS PARA TODAS AS IDADES. (Imagens de 2013).

INSUPERÁVEIS, NOS DESCONTOS!

Taça da Liga
3ª Fase - 3ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto, Portugal
2014.01.25


O Jogo

O Jogo



                                         
                                        FC PORTO, 3 - Marítimo, 2

                 De novo nos descontos, uma vitória feliz mas justa, com o valor individual dos jogadores do FC Porto a resolver o que o colectivismo do conjunto não conseguiu em 95' de jogo!

                Apesar da imprevisibilidade que caracteriza uma partida de futebol muito poucos teriam previsto um jogo como aquele que se viu ontem à noite no Estádio mais belo da Europa, com a equipa da casa que era tida como favorita para vencer a partida a ter que superar um adversário que lhe criou dificuldades que a maior parte dos que ali actuam não conseguem apresentar.

                O FC Porto apresentou-se com o seu melhor plantel nominal, não podendo já contar com Lucho Gonzalez, que rumou à "terra prometida" dos petrodolares. Fez bem Paulo Fonseca, por muitas razões, algumas delas bem claras em relação àquilo que se verificou no relvado. Perante um adversário que nem se apresentou no encontro com o seu, teoricamente, melhor plantel foi capaz de estar por cima do jogo na maior parte do tempo, ter criado as mais flagrantes oportunidades de golo da partida e instalar na equipa tri-campeã nacional um estado de desorientação quase caótico a partir da altura em que o marcador registava um escandaloso 1-2, aos 34' do tempo decorrido na partida.

                Os madeirenses não se limitaram a preencher todo o seu espaço defensivo com o habitual "sistema do autocarro", assumindo o combate no território dos Dragões onde ganhavam quase sempre a bola aos nossos jogadores e limitavam a fase de construção habitual das jogadas de ataque dos donos da casa. Quaresma e Varela nas alas pareciam ter grilhetas nos pés, Fernando não via por onde meter a bola, Defour baralhado e Carlos Eduardo a foguetear sem estouros audíveis. A defesa tremia como varas verdes, consentia espaços e Danilo Dias, qual diabo à solta, aparecia em todo o lado onde não se via um defesa dos nossos a sair-lhe ao caminho! Foi assim no 1-1 e repetido no 1-2, com Maicon e Danilo a danças sozinhos!

               Paulo Fonseca tomou medidas e mexeu quanto pôde. Mas o cérebro dele deveria estar a passar por momentos idênticos aos de um estudante num exame de Matemática com a prova em branco a três minutos do fim da prova. Sai, Defour, entra Ghilas, Quintero, ne vez de Maicon. Aos 40' já tinha Josué substituído Fernando, por lesão.

              Massacre total nos últimos minutos, que foram realmente dramáticos quando Ghilas, pronto para desempatar, é derrubo dentro da área. Penálti indiscutível, que Josué apontou com precisão e força. 

             Passámos, mas não descansámos.

             De Manuel Mota, duas falhas borraram a folha que poderia ter sido limpa. Um penalti negado por derrube a Carlos Eduardo e o ter dado 4 (!!!) minutos de compensação quando, no mínimo teriam de ser o dobro.  


            Golos: 1-0, aos 20', por Jackson Martínez, na sequência de remate de Defour defendido para a frente; 1-1, no minuto seguinte, numa jogada em rápido contra-ataque concluída de forma em tudo idêntica do golo do FC Porto; 1-2, aos 34, da forma já descrita no texto; 2-2, aos 85' por Carlos Eduardo, emendando de cabeça um pontapé de canto marcado por Josué ao segundo poste; 3-2, por Josué, na transformação de uma grande penalidade por derrube a Ghilas quando este frente ao guarda-redes do Marítimo de aprestava para fazer golo. 

              
            Não arrisco apreciações sobre o desempenho individual dos nossos jogadores. Não consegui distinguir quais deles saíram da mediania. Fabiano não foi culpado nos golos. 


    
            Espantou-me o "desassossego" manifestado pelos jogadores, a indefinição da ideia de jogo que a equipa levou para o relvado, a total ausência de sincronismo entre os sectores. Valeu a intenção de fazer melhor e o esforço em mudar as coisas.

           No Funchal terá que ser muito diferente. Será!

          LINHA: Fabiano, Danilo, Maicon (Quintero), Mangala, Alex Sandro, Defour (Ghilás), Fernando (Josué), Carlos Eduardo, Varela, Jackson Martínez e Quaresma.

              


               

domingo, janeiro 19, 2014

BONS, FORAM OS GOLOS E O REGRESSO DE QUARESMA.

                         Foto "O Jogo"



I Liga
Estádio do Dragão
16ª Jornada
2013.01.10

                                      
                              FC PORTO, 3 - Vitória, de Setúbal, 0
                                            (ao intervalo: 2-0) 

                             
                              Tal como escreve o doutor Pedro Arroja no seu último livro "F. Portugal É Uma Figura de Mulher", em vou falar, em primeiro lugar,  do Bem que a nossa equipa ontem à noite nos mostrou no Dragão contra o Vitória de Setúbal, sem que isso possa significar que não vi o Mal que (ainda) andou por lá.

                              Boa foi a primeira parte que nos ofereceu uma equipa do Futebol Clube do Porto com todas as "peças" arrumadinhas nas suas posições, equilibrada e serena, cortando qualquer veleidade ao adversário de pretender discutir o jogo de igual para igual. Com a entrada de Ricardo Quaresma para a direita e a "fixação" de Varela no lado contrário, o "barco" da bandeira azul e branca deixou de andar adornado a bombordo ou a estibordo, de ré dentro da água e com a proa levantada como se estivesse sulcando as ondas da Foz numa noite de Inverno. Até o "patrão" do navio (Lucho) e o "homem do leme" (Jackson), ganharam mais espaço para o resto da tripulação fazer melhor o seu trabalho.

                             Se Quaresma trouxe à equipa o "toque" que serenou a agulha tremelicante da bússula, que não raro perdia o Norte, Carlos Eduardo, deu outra vida ao "caroço" da estrutura e os efeitos práticos tornaram-se evidentes no que à quantidade e qualidade do jogo de ataque diz respeito.

                             Os primeiros quarenta e cinco minutos de ontem não foram deslumbrantes: apenas prometedores, e apenas isso.

                             Vamos lá falar, então, um pouco do Mal, que continua lá, espero eu que por pouco mais tempo. 

                             Não encontro justificação para o abaixamento do ritmo de jogo da nossa equipa verificado na segunda parte. Não gosto da expressão de que "a equipa teve o jogo controlado" se isto traduzir a monotonia que foi o futebol do FC  Porto em quase toda a segunda parte. Aborrecido, monocórdico, insolso e, diria, imprevidente, porque sempre num jogo de futebol surgem imprevistos de más consequências. Nem sempre as laranjas que comemos são tão doces como estas de Setúbal...

                            Vou passar às apreciações individuais pois ajudam a completar o Bem e o Mal que coexistem nesta equipa treinada por Paulo Fonseca.

                            Helton, apenas teve uma intervenção difícil num problema que Maicon lhe criou. Erro do central, para manter a tradição (lá vem o doutor Pedro Arroja, de novo). Danilo, é igual a tudo que desejámos pela aparência: é morfologicamente dotado para a prática de futebol, é jovem e, uma vez por outra lá executa alguma coisa de jeito. Porém, engane-me eu: nunca será aquilo que parece...

O Jogo

O Jogo

2014-01-20 - Diário


                           Maicon, notado o erro que cometeu, cumpriu. Mangala e Alex Sandro, ambos ao mesmo nível, merecem nota alta; Fernando e Lucho, menos sobrecarregados nas tarefas que lhe competem e dentro do fato que sempre vestiram sentiram-se cómodos e actuantes. Carlos Eduardo deu outra vida às funções do meio-campo, embora a sua (boa) exibição tivesse sido intermitente. Marcou um golaço e saiu para a merecida ovação. De Quaresma já disse o essencial, mas vale a penas sublinhar que de ora avante o Futebol Clube do Porto vai ser diferente, sobretudo no que vai influenciar o ataque. Ontem, Jackson Martínez já pareceu outro, contagiado pelo "factor mágico" do cigano, batalhador, vivo e rematador como no ano transacto se viu. E Varela, que bela prestação e que...golão!

                           Kelvin substitui Ricardo Quaresma aos 65' e deve sentir-se estimulado só por isso. Dá alegria e movimento (e dores de cabeça) aos adversários e é aposta irrecusável no banco, para já. Josué, foi ocupar o posto de Lucho, aos 75' e mostrou, de novo, que é um valor em crescendo. Excelente remate, de meia distância que é uma das carências da nossa equipa. Quintero, rendeu Carlos Eduardo, apenas aos 88', e no tempo que teve a bola mostrou uma pontinha do que vale. Coragem, Paulo, dá corda ao rapaz e verás que não te arrependes.

                          A justiça da vitória é intocável, mas outra coisa não seria de esperar numa partida em que outro desfecho seria catastrófico. Agora, que me parece termos chegado ao ponto em que a máquina está assente nos carris, é aperfeiçoá-la e atingir a velocidade necessária rapidamente. Manter o empenho (isto é, correr), melhorar o passe e eliminar os erros "de principiante" e restaurar a ATITUDE que é a nossa imagem de marca é a chave que nos levará ao título.

                         A arbitragem de Hugo Pacheco foi pacífica, o que já é bom.

                         

quinta-feira, janeiro 16, 2014

TAÇA DA LIGA. FCPORTO, 4 - Penafiel, 0 - DESTA VEZ MOLHARAM A CAMISOLA...

                                  
O Jogo   
RICARDO QUARESMA,  o Aladino Azul.


Taça da Liga
2ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
2014.01.15
Espectadores: 12 507  

                                           FC PORTO, 4 - Penafiel, 0

                     Uma derrota contra o Benfica nas condições em que aconteceu no último jogo para a I Liga leva tempo a digerir pelo que não causou estranheza que as bancadas do Dragão ontem noite estivessem bastante despidas de adeptos portista, tanto mais que nem o adversário ou as previstas alterações na formação da equipa constituíam atractivos que encorajassem os mais afoitos a enfrentar o temporal que se abateu sobre o Porto. A hora e o dia de trabalho em que a partida se realizou também terão afastado muitos da possibilidade de assistir ao jogo.

                     Como era de prever a equipa do FC Porto foi formada inicialmente com jogadores menos utilizados na equipa principal, sendo um princípio recorrente dos treinadores que visa premiar e/ou dar ritmo a jogadores "de banco" ou colher experiências com vista a aplicar em esquemas futuros. Por isso, as apreciações que se pretendam fazer sobre a exibição global da equipa são pouco relevantes e as análises ganham interesse principalmente em relação aos desempenhos individuais. Neste capítulo, entra também (e especialmente), Ricardo Quaresma em razão das expectativas geradas em relação ao seu regresso ao Clube que lhe abriu as portas da fama (e do proveito).

                     Alinharam inicialmente, Fabiano, Ricardo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Defour, Fernando (cap), Josué, Kelvin, Ghilas e Ricardo Quaresma. Varela em Jackson entraram na segunda parte para os lugares de Kelvin e Quaresma e, aos 73', Defour deixou o lugar para entrar Carlos Eduardo.

                    Como era suposto o FC Porto assumiu o controle da partida desde o seu começo assumindo a esperada toada atacante e a maior posse de bola. Tal como frequentemente acontece com a equipa principal, também se repetem nesta  situações menos conseguidas, a saber: duplicação de passes que atrasam o rápido desenvolvimento das jogadas de ataque, alguns passes mal medidos, e as inconcebíveis ENTREGAS DE BOLA aos adversários! Só na primeira parte anotei SEIS, e não estou a falar de cortes dos defesas contrários nem de passes mal medidos que se perderam! Estou a referir-me a passes aos jogadores contrários!.

                   Ricardo Quaresma aproveitou o jogo para aprimorar a sua forma. É, efectivamente, um jogador diferente. A classe continua nele, sublimada, consciente. O golo que obteve aos 11' é delicioso, simples, pincelado, instintivo, de génio. Vem, Ricardo, depressa!

                  Ricardo Pereira parece talhado a fazer carreira na defesa, à  direita. Que bom, haver uma (excelente) alternativa a Danilo; Fabiano, deixa-me descansado quanto à sucessão a Helton; Defour continua mergulhado no nojo da perda da titularidade, e só falta vê-lo a limpar as lágrimas à camisola. Dêem-lhe acompanhamento psicológico que o belga renasce. Aquela falha no remate para o golo cantado, diz tudo. Levanta-te, pá! E luta, caramba. Tu consegues mas não será refugiando-te na hipocondria do desânimo.

Josué, pois é. Tem futebol, este rebelde estúpido. Mas deve discipliná-lo para se tornar alguém. Sabe tratar a bola, luta, é generoso, sentido de equipa e passe longo e remate de longa distância bastante violento. Mas fá-lo fora de tempo, não calibra a força do passe e não resiste a provocar o adversário no despique individual com gestos e atitudes que lhe hão-de complicar a vida. Os árbitros já o têm debaixo de olho e o rótulo de conflituoso nato está aqui tem-no na testa. Burro, emenda-te e serás jogador.

                 O Penafiel não se adoptou uma atitude antipática de anti-jogo de que muitos treinadores da primeira Liga não abdicam quando jogam no Dragão. Procurou sempre partir para o meio campo da nossa equipa e pelo menos em duas ou três ocasiões só não chegou ao golo por ineficácia dos rematadores. Deixou muito boa impressão e, sem dúvida, merecia ter marcado.

                Num relvado encharcado como chegou a estar o do Estádio Mais Belo da Europa ontem à noite, Duarte Gomes só poderia ter feito "uma arbitragem à portuguesa"


                Golos: 11, Ricardo Quaresma, de costas para a baliza, recebendo da direita um passe de Josué já dentro da área, "disse" à bola com o pensamento o que ela teria a fazer para desenhar uma elipse que passasse por cima do guarda-redes. Ele seguiu mansinha, elegante, feliz e ficou enleada na rede como um passarinho. Jackson, aos 60', concluindo um passe de letra de Ghilas, de pé esquerdo. Repete o colombiano, de cabeça, aos 74', agora na sequência de canto apontado por Josué. Varela, fecha o resultado aos 77', pondo fim a uma baralhada dentro da área do Penfiel (em fora de jogo?).

               Embora eu preferisse dizer isto em relação à nossa "primeira" equipa, não tenho que fazer reparo em relação à entrega dos jogadores. Esforçaram-se, sim senhor! Repararam nas camisolas ensopadas com que terminaram o jogo? Nem uma linha tinham enxuta!
                 
                    
                    

terça-feira, janeiro 14, 2014

A MINHA (segunda) LINHA.


FC Porto: Quintero regressa aos convocados

Lucho, Licá e Otamendi poupados para o encontro com o Penafiel

FC Porto: Quintero regressa aos convocados


            Fosse eu treinador e faria alinhar nesta partida no Dragão contra o Penafiel, a contar para a Taça da Liga, a mesma equipa de domingo passado . Uma tolice? Talvez não, porque gostaria de ver o modo como os jogadores que foram derrotados pelo Benfica no templo de São Eusébio, numa partida que considero das mais fáceis que ali tivemos de a ter ganho de que tenho memória, se comportavam da mesma maneira.

           O "descanso" que Paulo Fonseca pretende dar a alguns dos responsáveis pela indesculpável actuação e da consequente descida para o terceiro lugar da classificação geral só pode entender-se como uma forma "diplomática" de "encostar" aqueles que têm estado abaixo do que é exigido a quem veste uma camisola com o passado triunfador como o Futebol Clube do Porto, pois que se o motivo do afastamento radica em fadiga de esforço... "vou ali e já venho", como diria o Ambrósio no seu jeito de pacóvio de arrumar qualquer conversa.

            Também pode ter sido, a dispensa do jogo que concedeu a alguns, que já nem confiança tenha  neles para derrotar um Penafiel que não está com menos corda no relógio do que de areia contém a ampulheta da nossa equipa...

            E, se Paulo Fonseca tem em mente provocar uma "restolhada" no plantel, então que vá em frente e seja mais ousado e corajoso do que até aqui não terá sido.

           E, então, seria assim:
                                             FABIANO
                    MAICON (Ricardo), REYES, MANGALA (Maicon) e ALEX SANDRO (Mangala)

                           DEFOUR, FERNANDO e CARLOS EDUARDO

                           KELVIN, JACKSON MARTÍNEZ E QUARESMA

            Por opção, no decorrer da partida e conforme o seu  andamento,  Quintero e Ghilas, deverão ser primeiras opções.

            E livrem-se de não vencer e CONVENCER!

                                                               




segunda-feira, janeiro 13, 2014

CRISTIANO RONALDO SOMA PONTOS PARA SER CONSIDERADO O MELHOR JOGADOR PORTUGUÊS DE TODOS OS TEMPOS.

              Ronaldo de retour au sommet
Cristiano Ronaldo a été désigné lundi soir FIFA Ballon(L'Équipe)

              Cristiano Ronaldo venceu, pela segunda vez na sua carreira, um troféu que o consagra, desta vez,  como o melhor jogador de futebol do mundo da actualidade. O seu historial é, verdadeiramente assombroso, e coloca-o inquestionavelmente à frente de qualquer outro como o maior jogador português de todos os tempos neste desporto, mesmo que sejam diferentes as épocas, os clubes e as competições em que participaram outros destacados jogadores portugueses.

               O titulo é incontestavelmente merecido por premiar não só a época extraordinária que realizou, mas também pela sua dedicação ao futebol, pelo seu profissionalismo e pelas suas origens que nada faz para esconder.

               Parabéns, Cristiano.

CR7 já fixou objetivos para 2014: «Gosto de viver sobre pressão»



A CABEÇA DE ALGUNS É UMA BOLA SEM CÉREBRO.

 

Matic vai à gala da FIFA, Jesus diz que não sabe se vai para o Chelsea
Jorge Jesus diz que não sabe se Matic fez o último jogo pelo Benfica.

«Se tivesse mantido todos os grandes jogadores, era campeão europeu»

            - por J. JESUS, treinador do SLB

      ...    Se Einstein tivesse o cérebro dele, nem 2+2 teria sido capaz de somar.

domingo, janeiro 12, 2014

COM TANTA PRECE O MILAGRE SEMPRE ACONTECE.

LUSA / MANUEL DE ALMEIDA

Liga Portuguesa
15ª Jornada
Santuário da Luz (Lisboa)
2014.01.12

                                         S L Benfica, 2 - FC PORTO, 0
                                                 (ao intervalo: 1-0)

                       Milhões de crentes nos místicos poderes do Além pediram o milagre e ele aconteceu. O novo orago da igreja vermelha depois de Jesus não podia desiludir quem tanto e tão fervorosamente o invocou.

                      Ámen.

                      O FC Porto só pode queixar-se de si próprio. Quem persiste nos mesmos erros jogo atrás de jogo não tem direito a desculpas. E, pior que isso, é ter desperdiçado uma boa oportunidade de voltar a festejar no agora Santuário de São Eusébio.

                     Mesmo tendo em conta a quantidade de velinhas de cera queimadas em honra do patrono...

                     O SLB, marcou por Rodrigo aos 12', beneficiando de uma passadeira da largura de uma auto-estrada que Danilo lhe estendeu. O 2-0 chegou aos 53', pelo defesa Garay que comeu Mangala e Helton de uma vez só

                     Entretanto, o FC Porto recusou, piedosamente, as (escassas) oportunidades de pecar.

                     Para cumprir a tradição em Lisboa, o FC  Porto terminou o jogo com 10 jogadores em campo. Danilo, talvez a pensar na canarinha, viu dois amarelos e deixou a equipa em inferioridade eliminando a possibilidade de atenuar a derrota.

                   Virou o campeonato e ficamos a três pontos do primeiro. Começo a duvidar que sejamos competentes para apear da mísula o santo milagreiro, vencendo a via sacra de quinze estações. 

                  Tive a coragem de ver, na net, pela primeira vez desde que há TV, o jogo até ao fim. Há sempre uma primeira e última vez...

                   Já mé.

                   Não dou a linha. Nem de Quaresma me apetece falar...


                     

                   

domingo, janeiro 05, 2014

MORREU "UM DOS MAIORES SÍMBOLOS" DO FUTEBOL, DIZ PINTO DA COSTA A PROPÓSITO DA MORTE DO "PANTERA NEGRA".

Morreu Eusébio: «O futebol português está de luto», diz Pinto da Costa

Presidente do FC Porto destaca «exemplo de fair-play»

Morreu Eusébio: «O futebol português está de luto», diz Pinto da Costa

 (MaisFutebol)



"Pinto da Costa, presidente do FC Porto, considerou este domingo que «o futebol português está de luto» com a morte de Eusébio, numa nota publicada no site oficial do clube portista.

Para Pinto da Costa, morreu «um dos maiores símbolos da modalidade», aproveitando para enviar as condolências à família do «pantera negra».

«Morreu um dos maiores símbolos da modalidade. O maior jogador português da sua geração e sobretudo um grande ser humano e um exemplo de fair-play. É um dia triste para o futebol português», afirmou o presidente do FC Porto."


sábado, janeiro 04, 2014

ATLÉTICO, APENAS E SÓ.



FC Porto consegue maior goleada no Dragão na Taça

Taça de Portugal
1/8 final
Estádio do Dragão
2014.01.04

                                      FC PORTO, 6 . Atlético CP, 0
                                            (2-0, ao intervalo)

                      Mesmo fazendo alinhar alguns elementos menos habituais na equipa principal, o FC Porto não teve qualquer dificuldade em vencer a equipa lisboeta do Atlético, classificada nos últimos lugares da 2ª Liga. A supremacia dos donos da casa foi clara e inequívoca desde o princípio ao fim do jogo, e as únicas emoções vividas nas bancadas (e nos telespectadores) resultaram dos momentos da obtenção dos golos  e na dúvida até onde o marcador final poderia chegar.

                    Apesar da expressão numérica alcançada e da inquestionável justiça da vitória tal não significa uma exibição de luxo do vencedor. Mesmo enfrentando uma formação bastante frágil, a nossa equipa não deixou de cometar alguns dos erros que lhe vêm sendo notados, designadamente ao nível do passe, ao desperdício das concretizações e na oscilação do andamento do jogo. Foi notório o abrandamento do ritmo  após a abertura do marcador que se vem repetindo ao longo da presente época e que pode causar amargos de boca contra equipas mais astutas e poderosas.

                   Como ensaio colectivo com vista ao importante próximo confronto de pouco ou nada terá servido. Já não se dirá o mesmo no que respeita às prestações individuais dos menos utilizados que acabaram por ser os mais escrutinados sob o ponto de vista das respectivas prestações. É este o campo que merece uma atenção em pormenor.

                  Fabiano, seguro e sereno. Reyes pareceu-me estar muito à vontade, completamente ambientado, sereno, com iniciativa e sempre bem posicionado. Ricardo é polivalente, mas, poderia ser melhor para ele optar por ser defesa ou avançado. Eu aconselhá-lo-ia a lutar pelo lugar de Danilo...Defour fez um excelente jogo de princípio ao fim; precisaria de mostrar mais alegria pois pareceu-me bastante sisudo, de contrafeito. Impressão, minha quero crer. Kelvin vai ter que entrar nas primeiras opções de Paulo Fonseca, parece-me pronto para as grandes batalhas e está a esforçar-se para lá estar. Não começou muito bem e terminou na mesma linha, contudo, esteve por cima dos outros companheiros mais de oitenta por cento de jogo. O melhor de todos, no cômputo final! Não direi o mesmo de Josué: francamente mal em toda a partida. Herrera, não mexeu com nada e terá que melhor muito mais o nível do seu futebol. Ghilas, longe da forma que o fez notado, ainda não foi desta que brilhou.


Golos: 1-0, aos 24', por Varela, num remate enviesado com a colaboração do guarda-redes; 2-0, aos 37', por Defour, emendando no toque feliz o cruzamento de Kelvin, na direita; 3-0, aos 47', na própria baliza por Marinheiro, na sequência de livre, enganado pela simulação de Kelvin; 4-0, aos 73, por Varela, num lance esquisito perto da linha de golo, aproveitando em desequilíbrio e de cabeça uma carambola; 5-0, por Otamendi, penteando a bola num livre apontado por Josué; 6-0, aos 90', por Kelvin em remate de pé direito, dentro da área, parecendo ter iniciado a jogada regressando de posição ilegal.

A equipa alinhou; Fabiano, Ricardo, Reyes, Otamendi, Alex Sandro (Danilo, aos 46'), Defour, Josué, Lucho Gonzalez (60', Herrera) Varela, Kelvin e Jackson Martínez (Ghilas, aos 69')

               

                    

                  

                 

sexta-feira, janeiro 03, 2014

A MINHA LINHA (FC Porto-Atlético - Taça de Portugal)

                 

      A minha linha é escolhida mais pelo desejo de ver o que valem alguns dos escolhidos do que tentar acertar naquele que Paulo Fonseca vai apresentar. É óbvio que não sei o que se passa na cabeça do nosso treinador, nem tenho a mínima informação para poder acertar na formação que vai defrontar o Atlético para esta eliminatória da Taça de Portugal.

                      Teoricamente, mesmo num jogo com estas características, o Futebol Clube do Porto não encontrará grande oposição da equipa da capital europeia do lixo da época natalícia de 2013.
Os residentes da Tapadinha são uma equipa bem organizada, bastante jovem e dotada de jogadores de bom nível. Fizeram um excelente jogo no Pedroso, a quando da visita para o campeonato da 2ª Liga.

                     O grande atractivo do jogo é a primeira a chamada à convocatória de Ricardo Quaresma. Acho que é apenas uma motivação extra, para dento e para fora do relvado, embora não descarte a possibilidade do Harry Potter ir a jogo para tirar mais algum sarro acumulado no casco.

                    Na defesa parece-me que Otamendi não deverá iniciar o jogo. A titularidade numa ,partida contra uma equipa de 2ª linha não lhe acrescentaria prestígio, antes pelo contrário. Julgo que Reyes vai ser o escolhido. No meio, não estando Carlos Eduardo por erro do Benquerença, parece-me lógico ser Herrera a jogar. Na frente, fosse eu a escolher e não sabendo exactamente as condições físicas de Ghilás, principiaria com Kelvin, Jackson e Varela.

                   Então ficaria:

                                    Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala e Alex Sandro;
                                                    Lucho, Fernando e Herrera
                                                      Kelvin, Jackson e Varela

                   Não concorda? Então, vá aqui abaixo e coloque os seus:

                                 
FC Porto: Quaresma e mais duas surpresas nos 19 convocados

 Lista de convocados:

Guarda-redes: Fabiano e Sinan Bolat;

Defesas: Danilo, Otamendi, Mangala, Diego Reyes e Alex Sandro;

Médios: Fernando, Lucho, Defour, Herrera e Josué;

Avançados: Jackson, Ghilas, Varela, Licá, Kelvin, Ricardo e Quaresma.

FALAR CLARO.

            


                 O FC Porto sempre foi apontado como um clube exemplar na forma como lida com os "assuntos de balneário", que envolvem as relações entre treinador e jogadores e mesmo os conflitos que sempre acontecem entre eles na intimidade das instalações onde treinam, raramente permitindo que passem para a comunicação social. 

              Acontece que nos últimos tempos, alguns dos nossos jogadores, têm vindo a procurar as ditas "redes sociais" para publicitar acontecimentos da sua vida privada, o que poderá entender-se e aceitar, mas, vêm também tornar públicos sentimentos de insatisfação e desencanto que são do foro exclusivamente profissional e, por isso, inadmissíveis pelos efeitos negativos que provocam à equipa de que fazem parte.

             Os casos mais recentes envolvem Defour e Quintero, que extrapolaram para fora do círculo onde só ali podem ser esclarecidos e resolvidos, para a comunicação social a sua insatisfação por não estarem integrados na primeira opção de Paulo Fonseca, o que poderá ter por consequência, segundo o que eles entendem,  o afastamento da sua participação no campeonato do Mundo pelas selecções dos respectivos países.

             O treinador do FC Porto veio hoje, no meu parecer muito oportuna e categoricamente, tornar pública a sua posição sobre a atitude dos seus comandados, fazendo-lhe notar que eles foram contratados para estar ao serviço do Clube e que  a participação na selecção é uma consequência do valor que demonstrarem ao serviço da entidade que lhes paga.

            Acho oportuna a referência pública de Paulo Fonseca sobre este assunto, dando conta aos adeptos do Clube de que está atento a estas reacções inusitadas dos atletas que dirige demonstrando que controla e domina o plantel e não pactua com procedimentos que há muito estão banidos dos procedimentos e da ética reinante no melhor clube de Portugal.

               É um bom sinal para a afirmação do nosso treinador.