segunda-feira, setembro 30, 2013

LINHA DOS CAMPEÕES.



                          

                                             2º Jogo da fase de grupos (G)



                            FC PORTO - Atlético de Madrid (Espanha)

                                 Estádio do Dragão (Porto, Portugal)

              Paulo Fonseca divulgou está tarde a lista de convocados para o jogo a disputar no Estádio do Dragão, amanhã, 1 de Outubro de 2013, a contar para a Liga dos Campeões.


            

Guarda-redes: Helton e Fabiano
Defesas: Danilo, Fucile, Mangala, Alex Sandro, Maicon e Otamendi
Médios: Lucho, Josué, Herrera, Fernando, Quintero e Defour.
Avançados: Jackson Martínez, Ghilas, Varela e Licá 


              É um jogo de grande exigência com pouco a ver com aqueles que o Campeão Português já disputou esta época, dada a valia do actual líder do campeonato espanhol, a exigir muita perspicácia do treinador e grande competência e empenho dos atletas da gloriosa camisola das riscas da cor do azul do céu e do branco do brilho das estrelas.

             Face aos dados que possui em relação à equipa treinada pelo argentino Simeone, a subir em flecha na cotação da competência, Paulo Fonseca já escolheu o onze inicial para travar a euforia dos colchoneros de Tiago, Courtois, Gabi, Juanfran, Filipe Luís, David Vila, Garcia e outros "bandarilheiros" de gabarito, e, hipótese a considerar, com o famigerado Diego Costa nas bancadas a armar sarilhos para com eles enredar a linha do novelo em que os seus companheiros desejarão transformar os nossos jogadores.

            Não vislumbro que Paulo Fonseca queira arriscar neste jogo soluções arrojadas. Não seria sensato inovar nos nomes mais escritos e no habitual modelo de jogo. Penso que dará a responsabilidade de obter a vitória aos seguintes jogadores:

                            HELTON, DANILO, OTAMENDI, MANGALA, ALEX SANDRO, DÉFOUR, LUCHO, FERNANDO, LICÁ, JACKSON MÁRTINEZ E QUINTERO.

                            Salvo incidências especiais decorrentes dos acontecimentos que se verificarem no decorrer do jogo, poderão ser chamados para preencher missões definidas, Varela, Josué, ou, Herrera. 






 

              

                Acho o árbitro inglês um tipo com prosápia de autoridade extrapolada, narcisista, e fiel às arbitragens capturadas pela  subserviência aos interesses dos chefes. Há muito melhor do que ele no Reino Unido e muita sorte poderia o FC Porto esperar se este Howard Webb estivesse já em Copacabana a gozar do "prestígio" rendoso que possui.

           

PORTO TOTAL!

Jornal de Notícias

TAÇA DE PORTUGAL - 3ª ELIMINATÓRIA-

                                                    


                                                   JOGOS A 10 DE OUTUBRO:

Quadro de jogos da 3ª eliminatória:

Sporting-Alba
Cinfães-Benfica
F C PORTO - Trofense
Penafiel-Operário
Fafe-Piense
Camacha-Vilaverdense
Lusitano Vildemoinhos-Olhanense
Vitória Setúbal-Alcanenense
Mafra-Beira Mar
Sertanense-Grandolense
Portimonense-Cova da Piedade
Marítimo-Freamunde
U. Leiria-Tondela
Atlético-Santa Eulália
UD Oliveirense-P. Ferreira
Oriental-Académico Viseu
Leixões-Felgueiras
Fátima-V. Guimarães
Varzim-Arouca
Gafetense-Sp. Braga
Benfica Castelo Branco-Desp. Chaves
Sp. Covilhã-Santa Clara
Louletano-Famalicão
Moreirense-Estoril
Santa Maria-Nacional
Ribeirão-São João de Ver
Aljustrelense-Desp. Aves
Belenenses-Académica
Feirense-Farense
Gil Vicente-Caldas
Esperança Lagos-Rio Ave
Loures-AD Oliveirense

LIVRA, QUE ALÍVIO!

            DIEGO COSTA, não joga no Dragão.

          Tinha-me escapado. DIEGO COSTA, o "intragável" jogador brasileiro do Atlético de Madrid, não poderá defrontar amanhã, no Dragão, o Futebol Clube do Porto, na 2ª jornada da Liga dos Campeões, por ainda ter que cumprir um jogo de castigo dos quatro que lhe foram aplicados pela UEFA na sexta jornada da Liga da Europa na última época!

            Que alívio e, paradoxalmente, contrariedade porquanto se perde uma oportunidade de ver actuar no Estádio Mais Belo da Europa , ao vivo, um excelente jogador que é, simultâneamente, um agitador irreverente do espectáculo, incómodo para os adversários e uma sorte grande para quem não tem que o aturar

            Obrigadinho, pá. Mas não deixes de vir ao Porto, que tu bem conheces, que mais não seja para matar saudades de um apetitosa francesinha, à maneira..

domingo, setembro 29, 2013

BOLADAS (13)

            Tenho vindo a realçar o grau de dificuldade do jogo  que o Futebol Clube do Porto disputará contra o Atlético de Madrid, na próxima terça-feira, no Estádio Mais Belo da Europa COM O MELHOR MUSEU DO MUNDO. Na presente temporada, o Futebol Clube do Porto não defrontou adversário que minimamente se compare à equipa da capital espanhola das camisolas às riscas vermelhas idênticas às dos antigos colchões! Nem com o valor de todas elas somado poderia ser atingido o nível actual dos madrilenos.





           Jogando ao nível que lhe temos visto nos jogos realizados na corrente época, as hipóteses de derrotar os colchoneros são diminutas. Mesmo que a exibição seja nivelada pelos melhores momentos. Os espanhóis estão "intratáveis", bravos, cruéis, gulosos e jogam  cada partida como quem está disposto a morrer para vencer!.

          Estão em primeiro lugar na Liga, foram a Chamartin ontem à noite gozar com os euros dos Ronaldos, Bales e Coentrões, tendo o desplante de andar quase todo o jogo a vencer por um golo um Real Madrid "abusado e gozado" sem conseguir marcar um que fosse para não perder, e, o melhor que veio a conseguir foi evitar "apanhar" mais dois ou três!

          São todos "ruins de roer". Mas Diego Costa é a encarnação do diabo! Cruzes, abrenúncio, o homem é mesmo "mau": onde está, e está sempre,  há restolho, zaragata, peixeirada da grossa. Mas é jogador, raios parta o gajo, um "bruto" irritante, "cara feia",  que até marca golos quando lhe dá na gana!

          Pobre Otamendi! Coitado do Mangala! Ouviste o Jardel?

          À "boleia" da net vi o 1-1 que nos "restituiu" os pontos que nos foram roubados na Amoreira. Não me satisfaço com a desgraça alheia, mas o que vi teve "muita graça": uma boa jogada que permitiu a Cardozo fazer o seu primeiro golo da época sem necessidade de lhe ser atribuído por paternidade duvidosa e outro de "Os Belenenses" com um "cheirinho a Rui Silva", para os benfas provarem do fel que gostam de dar aos outros.

         O "orelhas", que não comenta arbitragens nem pancadarias à moda antiga, já veio ladrar que o ladrão tem direitos e não pode ser roubado. Já pensa em desistir, porque o árbitro só expulsou em Guimarães um jogador quando deveriam ter sido onze em benefício dos Dragões. Entende que o FC Porto só venceu o último jogo porque o "bandeirinha" "mandou" o melhor do mundo assinalar uma falta dentro da área que este tinha visto dois metros fora. Para ele, árbitros-águias, são aqueles que marcam penaltis a partir do meio campo do adversário para a frente e fiscais de linha que apenas vêem off-sides quando os jogadores do FC Porto já estão nos balneários.


         

          

        
            

sábado, setembro 28, 2013

SÓ UMA VELA ACENDEU NO BOLO DE ANIVERSÁRIO.

I Liga
6ª Jornada
Estádio do Dragão, Porto
 2013.09.27








                 FC PORTO, 1 - Vitória Sport Clube (Guimarães), 0
                      (Golo de g.p., apontada por Josué, aos 51')

            

                 Na mesma área, naquela posição, Pedro Proença não assinalou uma clara falta sobre Lucho González passível de marcação de penalti, quando o jogo contra o benfica estava empatado a zero, há una anos atrás. Ontem, o melhor árbitro do mundo, entendeu que Quintero foi travado ilegalmente e assinalou uma grande penalidade que Josué converteu no golo que fez a vitória do FC Porto. 

            Se o lance que deu o resultado do encontro acima descrito tivesse ocorrido na área do Vitória, eu juraria que a falta não deveria ser assinalada. Com a mesma convicção afirmo que Pedro Proença nunca assinalaria deliberadamente um falta destas para beneficiar o FC Porto.

            Aos 5', Jakson Martinez remata à base do poste da baliza de Douglas; aos 6' é Otamendi que atira de cabeça, ao lado do mesmo poste, uma bola de golo; aos 16', é Lucho chuta para a mancha do guarda-redes um golo à vista, repetindo aos 23' uma dupla falha frente a Douglas; Licá, não conclui da melhor maneira uma excelente jogada para pôr a funcionar o marcador. 

            Antes da partida atingir a meia hora, já os jogadores do FC Porto tinham visto fugir SEIS claras oportunidades de abrir o "ferrolho" do Vitória!

           Foi brilhante o futebol da equipa no primeiro tempo. Futebol estendida a toda a largura das quatro linhas, posse de bola, acutilância e certeza de passe. Quintero e Josué movimentavam-se com destreza no apoio ao ataque, criavam lances de passes espectaculares, o jogo fluía por entre a muralha vitoriana, o pública cheirava o golo. Atrás, a luta era entre Otamendi e Mangala e Mazzou, mas a valentia e perigosidade do avançado dos minhotos não lograva ultrapassar a barreira (ontem) branca. Danilo, deixou asneiras no cacifo e Alex Sandro "furava" o flanco esquerdo do muro dos comandados de Rui Vitória como um martelo-pilão.

          Após o penalti de favor, o jogo mudou de cariz. Não encontro razões para o justificar. Não sou técnico, sou consumidor de futebol. Concordo com a teoria de Fonseca que a opção do adversário em procurar chegar à baliza com lançamentos mais longos e consequente subida no relvado da equipa obrigou os Dragões a refrear o ímpeto atacante e preocupar-se mais com a defesa do seu meio campo. É óbvio que ao FC Porto, com o jogo da Liga dos Campeões marcado já para terça-feira, o que menos lhe interessava era acelerar o jogo, desgastar-se em sucessivos vai-vem, obrigar os jogadores a um esforço extra para dominar o ímpeto dos forasteiros. Acabou por ver concretizado o essencial, a conquista dos três pontos, mas não evitou o desagrado vindo das bancadas.

          Entre prós e contras, a vitória não merece contestação. A réplica vitoriana da segunda parte só veio valorizar o triunfo dos campeões.

Jornal de Notícias



 As modificações introduzidas na formação da equipa por Paulo Fonseca trouxeram melhoria ao seu futebol, NESTE JOGO, e cada partida apresenta problemas diferente, é bom  que os adeptos pensem nisso. É óbvio que o treinador do FC Porto não é vulnerável às pressões vindas de onde vierem, inclusive das bancadas, donde, o que menos ajuda os ogadores, são os protestos que de lá possam vir. 


 Uma certeza tenho para mim é a de que para defrontar uma equipa como o Atlético de Madrid e não perder, o Futebol Clube do Porto terá de usar TODOS os melhores recursos que possui. A equipa espanhola é tremenda na luta, tem um íntimo sanguinário em desfazer o adversário, "bate-lhe" até o ver no chão. Courtois, Gabi, Tiago, mesmo o "Cebola" quando entra na carnificina, David Vila e o "diabo encarnado de jogador" que é Diego Costa, com Simeone a injectar "veneno" no instinto das feras, só mesmo com a "faca nos dentes" podem ser derrotados! 


 Para registo, o FCP alinhou com: Helton. Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Lucho, Fernando, Josué, Licá, Jackson Martinez e Licá. Aos 61', Varela substituiu, Licá, aos 67' Défour foi ocupar o lugar de Quintero e, aos 76', Carlos Eduardo ocupou a posição de Fernando.  

As modificações introduzidas na formação da equipa por Paulo Fonseca trouxeram melhoria ao seu futebol, NESTE JOGO, e cada partida apresenta problemas diferente, é bom  que os adeptos pensem nisso. É óbvio que o treinador do FC Porto não é vulnerável às pressões vindas de onde vierem, inclusive das bancadas, donde, o que menos ajuda os ogadores, são os protestos que de lá possam vir.  

Uma certeza tenho para mim é a de que para defrontar uma equipa como o Atlético de Madrid e não perder, o Futebol Clube do Porto terá de usar TODOS os melhores recursos que possui. A equipa espanhola é tremenda na luta, tem um íntimo sanguinário em desfazer o adversário, "bate-lhe" até o ver no chão. Courtois, Gabi, Tiago, mesmo o "Cebola" quando entra na carnificina, David Vila e o "diabo encarnado de jogador" que é Diego Costa, com Simeone a injectar "veneno" no instinto das feras, só mesmo com a "faca nos dentes" podem ser derrotados! 

Para registo, o FCP alinhou com: Helton. Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Lucho, Fernando, Josué, Licá, Jackson Martinez e Licá. Aos 61', Varela substituiu, Licá, aos 67' Défour foi ocupar o lugar de Quintero e, aos 76', Carlos Eduardo ocupou a posição de Fernando. 





















(Já tenho saudades de ver a equipa com os equipamentos às riscas azuis e brancas!)



       
          

          

sexta-feira, setembro 27, 2013

TINTA AZUL BRILHANTE.

                         Com ou sem interesse, bem ou mal alinhavadas, oportunas ou inconvenientes, aplaudidas ou detestadas, procuro preencher estas mensagens com ideias próprias sobre os temas que escolho e possam interessar aos simpatizantes do Futebol Clube do Porto, em primeiro lugar, e aos visitantes ocasionais que se interessam pelo futebol mesmo que tenham simpatias por emblemas distintos do meu, depois. Esta atitude não me inibe, porém, de trazer a este espaço a escrita de figuras destacadas do jornalismo desportivo que usam tinta azul nas suas opiniões, cuja particularidade principal é o brilho da chama que delas emana e a força interior que as inspira.

                      Álvaro Magalhães, Francisco José Viegas, Rui Reininho, Júlio Magalhães, António Simões, Rui Moreira, Manuel Serrão, entre outros, são escritores de "tinta azul brilhante" que procuro acompanhar porque nos une a mesma paixão, mas, também, por encontrar prazer no que escrevem e a forma como o fazem. 
 
                      Hoje, permito-me transcrever do JN, a crónica de JORGE FIEL, um jornalista de escrita fácil e discurso acessível, açucarada, de humor subtil e acutilante, que me dá prazer aqui divulgar, com a devida vénia ao autor e ao jornal.

                     
                       (Opinião -Jornal de Notícias-JN)



SLB precisa da ajuda do Sistema


"O estado-maior benfiquista anda com as tensões elevadíssimas - do presidente até ao capitão (que insultou os adeptos no final do jogo da Luz com o Gil Vicente), passando pelo treinador, que andou à pancada com a Polícia no final do jogo em Guimarães.
Não é preciso ser um Einstein para perceber por que é que o SLB está à beira de um ataque de nervos. Acumula prejuízos há cinco anos, ainda não recuperou do traumatismo de um final de época epicamente catastrófico, e após um defeso em que não vendeu e só gastou, comprando por atacado, viveu a novela Cardozo, fez uma pré-época medíocre e entrou no campeonato com o pé esquerdo. Pior era impossível.
Portistas ou sportinguistas, vitorianos ou braguistas, devemos dispensar alguma compreensão face ao desespero dos nossos pobres rivais benfiquistas. Mas essa compreensão não implica pactuar com faltas de educação e maus exemplos. E temos a obrigação de lhes fazer ver que não corrigir as faltas é o mesmo que cometer novos erros.
Errar é humano, mas ainda é mais humano atribuir o erro a outros. O problema é que o Benfica não vai a lado nenhum se em vez de tentar perceber por que é que a equipa falha nos momentos decisivos, para corrigir o que está mal, persistir em atirar a responsabilidade dos seus erros para as costas de um tal "sistema".
O Sistema mais conhecido é o venezuelano. Trata-se da Fundación del Estado para el Sistema Nacional de las Orquestras Juveniles e Infantiles, abreviadamente conhecida como Sistema, cujo trabalho é elogiadíssimo em todo o mundo da música, pois anima 125 orquestras juvenis e deu formação a 370 mil jovens músicos, dos quais 90% de origem pobre, resgatando-os à marginalidade e delinquência.
No futebol também há um sistema - na verdade vários. A FIFA reconhece meia dúzia deles, desde o primitivo 1x1x8, até ao 4x3x3, passando pelos W M, 4x2x4, 4x4x2; e 3x5x2. Há variantes, que podem ser esplanadas dentro das quatro linhas, mas em nenhuma delas estão autorizados a participar os adeptos e treinador (por muito mestre da tática que ele se presuma) e por isso não vêm ao caso.
Luís Filipe Vieira tem de compreender que os exemplos de péssima educação que o Benfica deu no final da Taça de Portugal e as cenas de pancadaria no final dos jogos a que Jesus nos vem habituando (umas vezes dá pancada na polícia ou num jogador do Nacional, noutras leva de Cardozo) são perniciosos e devem ser combatidos.
Em vez de desperdiçarem tempo com desculpas e tentando sacudir as culpas para as costas do sistema, o SLB brilharia a grande altura se recorresse ao Sistema (o venezuelano) para, através do ensino da música, proporcionar uma melhor educação aos seus dirigentes, equipa técnica e jogadores.
P.S.: O SLB tem provas dadas na promoção de espetáculos pós-jogo, como foi o caso da rega e apagão com que brindou a conquista de mais um campeonato pelo Porto. Agora que se estreou nas transmissões televisivas, para conseguir alguma vantagem para a Benfica TV na terrível luta pelas audiências, deveria convencer Jesus a guardar para os jogos na Luz as cenas tristes como a de domingo em Guimarães."

quinta-feira, setembro 26, 2013

A MINHA LINHA.

                 Desta lista de convocados Paulo Fonseca vai dizer quem são os jogadores que vão vencer, amanhã, no Dragão -o Estádio Mais Belo da Europa- o Vitória de Guimarães, de Rui Vitória (que nada tem a ver com a Dona Victória da 2ª circular alfacinha mau grado a coincidência do apelido). E, se estou certo que o FC Porto vai ganhar esta partida, também estou convicto de que o fará com uma exibição à altura dos seus melhores desempenhos.

                Não há da minha parte qualquer subestimação do valor do adversário, do empenho que porão para conquistar a fortaleza do poderoso Dragão tal como fez o seu patrono D. Afonso Henriques ao conquistar o Castelo de São Jorge, tarefa muito remota para eles a não ser que o árbitro da partida (lisboeta de nascimento e benfiquista por opção) venha preparado para fazer o mesmo que Egas  Martin Moniz (Egas foi o da corda ao pescoço), deixando-se asfixiar pelo apito entalado na garganta. 

               Acredito na vitória porque confio em Paulo Fonseca, na maior força da equipa e no apoio que lhe irá ser dado pelos milhares de adeptos que estarão nas bancadas a dar-lhes a confiança  que eles necessitam para vencer.


               Na formação da linha inicial Paulo Fonseca poderá optar por uma das seguintes possibilidades:

               - Não pensar no jogo com o Atlético da Liga dos Campeões e desistir de fazer poupanças, ou,

               - ensaiar uma/duas alterações.

              Eu, escolho a primeira.


              Então,



 convocados:

Guarda-redes: Helton e Fabiano

Defesas: Danilo, Fucile, Reyes, Mangala, Alex Sandro e Otamendi

Médios: Lucho, Josué, Quintero, Carlos Eduardo, Fernando e Defour

Avançados: Jackson Martínez, Ghilas, Varela e Licá

                 
                Sendo assim, Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Lucho, Défour, Fernando, Licá, Jackson Mártinez e Varela. (Estás a ver, MST?)

                Ora bolas, quem diria!

                 É. Mas, se eu percebesse uma molécula que fosse do assunto, não estaria a escrever esta porcaria e era capaz de inovar umas coisitas. Deixava de reserva o Varela, puxava o Licá para a esquerda e dava uma chance a Carlos Eduardo. Depois, se o jogo decorresse como espero, tirava o Licá, colocava no seu lugar Quintero, Ghilas folgava Jackson e, a fechar, Varela rendia Lucho.


                 Por estas e por outras é que a minha "cadeira de sonho" está em frente ao computador...


                

                

terça-feira, setembro 24, 2013

BOLADAS (12)

               

                   O retrato do estado a que chegou o clube da Dona Victória está plasmado nas imagens deste vídeo com o registo do acto protagonizado pelo seu treinador Jorge Jesus no final do encontro de Guimarães, domingo dia 22 de Setembro de 2013. Como um delinquente contumaz a quem o decoro e o respeito pela lei nada significam, mas, sobretudo, espaldado na brandura das penas com que os seus actos anteriores foram julgados e na reconhecida capacidade dos seus chefes em se movimentarem na teia dos túneis onde os inquéritos se desvalorizam, este Jesus desbragado e desorientado atreve-se a fardar-se de autoridade e fazer o papel de cabeça de gang opondo-se à missão da polícia.

 O Jogo

                   

                Humilhado publicamente por um jogador de quem não se pôde aliviar e que é forçado a manter  no balneário, pressionado por metade (pelo menos) dos seis milhões de adeptos para formar a equipa que eles pensam dever alinhar e não a que ele escolhe, perdido entre um plantel incapaz de entender o português em que se expressa, pressionado pelo patrão à beira da falência à espera de um título que não aparece há alguns anos, este indivíduo tornou-se irascível, agressivo, marginal, ratificando o que Manuel Machado dele disse que "um vintém será sempre um vintém".

                    O vídeo correu mundo. O escândalo já não pode ser abafado. Não são precisas mais palavras. As imagens, dispensam-nas.

                   

                Não me junto ao coro daqueles que pretendem branquear o roubo de dois pontos pelo árbitro Rui Silva, de Vila Real, que por coincidência é homólogo de um paineleiro encarnado num programa da TV,  no Estoril-Porto (2-2), ao Futebol Clube do Porto, com a exibição menos brilhante dos tri-campeões nacionais nesta partida. Os jogos ganham-se ou perdem-se pela diferença dos golos marcados ou sofridos pelas equipas em campo, não porque uma ou a outra tenham merecido perdê-lo ou ganhá-lo. 

                O Futebol Clube do Porto viu contabilizados a favor do adversário dois golos em jogadas ILEGAIS e, APENAS por esse motivo, foi amputado de DOIS pontos na classificação por equipas. Sem réstia de contraditório.

           O empolamento que vem sendo dado às declarações do presidente (?!) da AF de Lisboa (que eu sinceramente nunca tinha visto antes) denunciando hipotéticas agressões de dirigentes do FC Porto na tribuna do Estoril, e a coincidência de Bruno Carvalho ter aparecido, de novo,  a falar sobre como irá ser recebido no Dragão a quando da visita do seu clube, só tem um objectivo: tentar desestabilizar o FC  Porto e prolongar ad aeterno a campanha difamatória contra o Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.

           No que diz respeito às denúncias da apagada figura do organismo do futebol alfacinha o menos que se pode dizer é que são bacocamente ridículas. Espanta-me (!?) como a comunicação social lhes dá tamanho destaque, sendo que nenhum prova é dada, ninguém mais se pronunciou sobre o assunto, não vi ou li onde algum órgão de comunicação social a descrevesse ou confirmasse. Hoje, voltei a ver e ouvir na RTP1 o mesmo fulano, com o Bruninho a seu lado, a "botar" inflamada faladura perante uma assembleia não sei de quê, mais parecendo um títere desajeitado a debitar afirmações gastas e despropositadas. Do FC do Porto, só sei de um comunicado a recuperar declarações racistas do Lobo que vão ser enviadas à UEFA. Aprovo a atitude. Nem todos os incendiários têm o destino que mereciam.



           Termino com uma dúvida que seria interessante se fosse comentada. Como pode ser unânime a atribuição do golo em Guimarães a Cardozo, se o remate deste jogador, fraco, É DESVIADO do guarda-redes vimaranense, com Douglas posicionado para encaixar a bola sem problema não fosse o movimento do seu defesa a traí-lo?

           

          

          
          

               


domingo, setembro 22, 2013

ROLETA VICIADA PELO CROUPIER.



Primeira Liga
Estádio António Coimbra da Mota, Estoril
2013.09.22

5ª Jornada

                                                  Estoril Praia, 2 - FC PORTO, 2
                                                            (ao intervalo: 1-1)

                Dois golos obtidos na sequência de lances irregulares sancionados pela equipa de arbitragem chefiada por Rui Silva, da Associação de Vila Real, retiraram ao FC Porto a possibilidade de obter os três pontos da vitória, esta noite, no Estoril. O FC  Porto passou à situação de vencedor aos 26', num golo de Licá, e, aos 36', a equipa de casa fez o 1-1,  na conversão de uma grande penalidade  a punir uma mão na bola de Otamendi que ocorreu pelo menos um metro fora da área.Na segunda parte, o FC  Porto fez o 1-2 num golo de Jacksom Mártinez, mas, aos 80' o árbitro de Vila Real validou o golo de L. Leal que estava em posição ilegal, estabelecendo o resultado final de 2-2.

               Além dos erros que determinaram o desfecho da partida, Otamendi, Mangala, Fernando e Alex Sandro viram o cartão amarelo e no critério da sinalização das faltas o FC  Porto saiu sempre prejudicado.

              A equipa de linha esteve francamente bem nesta partida tendo conseguido anular a presumível superioridade da equipa tri-campeã nacional em grandes períodos do encontro, chegando a criar algumas excelentes oportunidades de obter golo.

              O FC Porto falhou no resultado e ainda não foi esta a exibição que os seus seguidores ambicionavam e perspectivavam para este jogo, que se antevia difícil mas perfeitamente ao seu alcance . Alguma coisa Paulo Fonseca terá que mudar rapidamente, sobretudo na atitude em campo onde nem todos parecem levar a cabeça para o relvado para remar no mesmo sentido. Pareceu-me ter sido claro que Paulo Fonseca esperou tempo de mais para reverter a situação do jogo a seu favor, acautelando os incidentes da arbitragem e os golos com que os adversários com armas podem alcançar de um momento para o outro.

              O empate em si, à quinta jornada não tem nada de dramático. O modo como as resultados estão a ser alcançados pela equipa é que poderão estar a impacientar os exigentes adeptos do Futebol Clube do Porto.

               E, com a visita para breve do Atlético de Madrid ao Dragão, este Futebol Clube do Porto não parece ter saúde bastante para festejar...

              Jogaram: Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Défour, Lucho, Licá, Jalkson Mártinez e Varela. Quintero entrou aos 76' para o lugar de Varela e. a escassos minutos do fim entraram Ricardo e Ghilas, saindo Défour e Licá (?).

             Se alguém merece ser destacado é Lucho e, depois, Jackson Mártinez.

             

                  

sábado, setembro 21, 2013

A MINHA LINHA.

           


    Paulo Fonseca vai mexer, mas pouco. A Linha de Cascais serve para chegar ao Estoril depressa e bem mas para vencer no António Coimbra da Mota há que escolher uma ainda mais rápida e segura. Não há surpresas na lista de convocados em relação ao jogo de Viena, considerando que a chamada de Défour é inquestionável por integrar o grupo dos mais utilizados até agora.

                  Ponderado o risco que a visita às Amoreiras comporta, é de crer que o técnico queira, antes de mais, garantir a invencibilidade do FC Porto se possível com conquista dos três pontos em disputa para prosseguir destacado no comando da prova. Não é, na minha opinião, momento adequado para experimentações (o valor do adversário não as aconselha) e, sendo assim, manda a prudência que a missão de risco seja confiada aos mais experientes que dêem garantias de errar o menos possível.



                 Na minha linha entrará Ricardo e direi porquê. Tendo seguido com bastante atenção o excelente desempenho da formação de Marco Silva contra a experiente e fortíssima formação do Sevilha, fiquei com a  sensação de que, quando estava ao ataque (e foram muitos os que o Estoril conseguiu construir) o flanco esquerdo da equipa abria muito espaço que os espanhóis, atentos e sagazes, logo aproveitavam e, em duas jogadas tiradas a fotocópia derrotaram, ingloriamente devo afirmar, os canarinhos de Marco Silva.

                Então, mandaria para o relvado, os seguintes campeões:

                "Sir" Helton. Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Défour, Fernando e Lucho; Licá, Jackson Mártinez e RICARDO.



FC Porto: entra Defour, saem Fucile e Izmailov
Défour, regressa à convocatória. Izmaylov, sai.

              Não deixaria de chamar a atenção dos escalados para o seguinte: o jogo exige o limite de concentração. Danilo, tem que reduzir o número de passes errados, Otamendi não pode distrair-se, Mangala deve conhecer  a "má imprensa" que tem e que o árbitro o usará como alvo preferido para assinalar o que for, ou não, falta. Jackson deverá moderar a posse de bola e não abusar do remate "a esmo". Licá e Ricardo, têm por missão primordial servir o cha cha cha de forma a explorar as suas características de ponta da lança, pelo ar e na relva.

              Sendo apontado como favorito, o Sevilha não se deixou embalar e adoptou um postura de tranquilidade. Obrigou o Estoril desgastar-se, moer-se no vai-vém entre a defesa e o ataque, encheu-se de paciência e esperou pelo momento sorte para vencer. Com sorte, é certo, mas não há equipa no mundo que não a mereça quando prova ser superior ao adversário no jogo jogado.


quinta-feira, setembro 19, 2013

TIROS NOS PÉS.

                        Os apoiantes do FC Porto já não se dão por felizes apenas pelas vitórias da sua equipa porque aspiram a que elas correspondam a uma clara supremacia relativamente ao adversário sobre o qual ela foi alcançada. Não basta vencer no campo, que é o primeiro objectivo de qualquer jogo, mas, ainda assim, ganhar ao mesmo tempo a confiança dos adeptos e consolidar o prestígio que o Clube alcançou entre as maiores formações europeias produzindo uma exibição agradável.

                    Nesta época cresceram as expectativas quanto ao progressivo aumento do valor da equipa, alicerçadas no reforço do plantel com várias unidades e a chegada de um treinador que tinha sido a revelação do campeonato anterior ao levar um clube  "de província" como o Paços de Ferreira ao terceiro lugar do podium da classificação final da Liga e à consequente qualificação inédita para a eliminatória de acesso à Liga dos Campeões.

                   Nada há a apontar quanto aos resultados conseguidos que são até agora 100% positivos nas provas oficiais em que o FC  Porto entrou. Todavia, esta carreira que para alguns mereceria loas de glória e inflamados panegerícos, não são bastantes para contentar a exigente "massa crítica" da família azul e branca.

O Jogo
                    Em Viena, o fogoso e poderoso Dragão conseguiu manter a tradição de sucesso no estádio Ernst Happel vencendo o Áustria de Viena. Apesar da utilidade da vitória e da justiça que ela tem face ao que as equipas produziram, nem todos foram para a cama tranquilos para um repouso da emoções vividas. Porquê, se a equipa cumpriu o seu principal objectivo que era a conquista dos três pontos em disputa? Bem, quanto a mim porque se instalou a convicção errada generalizada, sustentada pelos comentadores da praça,  de que o adversário era "de menor qualidade", vindo a confirmar-se, na prática, que não era bem assim. Depois, porque o jogo era disputado no mítico cenário da vitória de 1987 e, aqui, o Futebol Clube do Porto será sempre imbatível, pensam alguns. 

                Além disso, o jogo com o Gil Vicente foi incipiente, mal conseguido na segunda parte, quando era suposto os Dragões exibirem-se de modo a agradar e aumentar os índices de confiança dos seus seguidores, o que os  terá levado a transferir para Viena a esperança de que as coisas seriam bem mais animadoras.

                  Não sendo assim, o azedume anulou o gosto que a vitória teria se obtida com uma exibição mais conseguida. 

                 Vamos deixar para melhor oportunidade, os jogos dificílimos que hão-de acontecer no Dragão contra o Atlético de Madrid, sem qualquer dúvida o candidato mais forte do grupo,  e o Zénit, e confiar que até lá, Paulo Fonseca vai encontrar as soluções para aquilo que não anda bem com a equipa mas há condições para andar. Ele sabe melhor que ninguém o que deve fazer para o conseguir, porém, não pode adiar por muito mais tempo o que tem que ser feito para evitar dissabores traumatizantes. 

                 O Estoril, que é até agora a melhor equipa a praticar futebol na Liga e a mais temível no seu terreno, é já a seguir..

               .E, aos portistas, principalmente os de alguns bloggers, um pouco de moderação nos comentários também ajudaria a restabelecer a confiança dos adeptos portistas nos jogadores e na equipa técnica. Nada agrada mais aos nossos adversários do que os tiros que damos nos próprios pés...

                  

                  

                  

                   

quarta-feira, setembro 18, 2013

ÁUSTRIA VIENA, 0 - FC PORTO, 1

Liga dos Campeões - Grupo G
Estádio Ernst Happer, Viena de Áustria
Fase de Grupos - 1ª Jornada.


 
Lucho González, o talismã de sempre resolveu em VienaLUCHO, o marcado do golo do FC Porto.

FC  Porto: Helton. Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Lucho (cap.), (aos 87' Quintero), Fernando e Josué; Licá (Izmaylov, aos aos 67'), Jackson Mártinez e Varela (aos 79', Herrera).

 

Golo: Lucho, na sequência de um jogada por ele iniciada servindo na direita Danilo, este passa um adversário, serve rasteiro para a área, Jackson abre espaço com uma desmarcação e Lucho, com  a parte interior do pé direito remata para a baliza com êxito ao poste mais próximo.


O Áustria Viena demonstrou ser uma equipa de processos muito simples mas muito bem treinada no seu processo de jogo tendo causado dificuldades de adaptação ao Futebol Clube do Porto, o qual não encontrou na primeira parte o melhor antídoto para anular completamente o seu adversário.

No período complementar o FC Porto melhorou a sua qualidade de jogo, comandou em todos os aspectos a partida, foi feliz nas entradas de Izmailov e Herrera e marcou um excelente e útil golo que lhe valeu o primeiro triunfo na casa do adversário. O Áustria só incomodou verdadeiramente a baliza à guarde de Helton em dois lances seguidos após ter sofrido o golo, tendo uma bola rematada de cabeça batido no poste.

O FC Porto ainda não conseguiu produzir nesta partida uma exibição de alto nível mas jogou o bastante para merecer a conquista dos três pontos. Há, ainda, bastante trabalho a melhorar, especialmente no passe e na definição das jogadas na frente do ataque, principalmente na zona da defesa do adversário onde se desperdiçam ingloriamente alguns lances de golo.

Para aquilo que se pratica nas arbitragens portuguesas, o árbitro do jogo foi complacente com algumas entradas agressivas dos austrícos, que os Dragões não quiseram, ou não souberam, aproveitar usando o mesmo processo. Todavia, nada há a apontar ao trabalho da equipa de arbitragem.

Helton esteve bem, mas,  Otamendi e Mangala poderiam ter comprometido as suas actuações. O francês ainda está à procura do seu pique de forma e comete faltas desnecessárias. Danilo, jogou hoje sem reparos, porém, o seu compatriota Alex Sandro, esteve bem melhor: Lucho fez uma excelente partida podendo, quiçá, ser-lhe atribuído o "melhor do jogo". Josué melhorou muito à medida que o jogo decorria e fez uma segunda parte muito boa, tal como Fernando, em toda a partida. Na frente, Licá, teve uma missão difícil de cumprir a tapar o seu flanco que o limitou nas jogadas ofensivas, tendo contudo trabalhado muito para a equipa. Jackson Mártinez fez um bom jogo apesar de ficar em branco, nos golos. Em dois ou três lances poderia ter sido menos egoísta e ceder a bola a um companheiro, mas lá dentro nem sempre é aquilo que a nós nos parece. Varela não fez um jogo muito conseguido e ficou abaixo das expectativas.

Quem entrou bem no jogo foi Izmaylov e a sua experiência foi notória. Herrera, ainda que menos tempo em campo, também justificou a chamada.

Ficou mais uma vez provado que nesta competição não há jogos fáceis. Há em todas as equipas muito valor que, adicionado a uma motivação enorme dos jogadores das menos cotadas as tornam obstáculos muito difíceis de transpor.

Em Madrid, o Atlético venceu o Zénit, de Hulk, por 3-1. Tenho visto alguns jogos dos colchoneros do campeonato espanhol e não tenho dúvidas de que a equipa de Simeone é, actualmente, uma equipa fortíssima e a mais séria candidata ao primeiro lugar no grupo.

         





segunda-feira, setembro 16, 2013

A MINHA (GRANDE) LINHA PARA A LIGA DOS CAMPEÕES.

             
              Ah!, Viena, que grata recordação eu guardo da noite de quarta-feira, de 27 de Maio de 1987! Que delírio, que êxtase, que Éden de felicidade sentidos na gloriosa vitória sobre os bávaros inchados de arrogância e sobranceria!

                     Madjer e o mágico gesto de calcanhar,  Juary, de joelhos e braços aberto na bandeirola de canto, o relógio e a lentidão dos ponteiros, João Pinto e a Taça levantada bem alto nos seus braços, os amigos, a viagem.


                     Viena, ouvirei enquanto eu viva, a tua música.




                   Na próxima quarta-feira, no rebaptizado Estádio Ernst Happel, ex-Prater, o Futebol Clube do Porto vai defrontar o Áustria, de Viena, na 1ª mão da fase de grupos da Liga dos Campeões. Paulo Fonseca, escalou para a sua estreia na maior competição mundial de clubes, os seguintes atletas:


 Guarda-redes: Helton e Fabiano;

Defesas: Danilo, Fucile, Otamendi, Mangala, Reyes, Alex Sandro;

Médios: Fernando, Herrera, Josué, Izmaylov, Lucho, Quintero;

Avançados: Varela, Ricardo, Jackson, Ghilas, Licá. 

                      A maior parte deles participa pela primeira vez nesta competição. Relativamente às anteriores convocatórias para os compromissos internos, só Izmaylov é estreante.

                      Não prevejo que Paulo Fonseca arrisque alternativas arrojadas para o onze inicial. A ausência, por castigo, de Défour obriga a chamar novo reforço para fazer o lugar que não deverá ser Herrera, por pouco testado no time principal. Dos escalados, entre aqueles que menos têm sido titulares, Izmaylov, se-lo-ia se o técnico portista estiver a pensar em utilizar uma "arma secreta" (ao {mau}) gosto de bashar-el-assad) e, os demais, só irão a jogo de acordo como ele se desenvolver. Caso de Quintero, Izmailov e o próprio Herrera.

                      Posto isto, concedo aos seguintes jogadores, o dever de honrar o místico local do nosso santuário glorioso, trazendo de lá a vitória natural que desejámos:

                      Helton. Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Lucho, Fernando e Josué; Licá, Jackson Mártinez e Varela.

               

"CADEIRA DE SONHO", com Manuel Costa, 10-09-2013.

                      Depois de o ter visionado, pela primeira vez,  através da Tv numas curtas imagens recolhidas no Estádio do Dragão num dos primeiros jogos da presente época, fiquei a conhecer mais pormenores da vida de Manuel  Costa através do vídeo a seguir inserido e, que alguns blogues portistas que acompanho, deram a requerida publicidade. É um testemunho na primeira pessoa de uma vida indescritível parecendo-me, até, absurdo procurar palavras para intentar defini-la na sua amplitude e incomensurável grandeza.

                   Independentemente da empatia que, desde logo, a visão deste documentário nos cause a figura de Manuel  Costa, dada a comunhão dos sentimentos que nos identificam como adeptos fervorosos do Futebol Clube do Porto, conhecer a vida deste Homem é uma dádiva divina que nos remete para a insignificância dos  nossos próprios problemas perante a imensidão desta força interior que supera as leis da própria Natureza.

                  DRAGÃO, SEMPRE! sente o maior orgulho em poder contar neste espaço virtual com a CADEIRA DE SONHO de Manuel Costa.

                

domingo, setembro 15, 2013

ESPECIALISTAS EM GALINÁCEOS.



                               O MAIS BELO DA EUROPA.

I Liga
Estádio do Dragão, Porto.
4ª Jornada
2013.09.14
 

                                     FC PORTO, 2 - Gil Vicente FC, 0
                                                   (1ª parte, 2-0)

                    GOLOS: aos 8', por Varela. Jackson Martinez, aos 26´)

                   É uma realidade de difícil aceitação por parte dos adeptos e por mais que os treinadores se empenhem em dizer o contrário, a experiência confirma que nos jogos  que antecedem os das competições europeias as equipas não rendem o que delas é suposto esperar. Foi assim no jogo de ontem à noite no Dragão, a partir do momento e que os jogadores do FC Porto entenderam fechar o jogo contra o Gil Vicente e entrarem na fase de preparação para o próximo compromisso em Viena. E, no final da partida, poucos dos mais de trinta e seis mil espectadores que foram para as bancadas com a expectativa aplaudir uma exibição convincente do FC Porto antes da deslocação a Viena, terão  saído  do Dragão com  "cara de amigo".
                    Por mais pertinentes argumentos que se invoquem, não é fácil aceitar uma segunda parte como a que ontem se viu o FC Porto  no magnífico relvado do Estádio Mais Belo da Europa.

                   Excelente, foi o constante apoio vindo do público, principalmente das claques dos Dragões, vibrante, incansável, tremendo. Estes nunca se cansaram!


                     O desencanto tornou-se maior após o termo da partida porquanto nos primeiros quarenta e cinco minutos se verificaram alguns bons momentos e motivos de agrado, auspiciadores de "bom futuro" no período complementar. Desde logo, os dois golos  obtidos nos primeiros 26' a transmitir tranquilidade aos jogadores, a disposição atacante da equipa e os destaques individuais nos pormenores técnicos.

                     E, obviamente, a estreia a titular de Quintero, a dar um toque de arte nos passes rectilíneos, a trabalhar muito e bem com Varela, a surpreender a defesa gilista, a abrir clareiras para Jackson abalar dos alicerces do muro de Barcelos.

                   O FC Porto foi para a segunda metade da partida como se fosse uma viatura pesada na nacional 13. Pára, arranca, primeira, segunda, uma vez por outra a terceira e, outras, ponto morto. Dir-se-à: o Gil Vicente tem uma equipa muito certinha, equilibrada, João de Deus fez duas substituições oportunas, o árbitro Hugo Pacheco foi canhestro, o Porto criou oportunidades para aumentar a vantagem os gilistas nuna estiveram perto de poder "cantar de galo", terça-feira é preciso muito trabalho, mais desgaste.



                   Tretas e tretas. Só em Portugal é que se fala disso. Bolas, um tipo resolve deixar o bem bom do sofá, sujeita-se a fazer quase 200 km, para assistir a um jogo de "futebol real" e regressa a casa mais arrependido do que Cardozo por ter ofendido Jesus, para ser brindado desta forma!



                   Helton, excelente: Danilo, quando acertar um passe eu faço-lhe um post a dezdizer o que nunca escrevi, mas penso, a seu respeito .Maicon, foi surpresa para mim, mas, depois de ter visto jogar Mangala, que o substituiu por lesão, fiquei ciente da decisão de Paulo Fonseca ao dar-lhe a titularidade. Otamendi foi, claramente o melhor, seguido de perto por Alex Sandro. Para avaliar Fernando não serve o que se vê na TV: só no campo. O Polvo, a meu ver, tem relva a mais para tratar e o muito trabalho prejudica-o na qualidade. Se tivesse menos tempo a bola, os outros completavam-lhe a tarefa. Défour, vai a caminho de conhecer bem o seu plano de trabalho. Licá, é já indispensável na equipa e o treinador tem ali um "homem de confiança". Não contava com Varela a titular, e tive a grata surpresa de reconhecer que foi o jogador mais útil no ataque portista. Muito bem, "drogba" da Caparica, o MST está, a esta hora. a digerir mais um sapo!



                   Quero destacar: Jackson Martinez! No estádio é que se pode ver a sua verdadeira dimensão. Não vou dizer que dá pouco nas vistas porque é bem alto e de cor. Mas anda por ali, na frente, subreptício, falsamente alheado, como uma serpente num silvado, não se vê mas sente-se. E, raio do cha cha cha, quando chega o momento, prás, factura emitida,  paga tolo! Por isso Ranieri andava de olho nele.


                  Quintero tem o futebol de Anderson no sangue. Ele e a bola são um só figura. Não lhe peçam para descer a linha do meio campo. Não precisa: entreguem-lhe a bola daí para a frente que ele bem sabe o destino a dar-lhe.

                  Oh, Pachoco, és bacoco ou maroto?
                       

                   

                     
Varela e Jackson Martinez, dois destaques.