domingo, outubro 28, 2012

ESTORIL NÃO FOI PRAIA PARA O DRAGÃO REPOUSAR.

            

Jackson "salva" milésimo jogo de Pinto da Costa

  Liga Zon Sagres

                Estoril, Estádio António Coimbra da Mota

                2012.10.28

                 Estoril Praia, 1 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2
                                          (ao intervalo, 1-0)


               Golos do FC Porto, aos 57', por Varela, concluindo de cabeça dentro da pequena área um centro "redondo" de Jackson Martinez após magnífico trabalho e aproveitamento do lance. 1-2, por Jackson Martinez, a concluir de cabeça um livre apontado por James Rodriguez. O golo do Estoril aconteceu logo aos 10´do início da partida, na sequência de um canto (e novo!) por R. Vitória, beneficiando do desvio de cabeça de um colega ao primeiro poste que fez a bola embater no poste contrário ressaltando para o marcador que se limitou a encostar para dentro da baliza. Defesas e Helton não ficaram muito bem na fotografia, mais um vez.

               Entrando de uma forma repousada e com um  jogo pouco esclarecido e agressividade reduzida na disputa da bola, os campeões nacionais pareceram encarar a partida com o sentimento de que, esgotado o esperado ímpeto dos da casa, o resultado seria resolvido a seu favor mais jogada menos jogada. Aconteceu até que logo no primeiro minuto, Varela, da esquerda, fez um centro para a área e a bola, em arco, acabaria por bater na trave e sair para fora. O Estoril, porém, depressa deu indícios de que estava ali para discutir o resultado, fechando bem na defesa e subindo em rápidos contra golpes que a defesa portista ia resolvendo não sem trabalho.
              Aos 23' Jackson Martinez atirou ao poste na sequência de um canto, depois de aos 14 ter rematado ao lado numa jogada de perigo para o Estoril, que, aos 29' teve uma oportunidade de visar a baliza de Helton, mas o remate defeituoso de cabeça saiu ao lado.

Jackson "salva" milésimo jogo de Pinto da Costa

              Na segunda metade o FC Porto acelerou o ritmo da partida, a equipa subiu no terreno ganhando superioridade numérica nas investidas à sua baliza e as dificuldades para os canarinhos começaram a tomar foros de avalancha. O Porto demonstrava vontade e argumentos para virar o resultado a seu favor, o que se verificou em apenas três minutos através de Varela e Martinez. A vencer, o controle do encontro passou a ser ainda mais evidente para os azuis e brancos, tendo ficado a dever a si próprios o resultado não ter sido ampliado como teria sido mais justo.

              Tal como já tinha notado no jogo contra o Dínamo de Kiev, no Dragão, o Futebol Clube do Porto evidencia muitos predicados para vir a formar uma grande equipa. Hoje, não perdeu tantas bolas no último passe como contra os ucranianos, mas há que ter em conta o adversário e a diferença de velocidade do futebol praticado. Quando puder impor com qualidade de passe uma maior velocidade e precisão na definição das jogadas ofensivas que está a conseguir, os resultados aparecerão com toda a naturalidade.

             Individualmente, agradaram-e as prestações de Otamendi e Mangala, na defesa, e os três do meio campo, com nota valorizada para valentia de Fernando adequada aos adversários que lhe apareciam pela frente. Varela a espaços esteve bem e marcou o importante golo do empate. Jámes Rodriguez está cada vez melhor e fez um grande jogo.

            O destaque vai, porém, para o colombiano JACKSON MARTINEZ, o qual, a cada partida que faz, parece jogar cada vez melhor. Tem sido feliz mas tem trabalhado e merecido essa felicidade. É dotado de  muito boa técnica individual, trabalha muito para a equipa não se limita a esperar que lhe endossem a bola e remate cada vez melhor e é muito combativo e valente. Não lhe reconheci inicialmente todas estas qualidades que agora exibe, demonstrando estar muito confiante e perfeitamente integrado na equipa e a ser cada vez mais decisivo para a equipa. Oxalá continue a melhorar e seja sempre preponderante em todas as partidas em que entrar.

             Capela teve critério qualidade rara nos árbitros portugueses.

            No final, Vítor Pereira, dedicou a vitória ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa por ter completado no mesmo local e contra a mesma equipa, 1000 JOGOS como Presidente do Futebol Clube do Porto.

              

sábado, outubro 27, 2012

O MILIONÁRIO DOS SONHOS REALIZADOS.

               

               Quase metade dos anos que levo a vibrar com as alegrias que advêm da minha condição de adepto portista decorreram com JORGE NUNO PINTO DA COSTA na presidência do FUTEBOL CLUBE DO PORTO, período no decorrer do qual o clube da Invicta cidade se tornou o mais vencedor de Portugal e igualou no prestígio e nos títulos alcançados os maiores emblemas da Europa e do Mundo.

              O Milionário dos jogos do campeonato é, por isso, também o multimilionário dos sonhos realizados de milhões de portistas, elevando-o  por força da justiça a  NÚMERO UM dos sucessos alcançados nos trinta anos que leva como timoneiro da indestrutível fortaleza portista.


               "Tenho em mim todos os sonhos do mundo", diz Pessoa.  Os portistas tiveram a sorte de contar com JORGE NUNO para materializar alguns daqueles com que (também) sonharam.

                Longo vida, Presidente!.


             

terça-feira, outubro 23, 2012

A "BELENIZAÇÃO" DO SPORTING CP

       Ficheiro:Sporting Clube de Portugal.png
                  

             A cada ano que passa agrava-se a situação do Sporting Clube de Portugal. O histórico clube lisboeta que conheceu épocas de grande proeminência no futebol português, para só falar desta modalidade, tendo contando durante o período da ditadura com o apoio de figuras da vida política e social e de empresas monopolista com grande peso na economia do país, parece ter chegado ao ponto crítico do seu historial enfrentando um mar de instabilidade e dificuldades que parece incapaz de ultrapassar.

             Os sucessivos fracassos dos seus dirigentes na estabilização da sua equipa de futebol, bem como a incapacidade de garantir a permanência de um treinador competente por um período de tempo suficiente para formar uma equipa ganhadora, têm tirado ao Sporting CP o estatuto de "grande" que só por tradição ainda lhe é atribuído, vendo-se suplantar por um clube "de província", o emeergente Sporting de Braga, que vem reivindicando com justiça o lugar de terceiro grande do futebol luso.

            Quando Godinho Lopes ganhou as eleições os adeptos leoninos estavam à espera de medidas radicais que pudessem desanuviar o futuro em Alvalade, sobretudo confiados que o novo presidente descobrisse o poço de petróleo necessário, ou, pelo menos, o dono de um deles. Pelo que se ia noticiando, Godinho correu "meca e seca", andou por Angola a namorar a filha rica do presidente, parece que até andou pela China onde o dinheiro cresce ainda mais que a população. Comprou jogadores por atacado, mas não deu tempo ao treinador de potenciar o valor de alguns bons que vinham no leilão. E o resultado, foi igual ao de sempre: férias pagas a Domingos Paciência e solução requentada de promover treinadores de rapazes. O resultado é o que se vê.

             Mas o que a mim mais choca nos lagartos é o espantoso número de competentes comentadores sócios e adeptos que andam pelos media, principalmente os audiovisuais, dia sim dia sim, a apontar caminhos e a sugerir soluções aos entalados dirigentes. Ele é Rogério Alves, que opina quase tanto como Rebelo de Sousa e sabe de tudo; ele é o dr. Barroso, que agora até é presidente da assembleia geral, sempre a reclamar que os filhos é que eram os melhores para dirigir o clube,  o Dias Ferreira, mais sóbrio e até algo distante como é próprio dos letrados em direito, até aquele das barbas que foi presidente e aparece de quando em vez para falar do "sistema" e cujo nome já nem me esforço por recordar; o Sousa Cintra...bem é melhor ficar por aqui.

             Hora a hora Deus...piora. Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. Mais ditado menos ditado, não tarda chega a Alvalade, a receita dos pastéis de Belém.

             É bem melhor do que a Troika.

           

sábado, outubro 20, 2012

SANTOS DA CASA NÃO FIZERAM O MILAGRE.


Santa Eulália só se rendeu ao golo de Danilo
            Taça de Portugal
               2012.10.20
             Em Vizela

         CCD Santa Eulália (Vizela)  0 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO 1
                            (Golo de DANILO, AOS 31')

            Onze jogadores de técnica superior (catorze com as substituições), não fazem um boa equipa podendo passar por dificuldades perante outra constituída por atletas amadores ou com idade para as velhas guardas mas motivados e lutadores. Foi isto que hoje à tarde aconteceu em Vizela, onde a equipa do CCD Santa Eulália, tendo enfrentado uma equipa de jogadores do Futebol Clube do Porto na sua maioria pouco utilizados como titulares mas rotulados de craques, alguns deles adquiridos por milhões, só não conseguiu empatar na última jogada do encontro por deficiente conclusão da jogada motivada talvez pelo cansaço do autor do remate, que passou ao lado do poste esquerdo de Fabiano, ou, quiçá,  porque São Bento (o guarda-redes) e Santa Eulália (a padroeira) lhes negaram o milagre que mereciam.

            O jogo decorreu de princípio ao fim numa única velocidade: devagarinho. Soporífero, desligado e inconsequente, com os jogadores azuis e brancos a abusar da jogada individual, quase  sempre sem êxito. Como equipa, só a da casa lograva mostrar de quando em vez alguma organização e futebol colectivo. Jogo com estas características são correntes nas provas regionais. Às vezes, até melhores. Com o tempo a passar e à medida que se aproximava o seu termo, crescia a possibilidade de surgir o empate, que nada teria de injusto, e a perspectiva disso acontecer afligia-me mais por ter que assistir ao espectáculo por mais trinta minutos do que propriamente pela "barraca" que o empate com uma equipa da III divisão causaria.

           O golo foi obtido por Danilo na conclusão de uma jogada corrida de bom entendimento, num remate de pé esquerdo à entrada e no centro da área.

           Num jogo assim, com muitos suplentes e ansiar por protagonismo, as apreciações individuais não podem ter muita consistência e valor. Alguns nem vale a pena avaliar tão conhecidos já se tornaram. Dos outros, muito francamente, nenhum me impressionou por aí além. Só SEBÁ, embora só tenha estado em campo cerca de 20', merece nota positiva. Negativamente, Kléber. Nem hoje logrou "molhar a sopa", apesar de uma excelente oportunidade para o fazer, aos 37', rematando à figura quando estava isolado.

          O FC Porto alinhou: Fabiano. Danilo (Miguel Lopes), Abdolaiye, Mangala, Quiñones, Rolando, Castro, Kelvim (Varela), Atsu, Kléber e Iturbe (Sebá).


           

           

           

            


quarta-feira, outubro 17, 2012

DO GELO AS ESTEPES RUSSAS ATÉ AO FRIO CLIMA DA IRLANDA DO NORTE.

         

              Não tinha muita intenção de falar no blogue destes dois últimos jogos realizados pela selecção portuguesa, mas acabei por mudar de ideia sobretudo para anular os efeitos da ausência de actividade que vai já bastante longa. Tudo por causa da interrupção da Liga que obriga, à falta de jogos das competições internas, a desviar as atenções para os jogos da selecção. E a mim, o que verdadeiramente me motiva é o Futebol Clube do Porto e tudo a que ele diz respeito.

              Já lá vai o tempo em que sofria e bom sofrer com os jogos da "selecção portuguesa". Especialmente nos tempos em que ela se compunha na sua grande maioria por jogadores que actuavam em clubes nacionais e, se pertencessem ao Futebol Clube do Porto, a motivação era maior ainda. Actualmente, assisto aos jogos com muito menos emoção, vendo-os mais sob o ângulo da qualidade do jogo e dos jogadores que propriamente no sentido patriótico da defesa e representação de Portugal. Aliás, considero que é manifestamente excessiva e populista, a importância que se atribui a uma selecção nacional desportiva quanto à missão de representação da Nação portuguesa...

             Do gelo das estepes russas até ao clima de inverno que os irlandeses do norte trouxeram para o Dragão, há um percurso de enorme insucesso para a selecção que, em seis pontos possíveis que pareciam estar ali para colhermos de "mão beijada", apenas somou um, quase nada, que poderá significar a aposição do carimbo de "recusado" no acesso ao mundial de 2014, no quente, frenético e louco Brasil brasileiro!

            Na Rússia não foi só a falta que faz Raul Meireles na selecção de Ronaldo CR7, que justificou o justo triunfo dos czares. Foi a competência do italiano Capelo sobre um Paulo Bento tarimbeiro, que aposta tudo no madrilista "melhor do mundo" sujeitando todos os seus súbditos à servidão do senhor deus da bola, rival de Messi. Depois houve um Nani que, EM TODO o jogo não logrou UMA única jogada com sentido. 

            No Dragão, o que foram lá fazer cinquenta mil generosos e sempre confiantes cidadãos? Ver Portugal ganhar, quem admitiria outra coisa? Frustração! Nem Meireles, nem (outra vez!) Nani, nem Postiga, nem Cristiano (estaria em boas condições físicas?), nem ninguém, e, de novo, um treinador a ter que ver um adversário e jogar melhor que a sua equipa, muito segura do que queria fazer ao contrário da sua (nossa), serena, feliz também, bem adaptada às condições do tempo que fazia e a aproveitar cinicamente, à irlandesa, o brinde do golo que lhes garantiu o triunfo ainda nem estava sequer jogada a primeira parte.

            Adeus, primeiro lugar no grupo, vamos lutar para o segundo, diz o treinador. E nós não temos razão para discordar dele. Afinal, tem sido até agora o seu desígnio.

          

quarta-feira, outubro 10, 2012

BELO POR FORA MARAVILHOSO POR DENTRO.

            O Estádio Mais Belo da Europa é (também) o Mais Maravilhoso por dentro. Se exteriormente as suas linhas seduzem pela harmonia e leveza da estrutura, por dentro a imagem que nos sugere é a de uma máquina perfeita e eficiente.

            Com um Presidente como Jorge Nuno Pinto da Costa, um Estádio como o Dragão e uma equipa vencedora como a nossa, NÃO HÁ EM PORTUGAL QUEM SE COMPARE AO FUTEBOL CLUBE DO PORTO.

              A vencer desde 1893.

domingo, outubro 07, 2012

DRAGÕES TAMBÉM VENCEM OCEANOS.

           

"TACONAZO" de JACKSON MÁRTINEZ, vai ficar na História.

  Primeira Liga

              Estádio do Dragão
              2012.10.07

                    FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2 - Sporting CP, 0

             GOLOS: 9', Jackson Martinez. Num lançamento perfeito de Danilo, JACKSON MARTINEZ entra pelo centro da área acossado de perto por um adversário, domina com a coxa e, de costas para a baliza, de calcanhar, bate R. Patrício sem apelo nem agravo. Uma "cena" digna de ser encaixilhada e exposta no futuro museu do FC Porto, ainda que seja sacrilégio se ficar ao lado da de Madjer, em Viena.

Aos 83', por JÁMES RODRIGUEZ, na conversão de uma grande penalidade por carga de Belarouz sobre Jackson Martinez dentro da área, quando este se aprestava para por emendar um remate de cabeça de MANGALA, à trave.
              LUCHO GONZÁLEZ falhou, aos aos 55' um penalti por mão dentro da área de um defesa sportinguista, rematando forte mas ao poste.

             Era previsível que o Sporting, dada a turbulência crónica de que vem padecendo de há anos a esta parte e se agravou ainda mais nestes últimos dias, viesse ao Dragão com o objectivo de obter um resultado moralizador. Para alcançar esse propósito, sujeitou-se à humilhante derrota na Hungria contra o modesto Vieton poupando (!) meia equipa a contar com o desgaste do FC Porto contra o Paris SG. A "brincadeira", porém, custou-lhe o lugar e já foi Oceano quem escolheu as "vítimas" que iriam vestir a pele do faminto leão.

            Ao contrário do que seria prudente esperar face à imprevisibilidade do comportamento leonino, o jogo foi um um regalo de ver com o Futebol Clube do Porto de gala desde o início até à lesão de Maicon. Deu, até, para o momento mágico protagonizado pelo Jackson Martinez, que respondeu ao genial passe de Danilo com a criação soberba do lance que abriu o marcador,a requerer registo de patente para garantir direitos futuros de autor. Nem me atrevo a descrevê-lo, porque, lances assim, só mesmo vistos!

           Estranhamente, depois da entrada de MANGALA, o FC Porto não perdeu o domínio do jogo mas permitiu a divisão do esférico e facilitou o equilíbrio da posse de bola. Apesar de o sporting nunca ter ameaçado seriamente Helton, com excepção de um remate de livre directo em situação crítica por ser perto da área mas que resultou de falta inexistente e o nosso guarda-redes foi obrigado a "voar" até ao canto superior da sua baliza para evitar o empate, OTAMENDI, com a colaboração de MANGALA, DANILO e ALEX, bastava para suster as (más) intenções leoninas.

FC Porto vence clássico no Dragão e recupera liderança

          Como acima refiro o Porto nunca passou por verdadeiro perigo. Porém, dado o ímpeto com que os jogadores de Oceano se faziam aos lances e a imprevisibilidade das decisões do árbitro, não estava afastada a possibilidade de acontecer um lance onde pudesse surgir o empate. O Futebol Clube do Porto, a espaços, fazia coisas interessantes e conseguia chegar com perigo até à baliza de Rui Patrício, mas o golo da tranquilidade não aparecia. LUCHO, que não tinha sido até ali tão influente quanto tem sido noutros jogos, não converteu uma grande penalidade, rematando ao poste. Quando vi que era ele a apontar fiquei logo com  a impressão de que não seria a melhor opção...

           ATSU entrou a substituir VARELA e a partida agitou-se. O ataque passou a ser mais vivo e intenso e a defesa calimera passou a estar ainda mais atarantada, até porque, na direita, Jámes, com Danilo e Moutinho, criavam auto-estradas para acelerar o jogo, e, as entradas de MANGALA ajudavam JACKSON a escurecer o ambiente na área forasteira, com a sombra de tantos jogadores dentro dela. Foi, na sequência de uma bola rematada à trave de cabeça pelo substituto de Maicon que, Bellarouz, puxou MARTINEZ para trás, derrubando-o, tendo o árbitro apontado para a marca de penalti, cuja transformação coube da JÁMES RODRIGUEZ, fazendo este o resultado com um  pontapé forte e colocado junto ao poste para onde Lucho tinha rematado no lance perdido.


           Ninguém de boa saúde mental se atreverá a equacionar a justiça da vitória dos bi-campeões nacionais que lhes permite continuar na liderança da prova. Para além da forma como se entregaram ao jogo, os sportinguistas nunca mostraram argumentos capazes de sair do Estádio Mais Belo da Europa com outro resultado que não a derrota. A estatística do jogo é elucidativa, apesar de isso não ser garantia da qualidade do futebol produzido pelos conjuntos em confronto.



           Individualmente, JACKSON MÁRTINEZ merece ser considerando o MELHOR: PELO GOLO FABULOSO e por ter estado no penalti donde resultou o segundo. Foi muito influente no resultado e fez uma exibição global bastante positiva. Porém, OTAMENDI, terá sido o que melhor actuou, por ter sido muito seguro, interventivo e valente terá conseguido um dos melhores jogos que já lhe vi fazer. 

           Sobre JACKSON disse Vítor Pereira que não ficou surpreendido pelo golo obtido pelo colombiano porque faz coisas assim durante a semana. Seria fantástico que as fizesse muitas vezes nos jogos "a doer". Só desejo que seja sempre tão feliz como ontem à noite, porque, se o tentar e não o conseguir em partidas cruciais, não sei se será perdoado...

          Uma palavra de destaque para MOUTINHO e FERNANDO e também para VARELA na maior parte do tempo que esteve em campo. MANGALA e DÉFOUR estiveram bem.

          O ELIAS FALOU de Jorge Sousa para criticar a sua nomeação sendo da área do Porto. Até parece que em Alvalade o FC PORTO NUNCA jogou com árbitros de Lisboa ou de Setúbal que, por o efeito, é praticamente o mesmo, tendo sempre saído de lá ROUBADO descarada e impunemente. Por outro lado, desculpa-se o seu desconhecimento da carreira deste árbitro pois está em Portugal há pouco tempo e veio do campeonato espanhol onde Jorge de Sousa não teria lugar nem como "bandeirinha". Neste jogo, jorge de sousa, tem a virtude de ter sido igual a ele próprio quando arbitra jogos onde entra o FC Porto, onde, claramente, quer demonstrar, num sinal de fraqueza, que não arbitra para favorecer o Clube da sua região, numa atitude pré-concebida que só nos tem trazido malefícios.

           Mas, oh! amigo, Elias: ONZE AMARELOS e um VERMELHO À TUA EQUIPA numa só partida há-de querer, forçosamente, significar alguma coisa, né?

           Pela amostra das declarações de ontem dos principais responsáveis leoninos e previsível o alarido que vai fazer-se nos próximos tempos sobre as suspeições orquestradas contra as arbitragens pelos sportinguistas, habituados como estão ao papel de "calimeros" e não se vê forma de dele se livrarem nos tempos mais próximos. Nem podia ser de outra forma, caso contrário, até a identidade acabariam por perder...

           

          

         

           

          




quinta-feira, outubro 04, 2012

A VOAR POR CIMA DAS NUVENS.

                                                       FC PORTO, 1 - PARIS SG, 0
                                                                   
                                                                   (2O12.10.O3)

                                                        ESTÁDIO DO DRAGÃO


                              Quem reside na área do GRANDE PORTO e toma um dos meios de transporte que lhe passam à porta e o coloca à entrada do DRAGÃO, é um sortudo. Quem percorre quase duzentos quilómetros (na ida e na volta) para chegar ao Estádio Mais Belo da Europa e pode regressar a casa antes da meia noite também é um felizardo quando a paixão da sua vida lhe dá a alegria de produzir uma excelente exibição e logra obter uma importantíssima vitória contra uma equipa de prestígio, na Liga mais importante do futebol europeu.

                             Por isso, ontem, tinha tudo para dormir um sono tranquilo  indispensável para recuperar das emoções antes vividas, tornando improvável abrir o Dragão, Sempre! para falar do jogo sem ter sido influenciado pelos comentários e notícias alheios, como habitualmente procuro fazer. Dando, desta vez, anuência às razões do corpo, estava dentro em pouco a voar por cima das nuvens dentro do um jacto de sonho como um multimilionário das arábias com poços de petróleo.

                              Quando se ganha e joga bem, o que de menos bom se passou no jogo fica desvalorizado, deixa de ser relevante. E, ontem à noite, houve tanto de (inesperadamente, ou talvez não) bom  que só dá para elogiar e ficar contente.

                              De facto, o Futebol Clube do Porto fez, contra o PSG, uma das melhores exibições da era Vítor Pereira. E, diga-se. desde já em relação ao treinador portista que está, notoriamente mais "solto", mais confiante e seguro das decisões que toma. Nota-se que age segundo as suas próprias convicções e autoridade, sem receio das críticas que lhe possam vir a fazer. Que continue assim e vai longe.

                              A constituição da equipa não apresentou surpresas de maior o que não estaria na previsão de muitos treinadores da treta. E, o jogo, provou que ele é quem sabe e manda e...ponto final..

                              Pode afirmar-se que o jogo "foi todo" do FC Porto de princípio ao fim. Via-se, claramente, que a melhor equipa em campo era a nossa. Tinha mais bola, atacava mais, cortava quase todas as iniciativas dos franceses, criava mais oportunidades claras de chegar ao golo, rematava mais e com mais perigo e, sem complexos, anulava as estrelas badaladas dos donos do Parque des Princes. Com algumas excepções pontuais que, por ineficácia e quiçá fortuna nossa não causaram danos.

                             Individualmente, não houve nenhum dos nossos que não tivesse estado ao seu melhor nível. Helton, em colaboração com Otamendi, (distraído) quase "borrava" a pintura numa reposição de bola. Valeu que a "prima-dona" do "picho", não aprecia brindes destes. Como o do "chapéu" que Helton não permitiu que ele lhe pusesse.

                             Na defesa os dois centrais, Maicon e Otamendi, foram inultrapassáveis. Não deram hipóteses a Ibrahimovicht e Nene. Os laterais, Alex Sandro e Danilo só terão cruzado menos do que o Porto precisaria, mas, tanto ao ataque como à defesa, estiveram em alta. No meio campo, a virtude: João Moutinho, grande como só ele sabe ser. Lucho, une o jogo no meio e distribui pela frente de ataque. Ataca sempre mais do que defende e é o agente da ordem dentro da equipa. Depois, tivemos FERNANDO, o melhor em campo! Que energia, que raça, quanto trabalho, do melhor que há. Magnífico!


                       O Mais Belo Estádio da Europa.    
                      

                       Na frente, Jámes Rodriguez joga bem tanto com bola como sem ela. Na sua posse, é um  artista. Quando são os colegas que andam com ela, arranja-lhes espaços para se movimentarem. Andou mais pela meia-direita, mas, quem sabe jogar, que lhe interessa por onde ande? E marcou, marcou o golo da saborosa vitória quando a esperança já parecia ter ido embora do Dragão. Ah, e ainda há Jackson Martinez, aniversariante dos 26 anos. Tem qualidades técnicas suficientes? Tem. Movimenta-se e dá luta? Também. E "matador", é? NÃO. É em jogos destes que um ponta de lança deve mostrar o que vale. Martinez teve algumas chances que deixou escapar. Talvez, na próxima...

                            Claro, ATSU. O defesa direito do PSG não o esquecerá tão cedo. Viu o diabo pela frente e ficou atordoado. Donde saiu este? Cruzes, que enlouqueço! Quando acaba "isto"? Tirai-me daqui.

                            Défour e Mangala, foram "fair-divers", mais o francês que o belga.

                            O "polícia" é um presunçoso de merda. Julga-se o maior de todos só porque apita para o lado das suas conveniências actuais e futuras. Sempre, sempre ao lado dos poderosos "atento e venerador".
Não tive acesso a imagens nem a críticas da imprensa, mas, no Estádio, associei-me aos protestos dos meus confrades portistas para contestar algumas das suas decisões, que me pareceram erradas, contra nós, claro.
Olha, beef, vai falar com  o Vale e Azevedo, estais bem um para o outro.


                            Por fim o público. Uma palavra, apenas: EXEMPLAR!


                            

Um livre "inventado" pelo Webb junto à nossa área, já depois do 1-0 e  o jogo quase a terminar, gerou uns segundos de ansiedade no Estádio, na perspectiva  de ver a vitória fugir. Felizmente, alguém (Otamendi') afasta com um vigoroso pontapé a bola dali.

                           

                           

" Só "EL BANDIDO" DESCOBRIU A CHAVE DO COFRE.

   

          Liga dos Campeões

               Estádio do Dragão
               2012.10.03

                              FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 1 - PS Germain, 0

               Golo de Jámes Rodriguez, aos 86'

                Franceses espremidos com sumo escasso.

        
                 

      
Gaspar anuncia "enorme aumento de impostos" em especial no IRS

quarta-feira, outubro 03, 2012

FOGO, DRAGÃO!



 Prontos? Também nós, adeptos do MELHOR CLUBE PORTUGUÊS, estamos preparados para incitar e moralizar logo à noite no Dragão a equipa mais representativa do futebol luso. Sem medo, sem tácticas de retranca, desinibidos e audazes. 

No Mais Belo Estádio da Europa.

À PORTO!

terça-feira, outubro 02, 2012

NOVA CENTRAL DE AUTOCARROS PARA SERVIR O COLOMBO.

       


      Liga dos Campeões

     Em Lisboa, Nova Central de Autocarros, 2ª Circular (Colombo)

                           sl benfica, 0 - FC BARCELONA, 2

              Sessenta e cinco minutos sem tocar na bola, a jogar em casa, é record mundial! Esta "proeza" foi alcançada esta noite pela equipa treinada pelo "rei da táctica", J. Jesus, num estádio transformado numa verdadeira central de camionagem, tantos eram os autocarros estacionados no meio campo da equipa da casa. Tal e qual como equipas de modestas possibilidades que jogam naquele estádio para "perder por poucos". também, esta noite, os encarnados andaram aterrorizados, melhor, borrados de medo, atrás dos jogadores do Barcelona na esperança de que estes lhe concedessem, por uns momentos que fosse, a única bola do jogo!

             Lembrem-se deste jogo, quando quiserem desculpar-se de um mau resultado sofrido em casa contra uma equipa de terceiro plano que jogou sempre "à defesa".

             O árbitro? Nem o Jorge de Sousa ou o João Ferreira, teriam feito melhor... 

                E ainda se queixam.