quinta-feira, abril 27, 2023

DRAGÃO VENCE EM FAMALICÃO NA PRIMEIRA MÃO DA MEIA FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL


 

TAÇA DE PORTUGAL

1/2 final

2023.04.26

     FC FAMALICÃO, 1 - FUTEBOL CLUBE DO PORTO, 2

                                      (Ao intervalo 1-1)

FC Famalicão alinhou com: Luís Junior, Francisco Moure, Ricell, Enea Miloj, Alexandre Pereira, Ivám Jaime, Santi Collombato, Zaidou Youssouf, Ivo Rodrigues, Jlonder Cadiz e Dobre.

Equipamento: branco

Treinador: João Pedro Sousa

FC PORTO alinhou com: Cláudio Ramos, Wendell, Iván Marcano, Pepe (C), Manafá (aos 74' M.Tahremi), Pepê, Grujic, (Mateus Uribe na 2.ª parte), Eustáquio, Otávio (André Franco aos 85') Namaso (Galeno na 2ª parte), Toni Martinez (Evanilson aos 74'). Não utilizados: Diogo Costa, Fábio Cardoso, Zaidu e Rodrigo Conceição. 

Equipamento: azul

Treinador: Sérgio Conceição.

Árbitro: Gustavo Correia (AFP)

              4.º árbitro: Bruno Costa

VAR: Hugo Miguel

GOLOS: 0-1, aos 16' por Iván Marcano; 1-1 aos 37', por Penetra e 1-2 aos 63' por Toni Martinez.

Iván Marcano passou a ser o defesa do FCP com mais golos apontados. 


 SINOPSE

            Triunfo incontestável da equipa comandada por Sérgio Conceição, contra uma formação que resistiu com determinação e bravura em todo o tempo de jogo à superior qualidade do Dragão. 

            O FC do Porto adiantou-se no marcador na sequência de um livre direto executado no flanco direito perto da linha de fundo, com a bola a passar sobre um aglomerado de jogadores em frente à baliza

aparecendo ao segundo poste Marcano a bater de cabeça para o golo.

Aos 37' o Famalicão empatou o resultado por intermédio de Penetra a desviar de Cláudio Ramos a bola vinda de uma assistência pelo centro da área. À vista desarmada o marcador partiu para a bola em clara posição de fora de jogo sancionado pelo árbitro e o seu auxiliar. Porém, o famigerado e polémico HUGO Miguel, chamou ao vídeo do relvado o árbitro Correia para que ele anulasse o lance por 3 cm do frame que ele escolheu, sem vergonha nem remorsos.

     Toni Martinez, aos 67' apontou o golo do triunfo portista na sequência de uma jogada de Galeno pelo flanco esquerdo, com desvio subtil do marcador para a baliza de L. Junior.

      A arbitragem em Portugal não tem qualidade suficiente para melhorar o nível dos jogos e a seriedade dos resultados. Há árbitros que se desorientam na aplicação das regras, agem sem critério e sem personalidade, deterioram o espetáculo assinalando faltas e faltinhas a esmo, quebrando o ritmo de jogo e a paciência dos atletas e espetadores. Está tão longe da praticada na Inglaterra como a verdade e isenção das ações praticadas pelos Hugos Migueis da portuguesa.

            Pepê, Otávio e Damaso, entre outros, foram o alvo preferido para apanhar a  "lenha" distribuída a rodos pelo relvado. Gustavo Correia deu roda livre aos lenhadores.

Remígio Costa


    

           

 



domingo, setembro 11, 2022

O QUE MEHDI TAREMI JOGA!!

 


Liga Portugal

6.ª jornada

Estádio do Dragão

Sábado, 20:30h - Noite de verão

44 109 espetadores

      Futebol Clube do Porto, 3 - Grupo Desportivo de Chaves, 0

                                           ao intervalo: 1-0

O FC Porto alinhou com: Diogo Costa, João Mário, Fábio Cardoso, David Carmo,Wendell, Pepê, Eustáquio, Matheus Uribe, Galeno, Taremi e Toni Martinez. Substituições: aos 60', João Mário, por Evanilson, Toni Martinez por André Franco e aos 75' Galeno por Veron; Pepê por Rodrigo Conceição e Taremi por Gonçalo Borges, aos 84' 84'. Não utilizados: Cláudio Ramos, gr., Pepe, Gruijc e Danny Damaso. Fábio Cardoso titular pela 1.ª vez no campeonato, e  André Franco ex-Estoril Prarai e Rodrigo Conceição (em estreia em competição interna).

Treinador: Sérgio Conceição

Disciplina. Uribe, aos 29', cartão amarelo.

Grupo Desportivo de Chaves alinhou com: Paulo Vítor, João Correia, Nelson Monte, Steven Vitória, Bruno Langa, Guima, João Menmdes, João Teixeira, Jonny Arriba, Hèctor Hernandez e Juninho. Substituições: Ricardo Guima por Hélder Morim, aos 54', Jonny Arriba por Luther Sing aos 65', Hernandez por Benny aos aos 83' e Juninho por Jô Baptista, aos 83'. Não utilizados: Gonçalo Pinto, gr-. Habib Sylla, Andro Cruz, Ponck e Queirós.

Treinador: Vítor Campos

Disciplina: Ricardo Guima, aos 28' e Nélson Monte aos 80', cartão amarelo.

Átbitros: António Nobre (AF Leiria); assistentes: Pedro Ribeiro e Sérgio Jesus. 4º árbitro, Anzhoni Rodrigues; VAR: André Narciso.

GOLOS: 1-0, aos 3' por Medhi TAREMI;

               2-0, aos 70' por Evanilson;

                3-0 aos 82' por André Franco.

 Figura do jogo: Medhi TAREMI.

                   

                    Sinopse da partida:

                    Atuação segura sem sobressaltos da equipa do Futebol Clube do Porto, que deixou no banco o central Pepe e estreou no campeonato Fábio Cardoso e André Franco,  não podendo  contar com Otávio por estar em recuperação de lesão contraída contra o Atlético de Madrid, perante um Desportivo de Chaves moralizado, confiante e ambicioso, lutador e muito apoiado por uma falange de apoio entusiasmada, disposto a discutir com o campeão em título o desfecho da partida, ao qual todavia a equipa de Sérgio Conceição não lhe concedeu uma única oportunidade inequívoca passível de bater Diogo Costa. Todos os jogadores do FCP utilizados como titulares conseguiram desempenhos de acordo com o seu valor não obstante ser notória a poupança de velocidade no ritmo de jogo para recuperar do esforço dado no jogo de Madrid, sendo que, com as substituições e com o jogo a caminho do termo, a bola ganhou velocidade no passe e na circulação.

                   Triunfo sem contestação nem sombras de condescendências estranhas ao futebol.

                   A arbitragem de António Nobre não contaminou a verdade do resultado. Pareceu, no entanto, conceder atenção personalizada excessiva quanto à forma de atuação de Taremi, quer no modo como disputava os lances quer na avaliação das faltas dos adversários sobre ele parecendo recorrer a dois pesos e duas medidas, sendo exemplo a "vista grossa" de um lance ocorrido aos 30' da partida quando Madhi TAREMI, foi claramente derrubado por João Teixeira quando conduzia a bola em direção à área do Chaves. Seria muito mau para a pobre arbitragem portuguesa que o honesto e pacífico artista da bola iraniano fosse objeto de um anátema sem sentido nem justificação, com vista a aliviar o terror que lhe votam os clubes rivais quando o veem pela frente.

domingo, setembro 04, 2022

GALO DE BARCELOS NO PRATO DA DIETA DO DRAGÃO

 

Liga Portugal

5.ª jornada

Estádio Cidade de Barcelos

8458 espetadores  (maioria portista)

                              Gil Vicente, 0 - Futebol Clube do Porto, 2

                                              Ao intervalo: 0-2 

GOLOS: 

Mhedi TAREMI, aos 41'

GALENO, aos 44'

Gil Vicente FC alinhou com: Andrew, Hackman, Lucas, Cunha, Rúben Fernandes, Adien Martin, Vítor Carvalho, Fujimoto, Aburjania, Bilel, Boselli e Fran Navarro.Substituições: Hackman por Tomás Araújo, Bilell por Danilo, Albujania por Tiba e Boselli por Kevin, todos no 2.º tempo, e Vítor Carvalho poe Matheus Bueno, aos 83'. Não utilizados: Kevin, gr., Mizuki, Henrique Gomes e Helder Santana.

Treinador: Ivo Vieira

O FC do Porto alinhou com: Diogo Costa, Pepê, Pepe, David Carmo, Wendell, Otávio, Uribe, Eustáquio, Toni Martinez, Taremi e Galeno. Substituições: Toni Martinez por Evanilson, aos 75', Taremi, por Veron, aos aos 75', Pepê, por João Mário, aos , aos 82', Galeno, por Gonçalo Borges, aos 82', Otávio, por Namaso, aos 90'. Não utilizados: Cláudio Ramos, gr., Marcano, André Franco e Bruno Costa.

Treinador: Sérgio Conceição.

 

Árbitros: João Pinheiro (AFB). Assistentes: Bruno Jesus e Luciano Maia. 4.º árbitro: Hugo Silva. VAR: Fábio Melo.

               

          Sinopse do jogo.

          Relativamente à jornada anterior, Sérgio Conceição fez cinco alterações na constituição da equipa inicial. Assim, chamou a jogo David Carmo, em estreia na prova e saiu Marcano, Wendell ocupou a posição de Zaidú, Eustáquio ocupou o lugar de Bruno Costa, Toni Martinez o de Evanilson e André Franco cedeu a posição a Galeno. No esquema habitual da equipa Sérgio colocou Pepê no lugar de João Mário, Wendell na posição de Zaidú, Eustáquio fez de Bruno Costa e Toni Martinez de Evanilso. Galeno desempenhou a posição habitualmente joga.

        Salvo os primeiros minutos da partida o domínio de jogo na primeira parte pertenceu ao FC do Porto que criou oportunidades de golo suficientes para garantir os três pontos em disputa, além das anulações pelo VAR de dois golos obtidos por Toni Martinez, aos 18' e 35' por pretensos fora de jogo.  No segundo período o jogo decorreu equilibrado com situações de golo para as duas formações, sendo relevantes para o Gil Vicente a que Diogo Costa defendeu com o peito e outra cujo remate terminou desenquadrado com a baliza. Na baliza do Gil, Taremi, Eustáquio e Evanilson, entre outros não conseguiram concretizar situações passíveis de êxito.

      A ousadia de Sérgio Conceição na alteração do quadro corrente das unidades habitualmente mais utilizadas foi bem sucedida, sendo mais notada a aceleração do jogo e a coesão da equipa e, no que respeita aos efeitos no plantel em geral a troca de alguns elementos na formação principal, um aviso e um estímulo para os que, nos bastidores, aspiram ser chamados à ribalta do palco.

      Obrigatório relembrar a jogada que terminou com o magnifico golo de Mhedi TAREMI, a qual principiou no lançamento de mãos de Diogo Costa, percorreu vários jogadores portistas na progressão até à entrada da área do Gil Vicente, sem que qualquer jogador local lhe tivesse tocado.

     A arbitragem de João Pinheiro não somou erros de vulto. Os jogadores de um modo geral não complicaram e não se verificaram perdas propositadas de tempo, até porque o resultado não se ajustava a demoras por parte dos jogadores. Foi um jogo sem casos de difícil resolução, e desta vez, o VAR terá julgado bem a anulação dos dois golos a Toni Martinez.

     Esta foi a 200ª vitória do nosso inigualável treinador, Sérgio Conceição. 

     Soma e segue.

        

 


segunda-feira, agosto 29, 2022

TURBILHÃO NO RIO AVE AFUNDOU O BARCO DO CAMPEÃO

 


Liga Portugal

4.ª jornada

Estádio dos Arcos, Vila do Conde

Espetadores: 3980

                                    Rio Ave, 3 - Futebol Clube do Porto, 1

                                              Resultado ao intervalo: 3-0

Golos: Rio Ave: Aziz, aos 22' e 43', Pedro Amaral, aos 33'. FC Porto: Toni Martinez, aos 90'+3.' Mhadi Taremi, aos 62', desperdiçou um penalti rematando com estrondo ao poste junto ao ângulo superior direito da baliza.

O FCP alinhou com: Diogo Costa, gr, João Mário, Pepe, Marcano, Zaidu, Bruno Costa, Uribe, Pepê, Otávio, Evanilson e Tharemi. Substituições: João Mário, por Gabriel Veron, Evanilson, por Toni Martinez, Bruno Costa, por Galeno e Marcano por André Franco, aos aos 71'; Taremi, por Namaso, aos 84'. Não utilizados: Cláudio Ramos, gr., David Carmo, Wendell e Eustáquio.

Árbitro: Tiago Martins (AFL); assistentes: Hugo Ribeiro e Nelson Pereira. 4.º árbitro: Bruno Vieira. VAR: Rui Costa e Carlos Martins.

            Sinopse do jogo.

            Primeiro tempo de inesperado (para muitos adeptos) domínio de jogo por parte do Rio Ave, perante uma impensável desconexão e apatia da equipa campeã nacional. Falhas graves inexplicáveis da defesa portista nos três golos sofridos, designadamente, de João Mário, Pepe e Iván Marcano.  Os vilacondenses aproveitaram sabiamente a péssima entrada na partida dos dragões, assumindo a supremacia no jogo usando velocidade de bola e movimentos rápidos coletivos, colocando no ataques grande número de elementos e retomando as posições defensivas após a conclusão de cada lance, a par de algumas excelentes exibições individuais dos seus jogadores. A equipa campeã em título mostrou-se incapaz de travar a superioridade dos rioavenses neste primeiro período, vindo a melhorar o desempenho global e coletivo no tempo complementar depois da profunda alteração nos elementos da equipa por parte de Sérgio Conceição, com efeitos visíveis na subida da produção de jogo, não sendo contudo suficientes para ultrapassar a diferença numérica  do resultado não obstante as situações de golo criadas mas falhadas, as quais, se concretizadas bastariam para alcançar triunfo folgado.

            A derrota, inesperada para a esmagadora maioria da massa associativa e dos simpatizante dos campeões nacionais é, contudo, um facto natural numa competição com ainda  trinta jornadas pela frente . Menos mal ter acontecido na fase inicial da prova porque dá tempo suficiente para corrigir o que pode ser melhorado. Ninguém melhor do que o génio e capacidade da equipa técnica e a experiência de um Presidente como o laureado vencedor Jorge Nuno Pinto da Costa  para colocar nos carris a máquina triunfadora da equipa do Dragão. Como sempre foi, é e será o meu leme, CONFIO.

            Arbitragem.

            Salvo um ou outro pormenor menos bem ajuizado e sem influência no resultado final, como sempre acontece em cada jogo, o desempenho do árbitro lisboeta Fábio Martins teve um desempenho sem erros graves, deixando apenas dúvidas o lance ocorrido  junto à  baliza dos locais, no qual Toni Martinez insistiu veementemente  para que a existência  ou não de irregularidade do jogador da casa fosse escrutinada pelo VAR. Em boa verdade o lance é muito confuso e as imagens transmitidas pouco ou nada esclarecedoras. In dubio pro reo.

Remígio Costa 

domingo, agosto 21, 2022

NOITE DE SÃO DRAGÃO, NO FC do PORTO, 3 - Sporting CP, 0

 


 I Liga

3.ª jornada

Estádio do Dragão

Espetadores: 49430, lotação esgotada

Sábado, 20.08.2022

                   Futebol Clube do Porto, 3 - Sporting Clube de Portugal, 0

                                                           Ao intervalo: 1-0

Marcadores: Evanilson, 42', Uribe, penalti, 78', e Galeno, 86', penalti.

O FCP alinhou com: Diogo Costa, João Mário, Pepe, Marcano, Zaidu, Bruno Costa, Uribe, Otávio, Pepê, Evanilson e Taremi. Entraram: aos 72', Galeno, por Taremi, aos 72' Eustáquio, por Bruno Costa, aos Evanilson, por Toni Martinez, aos 87', Zaidu, por Wendell e Pepê por Veron. Não utilizados: Cláudio Ramos, gr, David Carmo, André Franco e Damaso.

Treinador: Sérgio Conceição

O SCP alinhou com: Adán, Luís Neto, Coates, Gonçalo Inácio, Pedro Porro, Ugarte, Morita, Mateus Reis, Trincão, Edwards e Pedro Gonçalves. Substituições: Morita, por Nuno Santos, aos 70', Luís Neto, por Rochinha aos 70', Mateus Reis, por St, Juste, aos 78', Edwards, por Fatawa, aos 79' e Ugarte por Esgaio, aos 91', não utilizados: Franco Israel, gr., Nazinho, Mateus Fernandes e Rodrigo Riberiro.

Treinador: Rúben Amorim.

 


                                                 DESTAQUES DO JOGO

     - Futebol emocionante rijamente disputado, por vezes demasiado contundente por parte de elementos da equipa visitante, com situações de oportunidades de golo flagrantes nas duas balizas, em maior número e melhor concretizadas pelos Dragões.

     - Exibição global de bom nível da equipa da casa que superou no maior tempo de jogo o adversário justificando sem reservas a vitória.

     - Destaque para as exibições impecáveis do guarda-redes Diogo Costa, e dos jogadores de campo Uribe, Otávio, Pepê, Evanilson, Taremi e Galeno, sem desprimor para os demais elementos que colaboraram, com mais ou menos tempo de jogo, no excelente trabalho da equipa e deram contributo importante  para o resultado final.

     - Grande entrega ao jogo da equipa leonina que se deu à luta até ao limite pelo melhor resultado tendo podido, com maior eficácia e discernimento, atenuar a pesada derrota sofrida. Coates, Inácio, Morita, Edwards e Pedro Gonçalves, disfarçaram o improvável fraco rendimento neste confronto de Porro, Matheus Reis, Neto e até Trincão, capazes de noutras circunstâncias dar mais ao jogo e à equipa. Surpreendente a toada excessivamente agressiva da equipa leonina, da qual não tiraram qualquer proveito, antes pelo contrário. A competência do trabalho até agora realizado do (ainda) jovem treinador Rúben Amorim está plasmado no modo como tenta superar o desfalque que o plantel sofreu, designadamente, no miolo da equipa onde a carência de um médio com classe para assumir as rédeas do jogo é incontornável. O ónus da pesada derrota não lhe pode ser atribuído. Apesar deste desaire, o SCP está longe da exclusão do lote de forte candidato ao título.

    - A derrota na terceira ronda da prova e a diferença pontual de cinco pontos do primeiro lugar não têm significado desastroso quanto às aspirações ao título havendo ainda pela frente trinta e uma jornadas a cumprir. Esta realidade vale para os sportinguistas no desaire como para os que seguem agora à frente e jogam para o título FCP e SLB, nos triunfos até agora obtidos.


 

      O árbitro Nuno Almeida, "à antiga portuguesa" com Hugo Miguel e Tiago Martins, à mesa, à sombra da bananeira.

   - Ninguém me convence, seja quem for que o tente, que a arbitragem do calejado algarvio Nuno Almeida foi excelente e controlou o comportamento das equipas. Se conseguiu que o jogo não descambasse num conflito idêntico à guerra da Ucrânia em que Putin faz de vilão para uns e outros não, só foi conseguido à custa dos prejuízos causados à equipa portista. A título de exemplo, a entrada de Neto ao tendão de Aquiles a Otávio aos 7' de jogo, que nem falta mereceu do árbitro, daria na Inglaterra e em qualquer campeonato do mundo, expulsão sem apelo do faltoso; aos 15' foi Ugarte a tentar atirar Otávio para a cama de um hospital, denunciando uma premeditação de tirar do campeonato um elemento fulcral da equipa portista. Mas há mais: Coates deu uma sapatada num jogador do FCP com o jogo parado, uma criança "apanha-bolas" foi empurrado com a cabeça fora da linha quando se aprestava a devolver a bola ao relvado sem que um elemento sequer da equipa de arbitragem tivesse visto, mais um penalti tivesse ficado por marcar por mão na bola dentro da área, um golo anulado a Veron, que seria o quarto do score, com base numa possível falta que ninguém descortinou a não ser que estivessem a espiar o banco de suplentes do FCPorto para apanhar o Sérgio Conceição com a boca aberta para ser punido mais uma vez com mais um cartão. Apenas, isto, para não ir mais longe.

   


Remígio Costa

    

 

       

segunda-feira, agosto 15, 2022

SABIA-SE DIFÍCIL MAS NÃO TANTO

 

                                                           IVÁN MARCANO

I Liga

Estádio do FC Vizela 

2.ª Jornada - 2022.08.14 (Domingo)

Tempo: sol e calor

4679 espectadores

                              FC Vizela, 0 - Futebol Clube do Porto, 1

                                            Golo de Ivan Marcano, aos 90'

              A previsibilidade de ser uma vitória difícil de obter por parte do Futebol Clube do Porto, confirmou-se. O FC Vizela bateu-se de princípio ao fim da partida pelo melhor resultado possível, tendo soçobrado apenas no último minuto do tempo regulamentar (90'), na sequência de um pontapé de canto.

             A equipa do FC do Porto não produziu a exibição coletiva que, teoricamente, tem condições para alcançar. Tendo, embora, a equipa de Sérgio Conceição entrado no jogo com serenidade e manifesta confiança, viu os comandados de Álvaro Pacheco a subir de rendimento na recuperação e trato da bola e a criar dificuldades à defesa à defesa do campeão nacional em título em jogadas rápidas de contra ataque. Ao ataque, os avançados portistas não logravam criar grandes situações para visar a baliza Buntic com sucesso sendo as investidas anuladas pela defesa contrário no momento do remate ou saiam desenquadrados com a baliza.

            Na segunda parte o Sérgio tudo fez para desbloquear o rendimento da equipa e de alguns dos seus componentes, através de substituições adequadas às circunstâncias negativas da primeira fase da partida. Entrou Otávio e saiu Uribe, prematuramente desgastado, Gabriel Veron substituiu Danny Damaso, lutador mas inconsequente. A seguir, Gruitc cedeu a posição a Eustáquio, e Toni Martinez a de Evanilson, e João Mário cedeu o lugar a Galeno. O assalto à muralha vizelense agilizou-se, contudo, os visados não cediam e aguentavam a virgindade da sua baliza, atrevendo-se de quando em vez a invadir as hostes defensivas azuis e brancas, neste jogo de cor amarela das camisolas alternativas. E, numa delas, ai meu Deus, que susto! valeu o falhanço do jogador do Vizela ao chutar a relva onde a bola já lá não parava. Na frente, a ofensiva acelerava por ação de Galeno, ao qual era portador da gazua para violar o cofre, o que veio acontecer (finalmente!), decorria o último minuto regulamentar, no remate de cabeça do central portista Iván (o terrível) MARCANO, a pôr fim à dúvida e expetativa dos apaixonados adeptos portistas e não apenas porque tiveram que apanhar as canas dos foguetes da festa azul e branca.

           Venceu quem mereceu, porque o resultado o favoreceu, ficou o excelente Vizela com o travo amargo de boca porque perdeu, esperando eu, e os que perfilham do mesmo pensamento, que, doravante, nenhum outro Clube deste campeonato que venha jogar a Vizela de lá saia sem a tromba de um elefante a roçar o chão.

           FCP, alinhou com: Diogo Costa, João Mário, Pepe, Iván Marcano, Zaidú, Matheus Uribe, Gruitjc, Pepê, Danny Damaso, Evanilson e Mhedi Taremi. Entraram: Otávio, por Uribe, Gabriel Veron, por Namaso, 2.ª parte, Eustáquio, por Grujtc, e Evanilson por Toni Martinez, aos 61', e Galeno por João Mário, aos 67'. Não utilizados: Cláudio Ramos, David Carmo, Wendell e André Franco.

           Equipa de arbitragem: Fábio Veríssimo (AF Leiria), assistentes Pedro Martins e Nuno Manso; 4.º árbitro, João Gonçalves; VAR, Gustavo Correia.

          Arbitragem ao nível do que é usual no Veríssimo; nível fraco. Não revelou critério uniforme na marcação de faltas e uso do cartão amarelo, tendo como erro maior o ter deixado sem punição uma falta dentro da área do Vizela em que o defesa meteu, deliberadamente e convictamente, o braço no pescoço de Toni Martinez, derrubando-o. Um lance ocorrido na primeira parte em que Pepe cortou de cabeça um lance sem atingir o jogador do Vizela, foi penalizado com cartão amarelo. Apenas (mais) um erro.

          Ah!, e não esqueceu o cartãozinho para o Sérgio, o insubmisso beligerante contumaz do norte, o vilão para os árbitros (in)competentes.

RC




domingo, agosto 07, 2022

MALHEIRO E MOTA BATE A BOTA COM A PERDIGOTA

 

                                        Mhedi TAREMI, dois jogos dois troféus

 Liga Bwin

1.ª jornada

2022.08.06

Estádio do Dragão

Espetadores: 46 309  

                                     Árbitro: Hélder Malheiro, AF Lisboa

                                     Assistentes: José Luzia e Hugo Coimbra

                                     4.º árbitro: Ricardo Baixinho

                                     VAR. Bruno Esteves

                                      Folha de serviço: cartões amarelos: Uribe, aos 28', Joel Tagueu, 28', Sérgio Conceição, 32', Marcano, 35' Teles, 78' 3e Galeno, 87'. Cartão vermelho: elemento da equipa de Sérgio Conceição

                   Desempenho: Sofrível

                   -Foi  notório no desempenho de Manuel Mota no jogo realizado no estádio da Luz contra o Arouca, ficou claro e evidente no Dragão no confronto com o Marítimo onde esteve o Malheiro: estes árbitros (ainda) não digeriram as recomendações que lhes foram comunicadas pela tutela, com as quais se pretende disciplinar, no banco e no relvado, os principais protagonistas do jogo da bola. Quer o Mota, de Vila Verde (Braga), quer o Malheiro da capital, afinaram pelo mesmo diapasão: critério ditatorial aleatório, numa mão a cartilha das regras, a outra no bolso para sacar cartões! Juízes? Se fossem, ao menos, oficiais de diligências. Claramente, não estão preparados. Usam o poder de punir como se fosse absoluto e supremo, num estilo de agente de autoridade rural dos tempos da maria cachuça. Não veem os decisores como agem os árbitros ingleses, não aprendem (de borla) com os melhores! Se o modelo e os seus seguidores não mudarem a rota, o futebol-espetáculo continuará a ser um mito em Portugal.

                    - Momento ridículo da arbitragem do Malheiro:

                      Aconteceu aos 35': Diogo Costa, g.r., com a bola nas mãos, pretende lançá-la rapidamente para início de contra ataque, pontapeando-a; fora da área alguns metros à frente, o jogador Tadeu, do Marítimo, levanta ostensivamente os braços e trava o percurso da bola, cometendo uma falta  clara e inequívoca, punível com cartão amarelo; Marcano, ao lado, reclama atuação do árbitro. Perante o espanto de todo o Estádio, o Malheiro, rapa do bolso o amarelo para o defesa do FCP e esquece o infrator do Marítimo, o qual, teria que ser expulso por duplo amarelo, punido por falta anterior (28')

                        E esta, hein?

                 

                        Futebol Clube do Porto, 5 - CD Marítimo, 1

                                                         (Intervalo: 3-0)

Jogaram: FCPorto: Diogo Costa, g.r., João Mário, Pepe, Marcano, Zaidu, Gruijc, Uribe, Pepé, Evanilson, Danny Damaso e Taremi. Substituições: Uribe, por Eustáquio aos 67', Danny Damaso, por Toni Martinez, aos 67', Evanilson, por Galeno, aos 67', Pepê Gonçalo Borges, aos 79', Taremi, por Veron aos 79'. Jogadores não utilizados: Cláudio Ramos, g.r., Fábio Cardoso, Wendell e Bruno Costa.

Golos: 1-0, Taremi, 12', 2-0, Evanilson, 40',3-0, aos 42', Taremi, 4-0, aos 68', Marcano, 5-0, aos 76' Toni Martinez, e 5-1, aos 88', Cláudio Winck.

MVP - Mhedi TAREMI.

                 Sobre o jogo do Dragão:

                          Triunfo inquestionável no 2001 confronto do FC do Porto no consulado do Presidente dos Presidentes Jorge Nuno de Lima PINTO DA COSTA. 

                          Dez minutos iniciais de ligeira apatia e ajustamentos prontamente corrigidos a partir do banco não ofuscaram oitenta e seis de domínio do jogo e mérito no alcance da manita, a qual poderia ter sido substancialmente mais dilatada até, pelo menos, à segunda.

                         Bons auspícios para a defesa e renovação do título, para a equipa que tem Sérgio Conceição como treinador, e duas mãos recheadas de atletas de valor. 

          Remígio Costa